Curso Emergência Instalações Amônia
Nome Técnico: Curso Atendimento de Emergência Contra Amônia e Técnicas Básicas de Prevenção de Vazamentos em Instalações com Amônia
Referência: 201576
Qual o objetivo do Curso de Emergência em Instalações com Amônia?
O objetivo do Curso de Emergência em Instalações com Amônia é fornecer conhecimentos teóricos e práticos para que os participantes saibam como agir de forma segura e eficaz em casos de acidentes com amônia, garantindo a proteção da vida e do meio ambiente.
A amônia é uma substância tóxica e inflamável, por isso é essencial tomar medidas preventivas para evitar vazamentos em instalações que a utilizam. Essas medidas incluem a instalação de válvulas de segurança, detectores de vazamento e sistemas de ventilação adequados. Em caso de vazamento de amônia, é crucial agir rapidamente para minimizar os riscos. Isso inclui evacuar a área, acionar o sistema de alarme e notificar as autoridades competentes. Também é importante usar equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, como máscaras de gás e roupas de proteção.
Treinar os funcionários sobre os riscos da amônia e os procedimentos de segurança em caso de vazamento é essencial para prevenir acidentes. Esse treinamento abrange o uso adequado de EPIs, a identificação de vazamentos e as medidas a serem tomadas em caso de emergência.
Quais são os principais riscos associados ao uso de amônia em instalações industriais?
Riscos à Saúde: A amônia é altamente tóxica e pode causar danos graves à saúde, incluindo irritação nos olhos, pele e vias respiratórias. Exposições mais sérias podem levar a queimaduras químicas, problemas respiratórios e até mesmo a morte em casos extremos.
Riscos de Incêndio e Explosão: A amônia é inflamável e pode formar misturas explosivas com o ar. Em caso de vazamento e ignição, pode ocorrer um incêndio de grandes proporções, colocando em risco a segurança das instalações e das pessoas no entorno.
Riscos Ambientais: Vazamentos de amônia podem contaminar o solo, a água e o ar, causando impactos ambientais significativos. A amônia também pode contribuir para a formação de chuva ácida, prejudicando ecossistemas e recursos naturais.
Riscos Ocupacionais: Trabalhadores em instalações que lidam com amônia estão sujeitos a diversos riscos ocupacionais, como vazamentos, exposição direta à substância e acidentes durante o manuseio. É essencial seguir protocolos de segurança rigorosos para proteger a saúde e a integridade dos trabalhadores.
Quais são as tecnologias mais recentes disponíveis para detectar e prevenir vazamentos de amônia?
Algumas das tecnologias mais recentes disponíveis para detectar e prevenir vazamentos de amônia incluem:
Sensores de Gás Avançados: Sensores de gás de última geração que podem detectar concentrações mínimas de amônia no ar, permitindo uma detecção precoce de vazamentos.
Sistemas de Monitoramento Contínuo: Sistemas automatizados que monitoram constantemente os níveis de amônia no ambiente e emitem alertas em tempo real em caso de vazamento.
Tecnologia de Imagem Térmica: Câmeras de imagem térmica que podem identificar pontos quentes associados a vazamentos de amônia, permitindo uma rápida intervenção.
Sistemas de Ventilação Inteligente: Sistemas de ventilação que ajustam automaticamente a taxa de ventilação com base nos níveis de amônia detectados, garantindo a segurança dos trabalhadores.
Integração com Sistemas de Controle: Integração dos sistemas de detecção de vazamento com sistemas de controle industrial para uma resposta rápida e eficaz em caso de emergência.
Quais são os métodos de contenção de amônia em caso de emergência?
Em caso de emergência envolvendo amônia, existem alguns métodos de contenção que podem ser utilizados para minimizar os danos e proteger as pessoas e o meio ambiente. Alguns desses métodos incluem:
Isolamento da área: É importante isolar a área afetada para evitar a propagação da amônia e proteger as pessoas próximas.
Ventilação: Ventilar a área afetada para dispersar a amônia e reduzir a concentração no ar.
Utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs): As pessoas envolvidas na operação de contenção da amônia devem utilizar EPIs adequados, como máscaras respiratórias e roupas de proteção.
Contenção física: Utilização de barreiras físicas, como diques ou contenções, para evitar que a amônia se espalhe para áreas não afetadas.
Neutralização: Em alguns casos, é possível neutralizar a amônia com substâncias adequadas para reduzir sua toxicidade.
Estes são alguns dos métodos de contenção que podem ser utilizados em caso de emergência envolvendo amônia. É importante seguir procedimentos de segurança adequados e contar com a ajuda de profissionais treinados para lidar com esse tipo de situação.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
- Certificado
- Carga horária: 40 Horas
- Pré-Requisitos: Alfabetização
MODALIDADES
ASSÍNCRONAS E SÍNCRONAS
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
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Curso Emergência Instalações Amônia
Conteúdo Programático Normativo:
Propriedades da amônia;
Riscos associados ao manuseio da amônia;
Legislação e normas de segurança;
Equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários;
Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico (FDS);
Procedimentos de segurança em instalações com amônia;
Identificação e prevenção de vazamentos;
Atendimento de Emergência Contra Amônia;
Ações a serem tomadas em caso de emergência;
Treinamento em primeiros socorros específicos para exposição à amônia;
Inspeção e manutenção de equipamentos;
Sistemas de detecção de vazamentos;
Ventilação adequada em instalações com amônia;
Comunicação de riscos e planos de emergência;
Técnicas Básicas de Prevenção de Vazamentos em Instalações com Amônia;
Tratamento de exposição à amônia;
Procedimentos de evacuação;
Gerenciamento de resíduos químicos;
Importância do Programa de Gerenciamento de Riscos;
Análise de incidentes passados e lições aprendidas;
Simulações de situações de emergência;
Responsabilidades legais e éticas dos funcionários;
Papel das equipes de resposta a emergências;
Atualizações tecnológicas em prevenção e detecção de vazamentos;
Boas práticas de armazenamento da amônia;
Monitoramento ambiental e saúde ocupacional;
Integração de medidas de segurança no planejamento de instalações;
Avaliação de riscos e mitigação;
Importância da cultura de segurança no local de trabalho;
Uso seguro de equipamentos de manipulação de amônia;
Procedimentos de resposta a emergências específicos para vazamentos de amônia;
Análise de cenários de acidentes envolvendo amônia;
Comunicação eficaz durante situações de emergência;
Atualizações e tendências recentes na segurança do manuseio da amônia.
Complementos da Atividade – Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PE (Plano de Emergência);
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate – NBR 16710;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios – NBR 14276;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança: Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade a fim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Entendimentos sobre Ergonomia, Análise de Posto de Trabalho e Riscos Ergonômicos.
Noções básicas de:
HAZCOM – Hazard Communication Standard (Padrão de Comunicação de Perigo);
HAZMAT – Hazardous Materials (Materiais Perigosos);
HAZWOPER – Hazardous Waste Operations and Emergency Response (Operações de Resíduos Operações Perigosas e Resposta a Emergências);
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) – ISO 45001;
FMEA – Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha);
SFMEA – Service Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de serviços);
PFMEA – Process of Failure Mode and Effects Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Processos);
DFMEA – Design Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Design);
Análise de modos, efeitos e criticidade de falha (FMECA);
Ferramenta Bow Tie (Análise do Processo de Gerenciamento de Riscos);
Ferramenta de Análise de Acidentes – Método TRIPOD;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communication Standard) – OSHA;
Escala Hawkins (Escala da Consciência);
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Normativo Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar.
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 06 Equipamento de Proteção Individual – EPI;
NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
NR 09 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos;
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
ABNT NBR 14725 – Produtos químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente – Aspectos gerais do Sistema Globalmente Harmonizado (GHS), classificação, FDS e rotulagem de produtos químicos;
ABNT NBR 11586 – Solução de amônia – Determinação da densidade e do teor de NH3;
ABNT NBR 12945 – Vagão-tanque – GLP e amônia – Características principais – Bitola métrica – Padronização;
ABNT NBR 7503 – Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de emergência – Requisitos mínimos;
ABNT NBR 14619 – Transporte terrestre de produtos perigosos – Incompatibilidade química;
ABNT NBR 15219 – Plano de Emergência contra Incêndios;
ABNT NBR 15480 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Programa de Gerenciamento de Risco e Plano de Ação de Emergência;
ABNT NBR 16255 – Sistemas de refrigeração para supermercados – Diretrizes para o projeto, instalação e operação
ABNT NBR 16186 – Refrigeração comercial, detecção de vazamentos, contenção de fluido frigorífico, manutenção e reparos
ABNT NBR 15976 – Redução das emissões de fluidos refrigerantes em equipamentos e instalações estacionárias de refrigeração e ar-condicionado – Requisitos gerais e procedimentos
ABNT NBR 15826 – Compressores para refrigeração – Métodos de ensaio
ABNT NBR 17131 – Sistemas de climatização e refrigeração – Qualificação e certificação de pessoas
ABNT NBR 16666 – Fluidos frigoríficos – Designação e classificação de segurança
ABNT NBR 14276 – Brigada de incêndio – Requisitos;
ABNT NBR 14277 – Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio – Requisitos;
ABNT NBR ISO/CIE 8995 – Iluminação de ambientes de trabalho;
ABNT NBR 9735 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos;
NFPA 400 – Código de Materiais Perigosos;
NFPA 55 – Código de Gases Comprimidos e Fluidos Criogênicos;
NFPA 704 – Sistema Padrão para Identificação dos Perigos de Materiais para Resposta a Emergências;
NFPA 45 – Norma de Proteção contra Incêndios para Laboratórios que Utilizam Produtos Químicos;
Protocolo – Guidelines American Heart Association;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system;
Target Normas;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso Emergência Instalações Amônia
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 16 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)
A abordagem do sistema de gestão de SSO aplicada neste documento é baseada no conceito Plan-Do-Check-Act (Planejar-Fazer- Checar-Agir) (PDCA).
O conceito PDCA é um processo iterativo, utilizado pelas organizações para alcançar uma melhoria contínua. Pode ser aplicado a um sistema de gestão e a cada um de seus elementos individuais, como a seguir:
a) Plan (Planejar): determinar e avaliar os riscos de SSO, as oportunidades de SSO, outros riscos e outras oportunidades, estabelecer os objetivos e os processos de SSO necessários para assegurar resultados de acordo com a política de SSO da organização;
b) Do (Fazer): implementar os processos conforme planejado;
c) Check (Checar): monitorar e mensurar atividades e processos em relação à política de SSO e objetivos de SSO e relatar os resultados;
d) Act (Agir): tomar medidas para melhoria contínua do desempenho de SSO, para alcançar os resultados pretendidos.
Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso
Parte Interessada;
Stakeholder – Pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por uma decisão ou atividade.
A justificativa da relação Preço e Valor:
A precificação de qualquer serviço exige expertise relacionada ao mundo dos negócios e o conceito de Valor é qualitativo, diretamente ligado ao potencial de transformação existente naquele conteúdo. O serviço tem mais valor quando tem conhecimento e segredos profissionais agregados e o preço é uma variável consequente do valor, cujo objetivo é transmiti-lo em números. Assim, quanto maior for o valor agregado ao conteúdo, maior será o seu preço justo. Portanto, não autorizamos a utilização de nossas Propostas como contraprova de fechamento com terceiros de menor preço, ou de interesse secundário, Qualidade, Segurança, Eficiência e Excelência, em todos os sentidos, são os nossos valores.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
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9.1 Objetivo
9.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos para a avaliação das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos quando identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, previsto na NR-1, e subsidiá-lo quanto às medidas de prevenção para os riscos ocupacionais.
9.2 Campo de Aplicação
9.2.1 As medidas de prevenção estabelecidas nesta Norma se aplicam onde houver exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos.
9.2.1.1 A abrangência e profundidade das medidas de prevenção dependem das características das exposições e das necessidades de controle.
9.2.2 Esta NR e seus anexos devem ser utilizados para fins de prevenção e controle dos riscos ocupacionais causados por agentes físicos, químicos e biológicos.
9.2.2.1 Para fins de caracterização de atividades ou operações insalubres ou perigosas, devem ser aplicadas as disposições previstas na NR-15 – Atividades e operações insalubres e NR-16 – Atividades e operações perigosas.
9.3 Identificação das Exposições Ocupacionais aos Agentes Físicos, Químicos e Biológicos
9.3.1 A identificação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos deverá considerar:
a) descrição das atividades;
b) identificação do agente e formas de exposição;
c) possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às exposições identificadas;
d) fatores determinantes da exposição;
e) medidas de prevenção já existentes; e
f) identificação dos grupos de trabalhadores expostos.
Avaliação das Exposições Ocupacionais aos Agentes Físicos, Químicos e Biológicos
9.4.1 Deve ser realizada análise preliminar das atividades de trabalho e dos dados já disponíveis relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de determinar a necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações quantitativas.
9.4.2 A avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos, quando necessária, deverá ser realizada para:
a) comprovar o controle da exposição ocupacional aos agentes identificados;
b) dimensionar a exposição ocupacional dos grupos de trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de prevenção.
9.4.2.1 A avaliação quantitativa deve ser representativa da exposição ocupacional, abrangendo aspectos organizacionais e condições ambientais que envolvam o trabalhador no exercício das suas atividades.
9.4.3 Os resultados das avaliações das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos devem ser incorporados ao inventário de riscos do PGR.
9.4.4 As avaliações das exposições ocupacionais devem ser registradas pela organização, conforme os aspectos específicos constantes nos Anexos desta NR.
9.5 Medidas de Prevenção e Controle das Exposições Ocupacionais aos Agentes Físicos, Químicos e Biológicos
9.5.1 As medidas de prevenção e controle das exposições ocupacionais referentes a cada agente físico, químico e biológico estão estabelecidas nos Anexos desta NR.
9.5.2 Devem ser adotadas as medidas necessárias para a eliminação ou o controle das exposições ocupacionais relacionados aos agentes físicos, químicos e biológicos, de acordo com os critérios estabelecidos nos Anexos desta NR, em conformidade com o PGR.
9.5.3 As medidas de prevenção e controle das exposições ocupacionais integram os controles dos riscos do PGR e devem ser incorporados ao Plano de Ação.
9.6 Disposições Transitórias
9.6.1 Enquanto não forem estabelecidos os Anexos a esta Norma, devem ser adotados para fins de medidas de prevenção:
a) os critérios e limites de tolerância constantes na NR-15 e seus anexos;
b) como nível de ação para agentes químicos, a metade dos limites de tolerância;
c) como nível de ação para o agente físico ruído, a metade da dose.
9.6.1.1 Na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus anexos, devem ser utilizados como referência para a adoção de medidas de prevenção aqueles previstos pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists – ACGIH.
9.6.1.2 Considera-se nível de ação, o valor acima do qual devem ser implementadas ações de controle sistemático de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições ocupacionais ultrapassem os limites de exposição.
F: NR 09
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