Curso Inspeção ACFM N1
Nome Técnico: Curso Aprimoramento Ensaios não destrutivos - Inspeção por ACFM - Procedimento (Nível 1)
Referência: 201335
Qual o objetivo do Curso de Inspeção por ACFM N1?
O objetivo do Curso de Inspeção por ACFM é aprimorar o conhecimento técnico dos profissionais na realização das inspeções não destrutivas em estruturas metálicas, detectando e avaliando possíveis defeitos, como trincas e corrosão, por meio de correntes elétricas alternadas. Essa técnica é amplamente utilizada em setores como o de petróleo e gás, construção naval, pontes e estruturas metálicas em geral. Os participantes aprenderam a operar os equipamentos específicos, interpretar os resultados obtidos e tomar decisões baseadas nas informações coletadas de forma a garantir a integridade e segurança das estruturas inspecionadas, evitando possíveis falhas e acidentes.
O que é Ensaio não Destrutivo?
Ensaio não destrutivo (END) é um método de teste utilizado para avaliar as propriedades de um material, componente ou sistema sem causar danos permanentes. Isso é feito através de técnicas que permitem inspecionar a integridade de um objeto sem comprometer sua funcionalidade. Alguns exemplos de ensaios não destrutivos incluem ultrassom, radiografia, partículas magnéticas e líquidos penetrantes. Essas técnicas são amplamente utilizadas em diversas indústrias, como aeroespacial, automotiva, petróleo e gás, para garantir a segurança e qualidade dos produtos.
O que significa a sigla ACFM?
A sigla ACFM (Alternating Current Field Measurement) é uma técnica de medição de campo de corrente alternada, utilizada para detectar e dimensionar trincas abertas para a superfície em equipamentos, tubulações e estruturas metálicas.
Quais os Níveis de Qualificação para execução de Ensaio não Destrutivo, segundo a NBR NMISO 9712?
A norma NBR NMISO 9712, preconiza os seguintes níveis de qualificação para a execução de Ensaio não Destrutivo:
Nível 1:
Uma pessoa certificada no Nível 1 deve demonstrar competência para realizar um END de acordo com as instruções escritas e sob a supervisão de um profissional de Nível 2 ou 3. Dentro do escopo de competência definido no certificado, o profissional de Nível 1 pode ser autorizado pelo empregador a realizar as seguintes tarefas, de acordo com as instruções do END:
Preparar o equipamento de END;
Realizar os ensaios;
Registrar e classificar os resultados dos ensaios de acordo com os critérios escritos;
Relatar os resultados.
O profissional certificado em Nível 1 não pode ser responsável pela escolha do método ou técnica do ensaio a ser usada, e nem pela interpretação dos resultados.
Nível 2:
Uma pessoa certificada no Nível 2 deve demonstrar competência para realizar um END de acordo com os procedimentos estabelecidos. Dentro do escopo de competência definido no certificado, o profissional de Nível 2 pode ser autorizado pelo empregador a:
Selecionar a técnica de END para o método de ensaio a ser usado;
Definir as limitações da aplicação do método de ensaio;
Traduzir códigos do END, normas, especificações e procedimentos em instruções de END adaptadas às condições reais de trabalho;
Preparar equipamentos, e verificar os ajustes dos equipamentos;
Realizar e supervisionar os ensaios;
Interpretar e avaliar os resultados de acordo com os códigos, normas, especificações ou procedimentos aplicáveis;
Realizar e supervisionar todas as tarefas de Nível 2 ou menor;
Prover orientação aos profissionais de Nivel 2 ou menor;
Relatar os resultados dos END.
Nível 3:
Uma pessoa certificada no Nível 3 deve demonstrar competência para realizar e conduzir as operações de END para as quais está certificado. Os profissionais de Nível 3 devem demonstrar:
Competência para avaliar e interpretar os resultados referentes aos códigos, normas, especificações e procedimentos existentes;
Conhecimento prático suficiente dos materiais aplicáveis, tecnologia de fabricação, processo e produto aplicáveis para escolher os métodos de END estabelecer técnicas de END e auxiliar assistência no estabelecimento de critérios de aceitação quando não existirem outros critérios disponíveis;
Familiaridade geral com outros métodos de END.
Dentro do escopo de competência definido no certificado, um profissional certificado para Nível 3 pode ser autorizado a:
Assumir inteira responsabilidade por uma instalação de ensaio ou centro de exame e seu pessoal;
Estabelecer, avaliar e validar instruções e procedimentos de END quanto ao conteúdo para verificar sua exatidão editorial e técnica;
Interpretar códigos, normas, especificações e procedimentos;
Designar os métodos específicos para o ensaio, procedimentos e instruções de END a serem utilizados;
Realizar e supervisionar todas as tarefas de todos os níveis;
Orientar os profissionais de END de todos os níveis.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
- Certificado
- Carga horária: 40 Horas
- Pré-Requisitos: Nível Técnico
MODALIDADES
ASSÍNCRONAS E SÍNCRONAS
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
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Curso Inspeção ACFM N1
Conteúdo Programático Normativo:
Escopo; Referências normativas;
Termos e definições;
Métodos e abreviações;
Responsabilidades; Níveis de qualificação;
Elegibilidade; Exame de qualificação;
Certificação; Renovação; Recertificação;
Arquivos; Período de transição;
Transição entre EN 473:2008, NM ISO 9712.2007 VC:2009 e a Norma NBR NM ISO 9712;
Setores; Número mínimo e tipo de corpos-de-prova para o exame prático de Nível 1 e 2;
Sistema de crédito estruturado para recertificação de Nível 3;
Avaliação do exame prático; Engenharia END.
F: NBR NM ISO 9712.
Escopo; Referências normativas;
Termos e definições;
Condições gerais;
Qualificação de pessoal;
Procedimento de ensaio;
Qualificação do procedimento de ensaio;
Revisão e/ou requalificação do procedimento de ensaio do executante;
Aparelhagem; Instrumento; Sonda;
Manutenção da aparelhagem e calibração do bloco de referência;
Condição superficial; Bloco de referência;
Introdução; Material do bloco;
Material de solda;
Entalhes; Verificação e ajuste da aparelhagem;
Verificação de amplitude do campo Bx;
Ajuste de sensibilidade;
Verificação do dimensionamento;
Arquivo de sonda; Ensaio;
Identificação das áreas ensaiadas;
Verificação de sensibilidade;
Cobertura; Sobreposição;
Registro de resultados;
Bloco de referência;
Requisitos para procedimentos de inspeção por ACFM.
F: NBR 15248
Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
Ensaios Elétricos NR 10;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Checklist Diário;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Complementos da Atividade – Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PE (Plano de Emergência);
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate – NBR 16710;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios – NBR 14276;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança: Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade a fim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Entendimentos sobre Ergonomia, Análise de Posto de Trabalho e Riscos Ergonômicos.
Noções básicas de:
HAZCOM – Hazard Communication Standard (Padrão de Comunicação de Perigo);
HAZMAT – Hazardous Materials (Materiais Perigosos);
HAZWOPER – Hazardous Waste Operations and Emergency Response (Operações de Resíduos Operações Perigosas e Resposta a Emergências);
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) – ISO 45001;
FMEA – Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha);
SFMEA – Service Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de serviços);
PFMEA – Process of Failure Mode and Effects Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Processos);
DFMEA – Design Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Design);
Análise de modos, efeitos e criticidade de falha (FMECA);
Ferramenta Bow Tie (Análise do Processo de Gerenciamento de Riscos);
Ferramenta de Análise de Acidentes – Método TRIPOD;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communication Standard) – OSHA;
Escala Hawkins (Escala da Consciência);
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar.
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Curso Inspeção ACFM N1
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 16 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
Esclarecimento: O propósito do nosso Curso é aprimorar os conhecimentos do aluno passo a passo de como elaborar o Relatório Técnico; O que habilita o aluno a assinar como Responsável Técnico, são, antes de mais nada, as atribuições que o mesmo possui perante ao seu Conselho de Classe CREA.
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)
A abordagem do sistema de gestão de SSO aplicada neste documento é baseada no conceito Plan-Do-Check-Act (Planejar-Fazer- Checar-Agir) (PDCA).
O conceito PDCA é um processo iterativo, utilizado pelas organizações para alcançar uma melhoria contínua. Pode ser aplicado a um sistema de gestão e a cada um de seus elementos individuais, como a seguir:
a) Plan (Planejar): determinar e avaliar os riscos de SSO, as oportunidades de SSO, outros riscos e outras oportunidades, estabelecer os objetivos e os processos de SSO necessários para assegurar resultados de acordo com a política de SSO da organização;
b) Do (Fazer): implementar os processos conforme planejado;
c) Check (Checar): monitorar e mensurar atividades e processos em relação à política de SSO e objetivos de SSO e relatar os resultados;
d) Act (Agir): tomar medidas para melhoria contínua do desempenho de SSO, para alcançar os resultados pretendidos.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso
Parte Interessada;
Stakeholder – Pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por uma decisão ou atividade.
A justificativa da relação Preço e Valor:
A precificação de qualquer serviço exige expertise relacionada ao mundo dos negócios e o conceito de Valor é qualitativo, diretamente ligado ao potencial de transformação existente naquele conteúdo. O serviço tem mais valor quando tem conhecimento e segredos profissionais agregados e o preço é uma variável consequente do valor, cujo objetivo é transmiti-lo em números. Assim, quanto maior for o valor agregado ao conteúdo, maior será o seu preço justo. Portanto, não autorizamos a utilização de nossas Propostas como contraprova de fechamento com terceiros de menor preço, ou de interesse secundário, Qualidade, Segurança, Eficiência e Excelência, em todos os sentidos, são os nossos valores.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
Saiba Mais: Curso Inspeção ACFM N1
5.3 Manutenção da aparelhagem e calibração do bloco de referência
5.3.1 A periodicidade de manutenção da aparelhagem depende da frequência e das condições de utilização. Recomenda-se seguir as instruções do fabricante do aparelho
5.3.2 O equipamento deve ser calibrado eletronicamente após reparo elétrico eletrônico, manuten- ção e avaria.
5.3.3 O item do sistema de medição que deve ser periodicamente calibrado é o bloco de referência, e realizado por laboratórios que atendam aos requisitos apresentados na ABNT NBR ISO/IEC 17025.
6 Condição superficial
6.1 Os resultados satisfatórios são geralmente obtidos quando as superficies são soldadas, laminadas, fundidas e forjadas. Todavia, a preparação da superficie por esmerilhamento pode mascarar a indicação e, quando possível, deve ser minimizada
6.2 A limpeza pode ser executada por qualquer método que não afete a peça a ser ensaiada
6.3 A superficie a ser ensaiada (inclusive a superfície de deslocamento da sonda) deve apresentar condições apropriadas para um deslocamento suave da sonda de ACFM e estar livre de incrustações marinhas, respingos, revestimento solto e alvéolos
6.4 As camadas de revestimentos que não prejudiquem o deslocamento da sonda não precisam ser removidas, desde que seja demonstrado que a indicação pode ser detectada na maior espessura de revestimento.
6.5 Avaliar a existência de revestimentos eletricamente condutores (pigmentos metálicos, sulfetos, revestimentos metálicos) que possam mascarar as indicações.
6.6 A presença de magnetismo residual pode interferir no resultado do ensaio. Se houver suspeita de magnestimo residual, verificar se o valor é menor que 2 Gauss. Se for maior, providenciar a des- magnetização.
7 Bloco de referência
7.1 Introdução
7.1.1 O bloco de referência deve ter forma que represente o componente a ser ensaiado e conter
entalhes semielípticos com dimensões conhecidas.
7.1.2 Os entalhes devem ser usinados nas laterais da solda (por exemplo, zona termicamente afetada) e nas soldas para os blocos que contenham soldas. As dimensões dos entalhes, distâncias entre entalhes e distâncias para as bordas devem estar de acordo com a Figura 1.
F: NBR 15248
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