Laudo de Painéis Pré fabricados NBR 17036

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Nome Técnico: Elaboração Relatório Técnico Painéis pré-fabricados de Chapas Cimentícias - NBR 17036 Requisitos e Métodos de Ensaios

Referência: 185405

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Laudo de Painéis Pré fabricados NBR 17036
O objetivo do Relatório Técnico Painéis pré-fabricados de Chapas Cimentícias conforme NBR 17036 Requisitos e Métodos de Ensaios, estabelece os requisitos e os métodos de ensaio no meio ambiente da indústria da construção, assim como as condições de aceitação dos painéis pré-fabricados de chapas cimentícias sem amianto, tipo sanduíche, com elemento interno aderido, composto por material diferente do material externo.

O que é Chapa Cimentícia?
A chapa cimentícia é um produto resultante de processamento industrial de cimento Portland ou outros ligantes hidráulicos, agregados, adições ou aditivos com reforço de fibras, fios, filamentos ou telas, com exceção de fibras de amianto. Já os painéis pré-fabricados de chapas cimentícias são compostos tipo sanduíche, sendo as partes externas de chapas cimentícias e o núcleo aderido, de qualquer outro material diferente do material externo.

Como deve ser a Execução do Ensaio conforme NBR 17036?
Os corpos de prova devem ser ensaiados conforme o esquema da Figura 6. Corpos de prova com outros vãos podem ser ensaiados, desde que sejam mantidas as proporções de posicionamento dos apoios superiores em relação ao novo vão adotado.
O ensaio de resistência à tração na flexão deve ser realizado seguindo a montagem dos painéis na aplicação, com os suportes de carregamento perpendicular ao comprimento do painel para a Indústria da construção.
Para núcleos de características homogêneas. por exemplo, EPS, poliuretano e similares, ou, quando permitir a instalação em ambos os sentidos, os corpos de prova devem ser ensaiados também com o carregamento paralelo ao comprimento:
a) a velocidade de carregamento deve ser controlada de modo a obter uma taxa de deformação máxima de 2 mm/min; zerar os registros;
b) antes do ensaio, aplicar um carregamento inicial de (500 ± 50) N para painéis estruturais ou (5,0 0,5) % do valor de ruptura esperado para painéis não estruturais. Ao atingir o valor de carga definido. manter o carregamento por 5 min. Liberar o carregamento e retornar à posição inicial;
c) em cada carregamento deve ser registrada a carga (P). a deformação sob carga (de) e a respectiva deformação após liberação da carga (dl), referindo-se esta última como “Deformação Permanente’. Zerar os registros e iniciar o ensaio;
d) definir o número de incrementos baseado na carga de ruptura esperada de modo a obter um mínimo de dez pontos de dados:
e) aplicar o primeiro carregamento predefinido, manter por 5 min e registrar a carga e a deformação correspondente. Retornar à posição inicial e registrar a deformação após liberação da nova carga:
f) repetir o procedimento de 7.1.2.1.4-e) para os carregamentos subsequentes (segundo, terceiro, quarto e assim sucessivamente);
g) na sequência em que ocorrer o primeiro dano, registrar a carga aplicada e as respectivas deformações como –“Primeiro Dano”. Retomará posição original;
h) retirar os instrumentos de medição de deformação. Aplicar o carregamento até se verificar a carga máxima Registrar como a carga de ruptura;
i) repetir o ensaio em todos os corpos de prova e elaborar o gráfico de tensão-deformação de todos os corpos de prova e o gráfico da curva média:
j) para cada corpo de prova, identificar a Resistência de serviço (Rs), o Deslocamento-limite de serviço (D/s). a Resistência última (RJ e o Deslocamento último (OU) na ruptura á flexão. organizando os valores em ordem crescente e registrando em ordem numérica (1. 2. 3 até ri);
k) elaborar separadamente a curva média a partir das médias dos valores de carregamento e deformação.