Curso Instrutor Movimentação Cargas Pesadas
FONTE: FREEPIK AUT
Nome Técnico: Curso Aprimoramento Instrutor de Transportes de Cargas Pesadas
Referência: 127767
Ministramos Cursos e Treinamentos em Idioma Técnico: Português, Inglês (Regional), Croata, Japonês, Espanhol, Francês, Chinês (Regional), Alemão, Índia (Regional), Árabe, Coreano, Russo, entre outros.
Curso Instrutor Movimentação Cargas Pesadas
A principal finalidade do Curso Aprimoramento para Instrutoria na Realização de Transportes de Cargas Pesadas para Saneamento é instruir o participante para a realização do transporte de materiais pesados – como manilhas de concreto para resíduos pluviais – em consonância com as devidas normas regulamentadoras aplicáveis.
O que são Cargas Pesadas?
As cargas pesadas são todas as unidades que excedem o peso e as dimensões estabelecidas pelos requisitos normativos vigentes. O transporte destas cargas deve ser feito seguindo todos os parâmetros destas especificações normativas, levando em consideração principalmente as técnicas de segurança e desempenho do equipamento.
O que é necessário para ser Instrutor de Movimentação Cargas Pesadas?
Antes de ser Instrutor de alguma especialidade a exemplo: Instrutor de Trabalho em Altura, Instrutor de Espaço Confinado, Instrutor de Empilhadeira, é obrigatório ser Instrutor de Primeiros Socorros e para tal, de acordo com a Portaria nº CCB-008/600/14 Corpo de Bombeiros para ser Instrutor em primeiros socorros são necessários os requisitos a seguir:
– nível escolar igual ou superior ao ensino médio.
– formação em primeiros-socorros com carga horária mínima de 240 (duzentos e quarenta) horas, realizada em instituição oficial de ensino nacional ou estrangeira, ou empresa de formação e especialização de equipes de emergência, legalmente constituída, ou profissional que tenha ministrado primeiros-socorros para bombeiros profissionais civis nos últimos cinco anos, confirmados por atestado de capacitação técnica emitido por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil.
– formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40h em instituição de ensino nacional ou estrangeira
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
Nota: Os requisitos de Instrutoria podem ser atendidos pela Equipe Multidisciplinar.
A empresa que deseja capacitar instrutores deverá compor equipe multidisciplinar sob a supervisão de PH para ministrar treinamento e recolhimento de ART.
Vale ressaltar que a instrução feita pela própria empresa fará parte situação sujeita a questionamentos e acúmulo de funções.
Cursos e Treinamentos de Segurança e Saúde do Trabalho devem ser ministrados SEMPRE por Equipe Multidisciplinar conforme preconiza as Normas Regulamentadoras, ou seja, um único instrutor não deverá ministrar todas as matérias, salvo exceções de Certificações conjuntas e domínio pleno do plano de aula.
- Certificado
- Carga horária: 120 horas
- Pré-Requisitos: Alfabetização
MODALIDADES
ASSÍNCRONAS E SÍNCRONAS
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
Apostilas em PDF na Plataforma EAD
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
Apostilas + Videoaulas na Plataforma EAD
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
Apostilas + Videoaulas + um dia (até 8H aula) de Transmissão Ao Vivo com o Instrutor.
Não perca tempo, solicite SUA proposta agora mesmo!
Conteúdo Programatico Normativo
Referências Normativas
Carga horária e Atualização
Complementos
Saiba mais
Conteúdo Programatico Normativo
Curso Instrutor Movimentação Cargas Pesadas
Principais termos e definições normativas;
Aplicações para movimentação de carga;
O uso do caminhão hidráulico articulado;
Técnicas básicas de ensino e aprendizagem;
Equipamentos típicos para elevação e transferência de cargas;
Verificação de sinais visuais de falha no equipamento;
Transportadores contínuos;
Técnicas básicas de manutenção;
Realização do transporte de cargas pesadas;
Manilhas de concreto;
Propriedades mecânicas e de utilização;
Métodos de uso e aplicação;
O uso das tubulações de concreto;
Supervisão do transporte adequado de peças de concreto;
Prevenção de rachaduras;
Como realizar o manuseio adequado das tubulações;
Técnicas para o transporte correto;
Como manusear manilhas já quebradas;
Procedimentos de segurança aplicáveis;
Coordenação e identificação de possíveis falhas;
Estruturas para armazenagem;
Técnicas de prevenção de acidentes;
Técnicas para prevenção de colisões;
Supervisão de ações em pontes e viadutos;
Simbologias e sinalização de segurança;
Dispositivos de contenção.
Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
Ensaios Elétricos NR 10;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Checklist Diário;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Complementos da Atividade – Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PE (Plano de Emergência);
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate – NBR 16710;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios – NBR 14276;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança: Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade a fim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Entendimentos sobre Ergonomia, Análise de Posto de Trabalho e Riscos Ergonômicos.
Noções básicas de:
HAZCOM – Hazard Communication Standard (Padrão de Comunicação de Perigo);
HAZMAT – Hazardous Materials (Materiais Perigosos);
HAZWOPER – Hazardous Waste Operations and Emergency Response (Operações de Resíduos Operações Perigosas e Resposta a Emergências);
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) – ISO 45001;
FMEA – Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha);
SFMEA – Service Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de serviços);
PFMEA – Process of Failure Mode and Effects Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Processos);
DFMEA – Design Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Design);
Análise de modos, efeitos e criticidade de falha (FMECA);
Ferramenta Bow Tie (Análise do Processo de Gerenciamento de Riscos);
Ferramenta de Análise de Acidentes – Método TRIPOD;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communication Standard) – OSHA.
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
Requisitos básicos necessários para exercício da Instrutoria:
Formação mínima como Técnico(a) Segurança do Trabalho – 1200 horas (Fundamental para participar do Curso);
Formação em Operação de Equipamento específico 40 horas ou no mínimo 16 horas (Fundamental para participar do curso);
Formação em técnicas de ensino com carga horária mínima – 40 horas;
Formação em APH (Atendimento Pré Hospitalar) Primeiros Socorros – 240 horas;
Estágio prático supervisionado por equipamento específico – 40 horas;
Experiência na área de operação de equipamentos móveis;
Nota: Os requisitos de Instrutoria podem ser atendidos por Equipe Multidisciplinar.
A empresa que deseja capacitar instrutores deverá compor equipe multidisciplinar sob a supervisão de PH para ministrar treinamento e recolhimento de ART.
Vale ressaltar que instrutoria feita pela própria empresa fará parte situação sujeito a questionamentos e acúmulo de funções.
Cursos e Treinamentos de Segurança e Saúde do Trabalho devem ser ministrados SEMPRE por Equipe Multidisciplinar conforme preconiza as Normas Regulamentadoras, ou seja um único instrutor não deverá ministrar todas as matérias, salvo exceções de domínio pleno do plano de aula.
Referências Normativas
Carga horária e Atualização
Curso Aprimoramento Sobre Aplicação da Norma para Instrutoria na Realização de Transportes de Cargas Pesadas para Saneamento
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 240 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 120 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 60 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
Complementos
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)
A abordagem do sistema de gestão de SSO aplicada neste documento é baseada no conceito Plan-Do-Check-Act (Planejar-Fazer- Checar-Agir) (PDCA).
O conceito PDCA é um processo iterativo, utilizado pelas organizações para alcançar uma melhoria contínua. Pode ser aplicado a um sistema de gestão e a cada um de seus elementos individuais, como a seguir:
a) Plan (Planejar): determinar e avaliar os riscos de SSO, as oportunidades de SSO, outros riscos e outras oportunidades, estabelecer os objetivos e os processos de SSO necessários para assegurar resultados de acordo com a política de SSO da organização;
b) Do (Fazer): implementar os processos conforme planejado;
c) Check (Checar): monitorar e mensurar atividades e processos em relação à política de SSO e objetivos de SSO e relatar os resultados;
d) Act (Agir): tomar medidas para melhoria contínua do desempenho de SSO, para alcançar os resultados pretendidos.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso
Parte Interessada;
Stakeholder – Pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por uma decisão ou atividade.
A justificativa da relação Preço e Valor:
A precificação de qualquer serviço exige expertise relacionada ao mundo dos negócios e o conceito de Valor é qualitativo, diretamente ligado ao potencial de transformação existente naquele conteúdo. O serviço tem mais valor quando tem conhecimento e segredos profissionais agregados e o preço é uma variável consequente do valor, cujo objetivo é transmiti-lo em números. Assim, quanto maior for o valor agregado ao conteúdo, maior será o seu preço justo. Portanto, não autorizamos a utilização de nossas Propostas como contraprova de fechamento com terceiros de menor preço, ou de interesse secundário, Qualidade, Segurança, Eficiência e Excelência, em todos os sentidos, são os nossos valores.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
Importante:
Se necessário a utilização de Máquinas e Equipamentos de Elevação é OBRIGATÓRIO, imediatamente antes da movimentação, a realização de:
01 – Elaboração da APR (Análise Preliminar de Risco)
02 – Permissão de Trabalho (PT);
03 – Checar EPIs e EPCs;
04 – Verificar o Manual de Instrução Operacional e de Manutenção da Máquina ou Equipamento;
05 – Verificar o Laudo de Inspeção Técnica do Equipamento e dos Pontos de Ancoragem com ART;
06 – Manter Equipe de Resgate Equipada;
07 – Reunião de segurança sobre a operação com os envolvidos, contemplando as atividades que serão desenvolvidas, o processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, conforme análise de risco, consignado num documento a ser arquivado contendo o nome legível e assinatura dos participantes;
a) Inspeção visual;
b) Checagem do funcionamento do rádio;
c) Confirmação de que os sinais são conhecidos de todos os envolvidos na operação.
08 – A reunião de segurança deve instruir toda a equipe de trabalho, dentre outros envolvidos na operação, no mínimo, sobre os seguintes perigos:
a) Impacto com estruturas externas;
b) Movimento inesperado;
c) Queda de altura;
d) Outros específicos associados com o içamento.
Saiba mais
Saiba Mais: Curso Aprimoramento para Instrutoria na Realização de Transportes de Cargas Pesadas para Saneamento
5 Ações em pontes e viadutos
5.1 Cargas móveis
A carga P. em quilonewtons, é a carga estática concentrada aplicada no nível do pavimento, com valor característico e sem qualquer majoração. A carga p, em quilonewtons por metro quadrado, é a carga uniformemente distribuída, aplicada no nível do pavimento, com valor característico e sem qualquer majoração.
A carga concentrada Q, em quilonewtons, e a carga distribuída q, em quilonewtons por metro quadrado, são os valores da carga móvel aplicados no nível do pavimento, iguais aos valores característicos ponderados pelos coeficientes de impacto vertical (CIV), do número de faixas (CNF) e de impacto adicional (CIA) definidos.
As ações para pontes, galerias e viadutos rodoviários são definidas a partir da carga abaixo descrita. São definidas as cargas estáticas, sua disposição e intensidade, para verificações e dimensionamento dos diversos elementos estruturais, assim como para verificações globais.
A carga móvel rodoviária padrão TB-450 é definida por um veículo tipo de 450 kN, com seis rodas, três eixos de carga afastados entre si em 1,5 m, com área de ocupação de 18,0 m2, circundada por uma carga uniformemente distribuída constante p = 5 kN/m2.
A carga móvel assume posição qualquer em toda a pista rodoviária com as rodas na posição mais desfavorável, inclusive acostamento e faixas de segurança. A carga distribuída deve ser aplicada na posição mais desfavorável, independentemente das faixas rodoviárias. Admite-se a distribuição espacial da carga concentrada no elemento estrutural a partir da sua superfície de contato em um ângulo de 45°.
Para obras em anel rodoviário e obras com distância inferior a 100 km em rodovias de acesso a terminais portuários, as cargas móveis características definidas acima devem ser majoradas em 10 %, a critério da autoridade competente. Para obras em estradas vicinais municipais de uma faixa e obras particulares, a critério da autoridade competente, a carga móvel rodoviária é no mínimo igual ao tipo TB-240, que é definido por um veículo tipo de 240 kN, com seis rodas, P = 40 kN, com três eixos de carga afastados entre si em 1,5 m, com área de ocupação de 18,0 m2, circundada por uma carga uniformemente distribuída constante p= 4,0 kN/m2, conforme Figura 5.1.1.
5.1.1 Cargas nos passeios Nos passeios para pedestres das pontes e viadutos, adotar carga uniformemente distribuída de 3 kN/m2 na posição mais desfavorável concomitante com a carga móvel rodoviária, para verificações e dimensionamentos dos diversos elementos estruturais, assim como para verificações globais. O elemento estrutural do passeio é dimensionado para carga distribuída de 5 kN/m2. As ações sobre os elementos estruturais dos passeios não são ponderadas pelos coeficientes de impacto vertical (C/V), coeficiente do número de faixas (CNF) e coeficiente de impacto adicional (CIA).
Todos os passeios de pontes e viadutos devem ser protegidos por dispositivos de contenção, dimensionados conforme 5.2.3.2.2
5.1.2 Coeficientes de ponderação das cargas verticais
5.1.2.1 Coeficiente de impacto vertical
As cargas móveis verticais características definidas no modelo acima devem ser majoradas para o dimensionamento de todos os elementos estruturais pelo coeficiente de impacto vertical CIV, obtendo-se os valores Q e q para dimensionamento dos elementos estruturais.
CIV= 1,35, para estruturas com vão menor do que 10,0 m; ) 0C/V = 1+ 1,06 *(20 Liv 50, para estruturas com vão entre 10,0 m e 200,0 m
onde Liv é o vão em metros para o cálculo CIV, conforme o tipo de estrutura, sendo;
Liv usado para estruturas de vão isostático. Liv: média aritmética dos vãos nos casos de vãos contínuos;
Liv é o comprimento do próprio balanço para estruturas em balanço; L é o vão, expresso em metros (m). Para estruturas com vãos acima de 200,0 m, deve ser realizado estudo específico para a consideração da amplificação dinâmica e definição do coeficiente de impacto vertical.
5.1.2.2 Coeficiente de número de faixas
As cargas móveis características, definidas conforme 5.1, devem ser ajustadas pelo coeficiente do número de faixas do tabuleiro CNF, onde n é o número (inteiro) de faixas de tráfego rodoviário a serem carregadas sobre um tabuleiro transversalmente contínuo. Acostamentos e faixas de segurança não são faixas de tráfego da rodovia.
Este coeficiente não se aplica ao dimensionamento de elementos estruturais transversais ao sentido do tráfego (lajes, transversinas etc.).
5.1.2.3 Coeficiente de Impacto adicional
Os esforços das cargas móveis definidas em 5.1 devem ser majorados na região das juntas estruturais e extremidades da obra. Todas as seções dos elementos estruturais a uma distância horizontal, normal à junta, inferior a 5,0 m para cada lado da junta ou descontinuidade estrutural, devem ser dimensionadas com os esforços das cargas móveis majorados pelo coeficiente de impacto adicional.
5.2 Forças horizontais
5.2.1 Frenagem e aceleração
As forças horizontais devido à Trenagem e/ou aceleração aplicadas no nível do pavimento são um percentual da carga característica dos veículos aplicados sobre o tabuleiro, na posição mais desfavorável, concomitantemente com a respectiva carga.
5.2.2 Força centrífuga
As forças horizontais provenientes da força centrífuga nas obras em curva horizontal, aplicadas no nível da pista de rolamento, são um percentual da carga do veículo tipo aplicado sobre o tabuleiro, na posição mais desfavorável, concomitante com a respectiva carga.
5.2.3 Ações excepcionais
As ações excepcionais (colisões) sobre os diversos elementos estruturais e sobre a obra, de uma forma global, exigem verificações somente no estado-limite último e de estabilidade global de forma isolada, concomitante apenas com as cargas definidas em 5.1.
5.2.3.1 Colisão em pilares
Todos os pilares próximos a rodovias e ferrovias devem ser protegidos por dispositivos de contenção apropriados, dimensionados de acordo com 5.2.3.4.
Como medida mitigadora de eventuais impactos, os pilares situados junto a faixas rodoviárias devem ser verificados para uma carga horizontal de colisão de 1 000 kN na direção do tráfego, e 500 kN perpendicular ao tráfego, não concomitantes entre si, aplicadas a uma altura de 1,25 m do terreno ou pavimento. Estes valores decrescem linearmente com a distância do pilar à pista, sendo zero a 10,0 m.
A consideração acima não elimina a hipótese de colapso parcial ou total da estrutura em função da magnitude da colisão.
5.2.3.2 Colisão ao nível do tabuleiro
A ação é aplicada em um comprimento de 50 cm, no topo do elemento, admitindo-se distribuição espacial a 45°.
Em 5.2.3.3 a 5.2.3.6 são descritas as ações nos diversos elementos de proteção.
5.2.3.3 Melo-fio
O elemento estrutural deve ser dimensionado para uma carga horizontal perpendicular à direção do tráfego de 100 kN.
5.2.3.4 Dispositivo de contenção
O elemento deve ser dimensionado para uma força horizontal perpendicular à direção do tráfego de 100 kN e carga concomitante de 100 kN.
5.2.3.5 Dispositivo de contenção tipo cortina
A critério da autoridade competente, este elemento deve ser dimensionado para uma força horizontal perpendicular à direção do tráfego de 450 kN e carga concomitante de 100 kN aplicada a 1,5 m acima do pavimento. As considerações acima não eliminam a hipótese de colapso parcial ou total da estrutura em função da magnitude da colisão.
5.2.3.6 Guarda-corpo
O elemento deve ser dimensionado para uma força horizontal transversal linearmente distribuída de 2,0 kN/m.
6 Ações em passarelas
6.1 Carga móvel A carga a ser adotada é uma carga uniformemente distribuída, aplicada sobre o pavimento entre os guarda-corpos, na posição mais desfavorável, sem consideração de coeficiente de impacto vertical:
p= 5,0 kN/rn2
6.2 Carga horizontal excepcional
Como medida mitigadora de eventuais impactos, deve ser considerada uma carga horizontal pontual de 100 kN aplicada no ponto mais desfavorável da estrutura da passarela no sentido do tráfego sob a passarela. Todas as ligações da superestrutura e respectivos pilares de passarelas devem ser verificados para esta ação excepcional.
A consideração acima não elimina a hipótese de colapso parcial ou total da estrutura em função da magnitude da colisão.
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