Curso Máquina Injetora
Nome Técnico: Curso Aprimoramento Como Executar Manutenção Preventiva, Corretiva e Controlada/Preditiva de Máquina Injetora
Referência: 20643
Curso Máquina Injetora
O objetivo do Curso de Máquina Injetora é trazer os conhecimentos aos participantes para aprimorar seus conhecimentos em relação a melhorias nos processos, redução de ciclo e no aprimoramento da qualidade das peças produzidas. A fim, de trazer entendimento perfeito do processo de injeção que levará a produções sem rejeitos.
O que é a Máquina Injetora?
A Máquina injetora é composta por um conjunto eletromecânico, formado de duas principais partes mecânica: conjunto do fechamento e conjunto da injeção, o conjunto do fechamento é composto por: Subconjuntos, fechamento e extração.
Subconjunto – O subconjunto da injeção é composto pela injeção e a unidade de injeção.
Fechamento – O fechamento é responsável por receber a ferramenta de moldagem por injeção, geralmente chamada de molde.
Extrator – O Extrator é responsável por executar a expulsão da peça para fora do molde após o processo de injeção.
Ainda existem alguns subconjuntos no conjunto do fechamento da máquina injetora, denominados, extratores pneumáticos, machos hidráulicos e pneumáticos e outros que auxiliam em alguns processos de moldagem que exijam recursos específicos.
O processo de injeção é responsável por coletar a matéria prima, na maioria das vezes granulada (polímero), e transformá-la em plástico liquefeito, e na sequência, injetar tal matéria prima para dentro do molde.
Estrutura da Máquina Injetora:
Funil: onde as matérias-primas são inseridas;
Barril: para transportar os materiais até a unidade de aquecimento;
Aquecedor: que derrete o material em líquido;
Bocal: para bombear o líquido dentro do molde;
Unidade de ajuste: para solidificar a forma;
Ejetor: para expulsar o produto acabado;
Tipos de Manutenção:
Manutenção Corretiva;
Manutenção Corretiva Planejada;
Manutenção Corretiva Não Planejada;
Manutenção Preventiva;
Manutenção Preventiva Sistemática;
Manutenção Preventiva Periódica;
Manutenção Preditiva;
Manutenção Detectiva;
Manutenção Produtiva Total (TPM);
Manutenção Autônoma (Jishu Hozen);
Manutenção de Quebra;
Manutenção de Parada;
Manutenção baseada no tempo.
- Certificado
- Carga horária: 40 Horas
- Pré-Requisito: Alfabetização
MODALIDADES
ASSÍNCRONAS E SÍNCRONAS
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
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Curso Máquina Injetora
Especificações e Requisitos:
Pesos;
Intervalo da Temperatura de Operação;
Sistema Elétrico;
Requisitos do Controlador;
Resistências do Bico;
Resistências do Manifold;
Fios Sobressalentes do Termopar;
Oscilação de Energia;
Conexões;
Requisitos Gerais do Ar Comprimido;
Ar Limpo e Seco;
Especificações do Torque;
Preparação:
Configuração do Sistema
Configuração do Bico Térmico;
Configuração de Bico Valvulado Pneumático;
Recomendações para o Desempenho Ideal do Bico Valvulado;
Içamento e Manuseio;
Entendendo o Ângulo de Ataque Especificações do Olhal de Içamento;
Içamento de Conjunto de Câmara Quente;
Métodos de Montagem;
Fixação Direta por Parafusos;
Fechamento Sistemas de Trocadores de Molde Rápidos e Fixação por Grampos;
Placa de Identificação;
Preparação;
Montagem: procedimentos de Montagem;
Montagem Geral;
Sistema “Stack” de Bico Térmico e de Bico Valvulado;
Sistema de Duplo Apoio;
Montagem das Placas do Manifold;
Montagem das Pilhas de Bicos;
Montando Isoladores de Apoio para Sistemas de Bico Térmico;
Instalação das Buchas do manifold em Sistemas Ultra 350
(Somente em Aplicações de Passo Apertado);
Instalação do Canal de Entrada de Transferência para Sistemas de Duplo Apoio 14;
Instalação dos Manifolds em Cruz;
Medição:
Medição da Pré-Carga para Sistemas de Bico Térmico;
Medida da Folga a Frio em Sistemas de Duplo Apoio;
Montagem das Hastes da Válvula e Pistões;
Instalação da Vedação Duplo Delta;
Montagem da Barra de Entrada do Molde;
Montagem do Adaptador da Barra de Entrada do Molde;
Montagem e Instalação da Barra Principal de Entrada do Molde;
Montagem da Bucha Antigotejamento;
Montagem da Bucha de Retenção de Esfera;
Montagem das Placas de Fechamento, de Ar Central e de Injeção;
Montagem dos Conjuntos do Bico de Injeção e Resistência;
Conjunto para Sistemas de Bico Térmico;
Montagem de uma Resistência HTM para Sistemas Ultra;
Montagem de uma Resistência do Bico HTM para Sistemas Ultra 500;
Montagem de uma Resistência;
Montagem de uma Resistência Bimetálica;
Conjunto para Sistemas de Bico Valvulado;
Montagem de uma Resistência HTM para Sistemas Ultra;
Montagem de uma Resistência Bimetálica;
Testando as Resistências dos Bicos;
Montagem dos Limitadores de Queda 4-65;
Instalação, Inicialização e Operação:
Instalação do Anel de Fixação e da Guia da Barra de Entrada do Molde;
Instalação do Manifold Aquecido;
Instalando as Placas de Cavidade;
Inicialização e Operação;
Conceitos básicos de pressões e tempos;
Alimentador, cilindro, resistências elétricas;
Matérias-primas (MP);
Preparador MP;
Uso do Recuperado;
Instalação da Câmara Quente;
Orientações de Inicialização e Operação;
Procedimento de Inicialização;
Manutenção:
Solução de Problemas;
Manutenção Periódica;
Manutenção Mensal;
Manutenção Corretiva, Preditiva, Preventiva e Detectiva;
Procedimentos de Instalação;
Ferramentas da Câmara Quente;
Torquímetros do Bico de Injeção;
Ferramentas;
Soquetes de Bico de Injeção Padrão;
Ferramentas para Descascar o Fio do Termopar;
Remoção da Câmara Quente da Máquina;
Remoção da Placa do Manifold de Injeção;
Retirada da Placa de Ar Central;
Limpeza de Vazamento pelos Orifícios de Drenagem;
Remoção de Bicos de Injeção em Sistemas de Bico Térmico;
Remoção para Sistemas;
Remoção dos Bicos de Injeção dos Retentores do Bico;
Instalação de Bicos de Injeção em Sistemas de Bico Térmico;
Instalação em Sistemas;
Instalação para Sistemas Câmaras Quentes;
Limpeza e Inspeção dos Bicos de Injeção;
Coxins de Apoio e Cilindros do Pistão;
Substituição dos Coxins do Isolador de Apoio para Sistemas de Bico Térmico;
Remoção dos Isoladores do Bico de Injeção;
Limpeza do Detalhe do Canal;
Instalação dos Isoladores do Bico de Injeção;
Instalação Alternativa dos Isoladores do Bico de Injeção;
Retirada da Membrana do Orifício Isolante;
Resistências do Bico;
Substituição da Resistência do Bico de Cobre de Sistemas;
Substituição da Resistência do Bico HTM;
Inspeção e Limpeza do Manifold;
Instalação de um Manifold em um Sistema de Duplo Apoio;
Remoção da Resina da Câmara Quente;
Limpeza e Inspeção da Placa;
Assistência;
Retirada dos Alojamentos dos Bicos;
Inspeção e Limpeza dos Alojamentos dos Bicos;
Retirada da Barra de Entrada do Molde;
Substituição da Bucha Antigotejamento;
Remoção das Hastes da Válvula e Pistões;
Termopares;
Como selecionar a máquina injetora corretamente a partir de um determinado molde:
Como calcular a força de fechamento
Como estimar a pressão no molde
Como calcular a capacidade de injeção e de plastificação
Como estimar o perfil de velocidade inicial e o perfil escalonado
Como verificar a abertura total das colunas em função das características do molde
Como calcular a refrigeração necessária para o ciclo e para a peça
Exercício prático de cálculo
Informações Gerais:
Ferramentas Especiais Necessárias;
Considerações para os Moldadores;
Lista de Verificação Antes da Inicialização;
Procedimento de Inicialização;
Manutenção;
Remoção da Barra de Entrada Bipartida do Molde;
Substituindo as Resistências e Termopares;
Peças Necessárias;
Procedimento;
Solução de Problemas.
Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
Ensaios Elétricos NR 10;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Checklist Diário;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar a inserção de normas, leis, decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, sendo relacionados ou não ao escopo de serviço negociado, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as legislações, conforme estabelecido nas mesmas.
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Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
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Curso Máquina Injetora
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção específicos das atividades que serão exercidas.
Requisitos para ministrar parte prática Treinamentos de manutenção de máquina ou Equipamento
Máquina ou Equipamento totalmente desmontado mecanicamente;
Motor na bancada totalmente desmontado incluindo sistema de embreagem;
Ferramentas para montagem e desmontagem de motores e peças mecânicas, de arrefecimento e da embreagem;
Conhecimentos mínimos de mecânica e elétrica;
Óleo lubrificante para motor e fluído hidráulico para embreagem bem como fluído para sistema de arrefecimento;
Manual de Instruções Técnica do motor da máquina ou equipamento;
Manual de Instrução Técnica de Manutenção da Máquina ou Equipamento;
O Equipamento deverá estar sem as rodas, ou material rotante (esteira) apoiado em cavalete;
O Teste final será aplicado no momento do encerramento do treinamento;
Será aplicado no final dos estudos teóricos pela Plataforma EAD a Avaliação Teórica.
Procedimentos: Somente quando Contratado Treinamento Prático de Manutenções:
O treinamento deverá obrigatoriamente ser acompanhado pelo Supervisor da área de manutenção como aluno cortesia, incluindo seu teste final assim como os demais.
Não será permitido o aluno sair do momento do treinamento em hipótese alguma.
O tempo de treinamento prático será após as revisões do treinamento teórico e testes finais.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Certificado: Será expedido o Certificado para cada participante que atingir o aproveitamento mínimo de 70% (teórico e prático) conforme preconiza as Normas Regulamentadoras.
Critérios dos Certificados da Capacitação ou Atualização:
Nossos certificados são numerados e emitidos de acordo com as Normas Regulamentadoras e dispositivos aplicáveis:
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica);
Nome completo do funcionário e documento de identidade;
Conteúdo programático;
Carga horária; Cidade, local e data de realização do treinamento;
Nome, identificação, assinatura e qualificação do(s) instrutor(es);
Nome, identificação e assinatura do responsável técnico pela capacitação;
Nome e qualificação do nosso Profissional Habilitado;
Especificação do tipo de trabalho;
Espaço para assinatura do treinando;
Informação no Certificado que os participantes receberam e-book contendo material didático (Apostila, Vídeos, Normas etc.) apresentado no treinamento.
Evidências do Treinamento: Vídeo editado, fotos, documentações digitalizadas, melhoria contínua, parecer do instrutor: Consultar valores.
Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100% EAD (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 – NR 01 – Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Clique aqui
A justificativa da relação Preço e Valor:
A precificação de qualquer serviço exige expertise relacionada ao mundo dos negócios e o conceito de Valor é qualitativo, diretamente ligado ao potencial de transformação existente naquele conteúdo. O serviço tem mais valor quando tem conhecimento e segredos profissionais agregados e o preço é uma variável consequente do valor, cujo objetivo é transmiti-lo em números. Assim, quanto maior for o valor agregado ao conteúdo, maior será o seu preço justo. Portanto, não autorizamos a utilização de nossas Propostas como contraprova de fechamento com terceiros de menor preço, ou de interesse secundário, Qualidade, Segurança, Eficiência e Excelência, em todos os sentidos, são os nossos valores.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
Curso Máquina Injetora
Saiba Mais: Curso Máquinas Injetoras
NR-12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
ANEXO IX
Injetora de Materiais Plásticos
Para fins de aplicação deste Anexo considera-se injetora a máquina utilizada para a fabricação descontínua de produtos moldados, por meio de injeção de material no molde, que contém uma ou mais cavidades em que o produto é formado, consistindo essencialmente na unidade de fechamento – área do molde e mecanismo de fechamento, unidade de injeção e sistemas de acionamento e controle.
1.1 Definições aplicáveis:
a) máquina injetora hidráulica: máquina injetora em que os acionamentos dos eixos são executados por circuito de potência hidráulico, composto por motor elétrico, bomba hidráulica e cilindro hidráulico;
b) área do molde: zona compreendida entre as placas, onde o molde é montado;
c) mecanismo de fechamento: mecanismo fixado à placa móvel para movê-la e aplicar a força de fechamento;
d) força de fechamento: força exercida pelo conjunto cilindro de injeção e rosca sobre a peça de plástico que se solidifica dentro do molde de uma injetora, que garanta sua alimentação com material adicional enquanto ela se contrai em função da solidificação e resfriamento;
e) unidade de injeção: unidade responsável pela plastificação e injeção do material no molde por meio do bico;
f) injeção: transferência da massa do cilindro de injeção para o molde, processo cíclico em que um material amolecido por calor é injetado dentro de um molde sob pressão, que se mantém até que o plástico tenha endurecido suficientemente para ser ejetado do molde;
g) circuito de potência: circuito que fornece energia para operação da máquina;
h) máquina injetora carrossel – rotativa: máquina com duas ou mais unidades de fechamento, montadas em carrossel móvel, na posição vertical ou horizontal, vinculadas a uma ou mais unidades de injeção fixas;
i) máquina injetora multi-estações com unidade de injeção móvel: máquina com unidade de injeção móvel vinculada a duas ou mais unidades de fechamento fixas;
j) máquina injetora com mesa porta-molde de deslocamento transversal: máquina projetada para conter uma ou mais partes inferiores do molde fixadas a uma mesa porta-molde de deslocamento transversal, que vincula a parte inferior do molde por meio de movimento de deslocamento ou rotação da mesa, à parte superior e à unidade de injeção;
k) máquina injetora elétrica: máquina injetora em que os acionamentos dos eixos são executados por atuadores elétricos – servomotores;
l) motor elétrico: qualquer tipo de motor que usa energia elétrica, como servomotor ou motor linear;
m) unidade de controle do motor: unidade para controlar o movimento, o processo de parada e interrupção de movimento de um motor elétrico, com ou sem dispositivo eletrônico integrado, tais como conversor de frequência e contator;
n) eixo elétrico: sistema composto por um motor elétrico, uma unidade de controle motor e os contatores adicionais;
o) estado de parada: condição no qual não há movimento de uma parte da máquina com um eixo elétrico;
p) estado de parada segura: estado de parada durante o qual medidas adicionais são tomadas para evitar disparo inesperado;
q) parada: desaceleração de um movimento de uma parte da máquina até que o estado de parada seja alcançado;
r) parada segura: parada durante a qual medidas adicionais são tomadas para evitar interrupção perigosa de movimento;
s) entrada de comando de segurança monitorada: entrada de uma unidade de controle do motor usada para interrupção do fornecimento de energia para o motor do eixo elétrico;
t) equipamento periférico: equipamento que interage com a máquina injetora, por exemplo, manipulador para retirada de peças, equipamento para troca de molde e presilhas de fixação automática do molde.
1.2 Requisitos específicos de segurança nas zonas de perigo das injetoras.
1.2.1 Perigos relacionados à área do molde.
1.2.1.1 O acesso à área do molde onde o ciclo é comandado, ou frontal, deve ser impedido por meio de proteções móveis intertravadas – portas, dotadas de duas chaves de segurança eletromecânicas monitoradas por interface de segurança, atuando na unidade de comando de tal forma que a falha em qualquer um dos dispositivos de intertravamento ou em sua interligação seja automaticamente reconhecida e ainda seja impedido o início de qualquer movimento posterior de perigo, conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens subsequentes desta Norma.
1.2.1.1.1 Quando utilizadas chaves de segurança magnéticas, eletrônicas codificadas ou optoeletrônicas, entre outras sem atuação mecânica, pode ser adotada apenas uma chave para o intertravamento, devendo o monitoramento ser mantido por interface de segurança. 1.2.1.2 Além do disposto no subitem
1.2.1.1 deste Anexo, a proteção frontal deve atuar no circuito de potência por meio de uma válvula monitorada ou, de maneira indireta, por meio de duas chaves de segurança eletromecânicas monitoradas por interface de segurança, exceto para as máquinas injetoras elétricas.
1.2.1.2.1 Quando utilizadas chaves de segurança magnéticas, eletrônicas codificadas ou optoeletrônicas, entre outras sem atuação mecânica, pode ser adotada apenas uma chave para essa função, mantendo-se o monitoramento por interface de segurança.
1.2.1.3 Quando utilizadas chaves de segurança magnéticas, eletrônicas codificadas ou optoeletrônicas, entre outras sem atuação mecânica, pode ser adotado apenas um dispositivo de intertravamento, monitorado por interface de segurança, para o atendimento de cada um dos subitens 1.2.1.1 e 1.2.1.2 deste Anexo.
1.2.1.4 O acesso à área do molde onde o ciclo não é comandado, ou traseira, deve ser impedido por meio de proteções móveis intertravadas – portas, dotadas de duas chaves de segurança eletromecânicas monitoradas por interface de segurança, que atuem no circuito de potência, e desliguem o motor principal.
1.2.1.4.1 Quando utilizadas chaves de segurança magnéticas, eletrônicas codificadas ou optoeletrônicas, entre outras sem atuação mecânica, pode ser adotada apenas uma chave para essa função, mantendo-se o monitoramento por interface de segurança.
1.2.5.1 Deve existir proteção na área de descarga de peças, de modo a impedir que segmentos corporais alcancem as zonas de perigo, conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma.
1.2.1.6 As proteções móveis devem ser projetadas de modo que não seja possível a permanência de uma pessoa entre elas e a área do molde. 1.2.1.6.1 Caso seja necessária a permanência ou acesso de todo o corpo entre as proteções e a área de movimento perigoso ou dentro da área do molde, devem ser atendidos os subitens de 1.2.6.2 a 1.2.6.3.5 deste Anexo
1.2.1.7 Deve ser instalado dispositivo mecânico de segurança autorregulável, de tal forma que atue independente da posição da placa, ao abrir a proteção – porta, interrompendo o movimento dessa placa sem necessidade de qualquer regulagem, ou seja, sem regulagem a cada troca de molde.
1.2.1.7.1 A partir da abertura da proteção até a efetiva atuação da segurança, é permitido um deslocamento da placa móvel, de amplitude máxima igual ao passo do dispositivo mecânico de segurança autorregulável.
1.2.1.7.2 O dispositivo mecânico de segurança autorregulável deve ser dimensionado para resistir aos esforços do início do movimento de fechamento da placa móvel, não sendo sua função resistir à força de fechamento.
1.2.1.7.3 Ficam dispensadas da instalação do dispositivo mecânico de segurança autorregulável as máquinas fabricadas ou importadas que atendam aos requisitos da norma ABNT NBR 13536:2016 ou da norma harmonizada EN 201. (Inserido pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
1.2.1.7.3.1 As máquinas fabricadas a partir de 1º de junho de 2016 devem atender aos requisitos da norma ABNT NBR 13536:2016 e suas alterações, observado o disposto no item 12.5.1 desta Norma. (Inserido pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
1.2.1.7.3.2 As máquinas importadas devem atender a norma técnica harmonizada EN 201, vigente em sua data de fabricação, ou a norma ABNT NBR 13536:2016 e suas alterações, observado o disposto no item 12.5.1 desta Norma. (Inserido pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
1.2.1.7.3.3 Caso a empresa comprove que deu início ao processo de compra da injetora entre 1º de junho de 2016 e 1º de janeiro de 2017, poderá optar pelo cumprimento do Anexo IX, desde que encaminhe essa informação para o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho. (Inserido pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017) 1.2.1.8 As proteções móveis intertravadas – portas, devem ainda proteger contra outros movimentos, e quando forem abertas, devem:
a) interromper o ciclo; a plastificação pode continuar se o espirramento de material plastificado for impedido e a força de contato do bico não puder provocar situações de perigo;
b) impedir movimento de avanço da rosca ou pistão de injeção;
c) impedir movimento de avanço da unidade de injeção; e
d) impedir movimentos perigosos dos extratores de machos e peças e de seus mecanismos de acionamento.
Fonte: NR 12.
Curso Máquina Injetora: Consulte-nos.