Curso Técnicas e Processos de Pintura
Nome Técnico: Curso Aprimoramento Técnicas e Processos de Pintura
Referência: 74587
Curso Técnicas e Processos de Pintura
O intuito do Curso é instruir os participantes sobre os procedimentos adequados de realização de pintura, de modo a maximizar a segurança na atividade e evitar acidentes que possam comprometer a saúde e integridade física dos envolvidos, assim como a qualidade do processo de pintura.
O que é Técnicas e Processos de Pintura?
As técnicas de pintura de equipamentos de devem não somente por uma questão estética, mas com intuito de proteger este equipamento da corrosão e evitar que este apresente um desgaste que pode ser evitado com a aplicação de tinta sobre a peça. Porém, é importante que os profissionais responsáveis pela atividade sejam devidamente capacitados para maximizar a atividade.
Quais as técnicas de pintura industriais?
Segue algumas técnicas de pintura industrial:
Pintura por pulverização: consiste em usar um compressor para atomizar um líquido com pigmentos, que é aplicado na superfície da peça;
Pintura por imersão: consiste em mergulhar a peça em um recipiente com a tinta;
Pintura por transferência de aplicação: consiste em aplicar a tinta em uma superfície, como um rolo ou um papel, e transferir para a peça;
Pintura a ar: utiliza ar comprimido para atomizar a tinta e aplicar na superfície;
Pintura por rolo: consiste em usar um rolo para aplicar a tinta na superfície;
Pintura a pincel: consiste em usar um pincel para aplicar a tinta na superfície.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
- Certificado
- Carga horária: 16 horas
- Pré-Requisitos: Alfabetização
MODALIDADES
ASSÍNCRONAS E SÍNCRONAS
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
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Curso Técnicas e Processos de Pintura
Segurança nas Atividades de Pintura;
Pequenos reparos em fibra de vidro;
Preparação de superfície metálica, plástica e fibra de vidro;
Pintura de acabamento em superfície metálica, plástica e fibra de vidro;
Técnicas de retoques;
Técnicas de polimento com máquinas;
Parâmetros de regulagem de pistolas de pintura sistema HVLP e otimização;
Requisitos para realização de pintura em equipamentos de grande porte;
Constituinte de uma tinta;
Equipamentos de proteção respiratória para manuseio de tintas;
Ferramentas e equipamentos empregados em trabalhos de pintura e reparação;
Técnicas de pulverização;
Máquinas para realização de atividades de pintura;
Cuidados necessários com equipamentos de pintura;
Conscientização da Importância do Manual de Instrução de Operação do Equipamento;
Processo de lixamento a seco manual e com máquinas;
Uso adequado de EPIs e EPCs;
Procedimentos operacionais;
Noções de funcionamento do maquinário;
Propriedades fundamentais da película;
Demais normas aplicáveis e seus parâmetros de segurança;
Resistência a Corrosão;
Principais mecanismos de proteção da película de tinta;
Principais veículos;
Principais pigmentos;
Preparo de superfície para pintura;
Retoques em sistema de pintura;
Controle de qualidade da aplicação do sistema de pintura;
Recebimento e estocagem de tintas e solventes;
Tratamento Mecânico e Pintura;
Gerenciamento de Resíduos;
Segurança, Meio ambiente e Saúde;
Conscientização da Importância do Manual de Instrução de Operação do Equipamento;
Prevenção de acidentes;
Procedimentos e noções de primeiros socorros;
Exercícios práticos;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
A importância do conhecimento da tarefa;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de posto de trabalho;
Riscos ergonômicos;
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
Ensaios Elétricos NR 10;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Checklist Diário;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Complementos da Atividade – Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PE (Plano de Emergência);
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate – NBR 16710;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios – NBR 14276;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança: Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade a fim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Entendimentos sobre Ergonomia, Análise de Posto de Trabalho e Riscos Ergonômicos.
Noções básicas de:
HAZCOM – Hazard Communication Standard (Padrão de Comunicação de Perigo);
HAZMAT – Hazardous Materials (Materiais Perigosos);
HAZWOPER – Hazardous Waste Operations and Emergency Response (Operações de Resíduos Operações Perigosas e Resposta a Emergências);
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) – ISO 45001;
FMEA – Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha);
SFMEA – Service Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de serviços);
PFMEA – Process of Failure Mode and Effects Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Processos);
DFMEA – Design Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Design);
Análise de modos, efeitos e criticidade de falha (FMECA);
Ferramenta Bow Tie (Análise do Processo de Gerenciamento de Riscos);
Ferramenta de Análise de Acidentes – Método TRIPOD;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communication Standard) – OSHA.
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar.
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR-06 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;
NR-17 – Ergonomia;
NR-35 – Trabalho em altura;
ABNT NBR 11702 – Tintas para construção civil — Tintas, vernizes, texturas e complementos para edificações não industriais — Classificação e requisitos;
ABNT NBR15742 – Tintas e vernizes – Avaliação do tempo de vida útil da mistura (pot life);
ABNT NBR15303 – Tintas para construção civil – Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais – Determinação da absorção de água de massa niveladora;
ABNT NBR11898 – Removedor de tinta para sistemas de pintura epóxi e poliuretano para uso em aeronaves – Especificação;
ABNT NBR 11963 – Tintas de uso naval — Identificação qualitativa de resinas fenólicas e epoxídicas;
ABNT NBR 8143 – Aplicação de tintas em superfícies de aço na construção naval — Procedimentos;
ABNT NBR ISO/CIE 8995 – Iluminação de ambientes de trabalho;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
ABNT NBR ISO 13850 – Segurança de Máquinas – Função de parada de emergência – Princípios para projeto;
ABNT NBR 16489 – Sistemas e equipamentos de proteção individual para trabalhos em altura — Recomendações e orientações para seleção, uso e manutenção;
ABNT NBR 14276 – Brigada de incêndio – Requisitos;
ABNT NBR 14277 – Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio – Requisitos;
Protocolo – Guidelines American Heart Association;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system;
Target Normas;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso Técnicas e Processos de Pintura
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 16 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 08 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)
A abordagem do sistema de gestão de SSO aplicada neste documento é baseada no conceito Plan-Do-Check-Act (Planejar-Fazer- Checar-Agir) (PDCA).
O conceito PDCA é um processo iterativo, utilizado pelas organizações para alcançar uma melhoria contínua. Pode ser aplicado a um sistema de gestão e a cada um de seus elementos individuais, como a seguir:
a) Plan (Planejar): determinar e avaliar os riscos de SSO, as oportunidades de SSO, outros riscos e outras oportunidades, estabelecer os objetivos e os processos de SSO necessários para assegurar resultados de acordo com a política de SSO da organização;
b) Do (Fazer): implementar os processos conforme planejado;
c) Check (Checar): monitorar e mensurar atividades e processos em relação à política de SSO e objetivos de SSO e relatar os resultados;
d) Act (Agir): tomar medidas para melhoria contínua do desempenho de SSO, para alcançar os resultados pretendidos.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso
Parte Interessada;
Stakeholder – Pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por uma decisão ou atividade.
A justificativa da relação Preço e Valor:
A precificação de qualquer serviço exige expertise relacionada ao mundo dos negócios e o conceito de Valor é qualitativo, diretamente ligado ao potencial de transformação existente naquele conteúdo. O serviço tem mais valor quando tem conhecimento e segredos profissionais agregados e o preço é uma variável consequente do valor, cujo objetivo é transmiti-lo em números. Assim, quanto maior for o valor agregado ao conteúdo, maior será o seu preço justo. Portanto, não autorizamos a utilização de nossas Propostas como contraprova de fechamento com terceiros de menor preço, ou de interesse secundário, Qualidade, Segurança, Eficiência e Excelência, em todos os sentidos, são os nossos valores.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
Importante:
Se necessário a utilização de Máquinas e Equipamentos de Elevação é OBRIGATÓRIO, imediatamente antes da movimentação, a realização de:
01 – Elaboração da APR (Análise Preliminar de Risco)
02 – Permissão de Trabalho (PT);
03 – Checar EPIs e EPCs;
04 – Verificar o Manual de Instrução Operacional e de Manutenção da Máquina ou Equipamento;
05 – Verificar o Laudo de Inspeção Técnica do Equipamento e dos Pontos de Ancoragem com ART;
06 – Manter Equipe de Resgate Equipada;
07 – Reunião de segurança sobre a operação com os envolvidos, contemplando as atividades que serão desenvolvidas, o processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, conforme análise de risco, consignado num documento a ser arquivado contendo o nome legível e assinatura dos participantes;
a) Inspeção visual;
b) Checagem do funcionamento do rádio;
c) Confirmação de que os sinais são conhecidos de todos os envolvidos na operação.
08 – A reunião de segurança deve instruir toda a equipe de trabalho, dentre outros envolvidos na operação, no mínimo, sobre os seguintes perigos:
a) Impacto com estruturas externas;
b) Movimento inesperado;
c) Queda de altura;
d) Outros específicos associados com o içamento.
Saiba Mais: Curso Técnicas e Processos de Pintura
Pigmentos: produtos sólidos, insolúveis, coloridos, em forma de pó. Conferem cor, poder de cobertura e proteção contra raios ultra-violeta. Alguns pigmentos podem apresentar baixo poder de cobertura, como óxido de ferro transparente.
Ex: Dióxido de titânio (branco), negro de fumo (preto), vermelho de toluidina, azul ftalocianina, pasta de alumínio.
Cargas: produtos sólidos, insolúveis, que pouco ou quase nada influenciam na cor, proteção anticorrosiva e nas propriedades básicas da tinta. São constituídos por pigmentos reforçantes e incorpantes. Uma das finalidades do acréscimo de cargas nas tintas é reduzir o brilho das mesmas.
Ex: carbonato de cálcio, argila, silicato de magnésio, mica ou talco.
Resina: constitui-se na parte não volátil da tinta. Serve para aglutinar (unir) as partículas de pigmentos.
Constituinte fundamental da tinta, determina seu tipo ou revestimento empregado. De um modo geral, as resinas são responsáveis pela formação da película protetora na qual se converte a tinta depois de seca. A resina é o componente que determina as principais características de uma tinta, como secagem, dureza, brilho, aderência, elasticidade e resistência, entre outras.
Ex: Sintética, nitrocelulose, acrílica, vinílica, etc.
Solventes: os solventes são líquidos voláteis utilizados nas diversas fases de fabricação das tintas. Possibilitam que o produto se apresente sempre com o mesmo padrão de viscosidade, sendo empregados para oferecer à tinta as condições ideais de pintura, o que a torna mais fluida com o objetivo de facilitar sua aplicação, seu alastramento, etc. Também suavizam a utilização dos instrumentos de pintura, exigindo menos esforço.
Algumas tintas são classificadas de acordo com o solvente. As tintas de látex, por exemplo, são diluídas com água e são chamadas tintas à base de água. Tintas insolúveis em água requerem solventes orgânicos, como subprodutos de petróleo. Essas tintas são denominadas tintas à base de solvente.
Aditivos: aditivos são substâncias que entram em pequenas quantidades na composição da tinta. Geralmente, são produtos químicos sofisticados, com alto grau de eficiência, capazes de modificar significativamente as propriedades da tinta. Ex: Aditivos secantes, anti-espumantes, anti-sedimentantes, anti-pele, bactericidas, fungicidas, niveladores, etc. Apresentamos a seguir uma descrição dos principais tipos de tintas industriais em uso no Brasil e produzidas pela Mekal.
Tintas alquídicas ou sintéticas: formuladas com resinas alquídicas (poliésteres modificados), possuem enorme versatilidade, com aplicações em campos bem diversificados. Podem ser usadas tanto em interiores, quanto em exteriores.
As tintas sintéticas são produtos de brilho razoável e que possuem boa resistência aos agentes de uma atmosfera pouco agressiva. Porém, tendem a sofrer facilmente alteração de cor quando muito expostas à luz solar. Não resistem a ácidos, álcalis ou solventes fortes.
Estas tintas são classificadas em dois grupos conforme a sua utilização:
Alquídicas industriais: indicadas para o recobrimento de superfícies metálicas em geral, apresentam a secagem mais rápida dentro desta classe de tinta. Aqui se incluem os primers e os acabamentos sintéticos industriais.
Alquídicas prediais: ideais para o recobrimento de alvenaria e madeira, possuem secagem que varia de 12 a 14 horas. Aqui se incluem os esmaltes sintéticos e as tintas óleo.
Tintas Laca: são tintas termoplásticas (amolecem com o calor), cuja principal característica e vantagem é a secagem muito rápida, pela simples evaporação do solvente. Estão incluídas nesta classe as tintas nitrocelulose, borracha clorada, vinílicas e acrílicas.
Laca nitrocelulose: fabricada com a resina nitrocelulose, é solúvel em uma mistura especial de solventes denominada de thinner. A partir dela, são fabricados produtos dos tipos seladores, vernizes, fundos, massas rápidas, nitrolacas e nitrossintéticas. São produtos largamente utilizados na indústria, em geral para pintura de componentes e de pequenas peças.
Borracha Clorada (BCL): é a partir desta resina, obtida da cloração da borracha, que são fabricados primers e tintas de acabamento. Trata-se de um produto de grande resistência a ácidos e álcalis, pouco tóxico, utilizado na pintura de piscinas e cascos de navios. Por ter grande resistência química, esse tipo de tinta é usado na pintura de equipamentos que atuam em meios corrosivos. Porém, apresentam dificuldades de aplicação.
Laca vinílica: tinta de secagem muito rápida e baixo brilho. Dentre todas as lacas, é a que apresenta maior resistência química a ácidos, alçais e meios salinos. Deve ser aplicada somente à pistola, pois possui solventes muito leves.
Laca acrílica: muito usada em acabamentos industriais e de manutenção, possui boa retenção de cor e brilho (não amarela facilmente). Além disso, possui razoável resistência a ácidos e álcalis. Devido à grande transparência das resinas, estas tintas são usadas na fabricação de tintas metálicas ou metalizadas.
Tintas de dois componentes: as tintas de dois componentes ou catalisadas são também chamadas de lacas de reação. Normalmente são fornecidas em duas embalagens, cuja mistura obrigatória resulta em relação de polimerização e cura da película. Este tipo de resina não necessita do oxigênio para secar, pois a cura ocorre por reação dos componentes. Após a mistura, inicia-se um processo químico de polimerização que conduz à cura.
O pot life (ou vida útil) da mistura é o tempo disponível para aplicação da tinta sem que ocorra gelatinização ou endurecimento. Geralmente, o tempo é determinado de acordo com o tipo de tinta.
A relação de mistura é a quantidade que devemos misturar de componentes A e B antes de aplicar a tinta. O componente B é também chamado de agente de cura (epóxi), catalisador (poliuretano) e acelerador (wash primer).
Tintas Epóxi: as tintas fabricadas com esta resina são de alta performance, apresentam grande resistência física e química, mas sofrem amarelamento, perda de brilho e calcinação ao exterior. São fornecidas em dois componentes:
um contendo o pré-polímero epóxi e o outro, o agente de cura, que é em geral uma amina ou amida.
F: Grupo Mekal
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Curso Técnicas e Processos de Pintura: Consulte-nos.