Curso de Comandos Elétricos
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Nome Técnico: Curso Aprimoramento Segurança na Operação e Manutenção de Comandos Elétricos
Referência: 144761
Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Interpretações em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Mandarim, Alemão, Hindi, Japonês, Árabe e outros consultar
Curso de Comandos Elétricos
O curso tem como objetivo fornecer conhecimentos necessários para os projetos de circuitos elétricos para o acionamento de máquinas elétricas, dimensionar os principais dispositivos de comando e proteção utilizados nos circuitos de comandos elétricos e reconhecer os circuitos de comandos elétricos de máquinas elétricas e conhecer os principais métodos eletrônicos de acionamento de máquinas elétricas.
O que são Comandos Elétricos?
Os comandos elétricos são a transformação de energia elétrica em técnicas e métodos para o acionamento das máquinas elétricas e equipamentos. Também chamados de acionamentos elétricos, eles são divididos em dois tipos: convencional e eletrônico.
Exemplos de Aplicações de Comandos Elétricos: contatores eletromecânicos, interruptores mecânicos, soft- starters, inversores de frequência, botoeiras, relés, sinalizadores, fusíveis, disjuntores, etc.
- Certificado
- Carga horária: 40 Horas
- Pré-Requisito: Nível Técnico

Por Turma / Pessoa
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Conteúdo Programatico Normativo
Curso de Comandos Elétricos
Acionamento convencional e eletrônico;
Dispositivos e fusíveis;
Dimensionamento de fusíveis e dispositivos de proteção;
Classificação de fusíveis quanto á faixa de interrupção e categoria de utilização e á velocidade de atuação;
Tipos de fusíveis, relé e disjuntores motores;
Relé eletromagnético, térmico e de sobrecarga;
Cálculos de dimensionamento para utilização dos dispositivos de proteção;
Dispositivos de comando, botoeiras e chaves manuais;
Identificação de botões e contatores;
Tipos de partida, direta, chave compensadora e estrela triângulo;
Relés temporizadores e protetores;
Sinalizadores visuais, sonoros e simbologia de comandos;
Motores de indução monofásico e trifásico;
Controle dos motores elétricos e funções principais do controle;
Partida, parada, sentido de rotação e regulação da velocidade;
Limitação da corrente de partida e proteção mecânica;
Proteção elétrica e motores elétricos de indução de rotor em curto circuito;
Seccionamento e proteção contra correntes de curto circuito;
Proteção contra correntes de sobrecarga;
Dispositivos de manobra, coordenação e contato normalmente;
Associação de contatos normalmente abertos e fechados;
Principais elementos e dispositivos em circuitos de comando elétricos;
Conceitos básicos em circuitos de comandos elétricos;
Simbologia numérica e literal;
Partida direta de motor elétrico de indução, com sinalização e reversão;
Circuito de potência e de comando;
Partida através de chave compensadora;
Sistemas de partida de motores elétricos e dimensionamento dos dispositivos de comando e proteção;
Partidas e roteiros de cálculos;
Soft starter e aplicações;
Tipos de parâmetros e função das teclas;
Nível de tensão de frenagem;
Inversores de frequência;
Motor trifásico, assíncrono, de gaiola e de anéis;
Síncrono, imã permanentes, polos salientes e lisos;
Fusível de vidro, tipo cartucho, automotivo, tipo D, tipo NH, para média tensão, ele e chave selecionadora;
Exemplos de botoeiras ou botões de comando;
Blocos de contatos auxiliares laterais e frontal;
Intertravamento mecânico e temporizador eletrônico;
Temporizador pneumático e bloco supressor;
Vantagens e desvantagens;
Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
Ensaios Elétricos NR 10;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Checklist Diário;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
Requisitos para ministrar parte prática Treinamentos de manutenção de máquina ou Equipamento
Máquina ou Equipamento totalmente desmontado mecanicamente;
Máquina ou Equipamento totalmente desmontado mecanicamente;
Motor na bancada totalmente desmontado incluindo sistema de embreagem;
Ferramentas para montagem e desmontagem de motores e peças mecânicas, de arrefecimento e da embreagem;
Conhecimentos mínimos de mecânica e elétrica;
Óleo lubrificante para motor e fluído hidráulico para embreagem bem como fluído para sistema de arrefecimento;
Manual de Instruções Técnica do motor da máquina ou equipamento;
Manual de Instrução Técnica de Manutenção da Máquina ou Equipamento;
O Equipamento deverá estar sem as rodas, ou material rotante (esteira) apoiado em cavalete;
O Teste final será aplicado no momento do encerramento do treinamento;
Será aplicado no final dos estudos teóricos pela Plataforma EAD a Avaliação Teórica.
Procedimentos: Somente quando Contratado Treinamento Prático de Manutenções:
O treinamento deverá obrigatoriamente ser acompanhado pelo Supervisor da área de manutenção como aluno cortesia, incluindo seu teste final assim como os demais.
Estão proibidas filmagens e gravações do treinamento por parte do instrutor e da Contratante.
Não será permitido o aluno sair do momento do treinamento em hipótese alguma.
O tempo de treinamento prático será após as revisões do treinamento teórico e testes finais.
Curso de Comandos Elétricos
Referências Normativas
Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR – 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
ABNT NBR IEC60947-2 – Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão – Parte 2: Disjuntores;
ABNT NBR IEC 60947-4-1 – Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão – Parte 4-1: Contatores e chaves de partidas de motores – Contatores e chaves de partidas de motores eletromecânicos;
ABNT NBR 9029 – Emprego de relés para proteção de barramento em sistema de potência – Procedimento;
ABNT NBR IEC61058-1 – Interruptores para aparelhos – Parte 1: Requisitos gerais;
ABNT NBR 9312 – Receptáculos para lâmpadas fluorescentes e starters – Especificação;
ABNT NBR 16881 – Motores de indução alimentados por conversores de frequência — Parâmetros de desempenho e critérios de aplicação;
Protocolo – Guidelines American Heart Association;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso de Comandos Elétricos
Carga horária e Atualização
Curso de Comandos Elétricos
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 20 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
NR 18.14.2.1 Os operadores devem ter ensino fundamental completo e devem receber qualificação e treinamento específico no equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e atualização anual com carga horária mínima de quatro horas.
Curso de Comandos Elétricos
Complementos
Curso de Comandos Elétricos
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Certificado: Será expedido o Certificado para cada participante que atingir o aproveitamento mínimo de 70% (teórico e prático) conforme preconiza as Normas Regulamentadoras.
Critérios dos Certificados da Capacitação ou Atualização:
Nossos certificados são numerados e emitidos de acordo com as Normas Regulamentadoras e dispositivos aplicáveis:
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica);
Nome completo do funcionário e documento de identidade;
Conteúdo programático;
Carga horária; Cidade, local e data de realização do treinamento;
Nome, identificação, assinatura e qualificação do(s) instrutor(es);
Nome, identificação e assinatura do responsável técnico pela capacitação;
Nome e qualificação do nosso Profissional Habilitado;
Especificação do tipo de trabalho;
Espaço para assinatura do treinando;
Informação no Certificado que os participantes receberam e-book contendo material didático (Apostila, Vídeos, Normas etc.) apresentado no treinamento.
Evidências do Treinamento: Vídeo editado, fotos, documentações digitalizadas, melhoria contínua, parecer do instrutor: Consultar valores.
Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100% EAD (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 – NR 01 – Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Clique aqui
Entenda a relação entre Preço e Valor:
Executar uma tarefa tão estratégica como precificar um Serviço exige conhecimento sobre o mundo dos negócios.
Dois conceitos fundamentais para entender como precificar são as definições de Preço e Valor.
Valor é um conceito qualitativo, e está ligado ao potencial transformador daquele conteúdo.
Um curso tem mais valor quando ele agrega mais conhecimentos ao público-alvo.
Preço é uma consequência do valor.
Por ser um conceito essencialmente quantitativo, ele é responsável por “traduzir” o valor em um número.
Portanto, quanto maior é o valor agregado ao conteúdo, maior será o preço justo.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
Curso de Comandos Elétricos
Saiba mais
Saiba Mais: Curso de Comandos Elétricos:
Introdução: Acionamento Convencional: São acionamentos que utilizam partidas convencionais de motores, e para isso utilizam dispositivos eletromecânicos para (a partida) o acionamento de um motor. Ex: Contatores eletromecânicos, interruptores mecânicos.
Acionamento Eletrônico: Sãos acionamentos que utilizam a partida eletrônica de motores, através de dispositivos eletrônicos para acioná-los. Ex.: Soft-starters, inversores de frequência.
Dispositivos de Proteção: Os dispositivos de proteção têm como finalidade a proteção de equipamentos, circuitos eletroeletrônicos, máquinas e instalações elétricas, contra alterações da tensão de alimentação e intensidade da corrente elétrica.
Fusíveis: A principal função é a proteção contra curto-circuito (aumento repentino da intensidade de corrente elétrica ocasionado por falha no sistema de energia ou operação máquina/operador). Os fusíveis são componentes cuja função principal é a proteção dos equipamentos e fiação (barramentos) contra curto-circuito, atuando como limitadores das correntes de curto-circuito.
Classificação de Fusíveis Quanto à Faixa de Interrupção e Categoria de Utilização: define 2(duas) letras para denominar a classe funcional dos fusíveis, sendo que a primeira letra é para a Faixa de Interrupção, ou seja, qual o tipo de sobrecorrente o fusível irá atuar. E a segunda letra é para a Categoria de Utilização, para indicar o tipo de equipamento o fusível irá proteger. 1ª Letra Faixa de Interrupção: Letra “g”: Atuação para sobrecarga e curto, fusíveis de capacidade de interrupção em toda faixa; Letra “a”: Atuação apenas para curto-circuito, fusíveis de capacidade de interrupção em faixa parcial. Classificação de Fusíveis Quanto à Velocidade de Atuação: Ultrarrápidos (Ultra-Fast acting) Utilizados para a proteção de circuitos eletroeletrônicos, principalmente para a proteção de componentes semicondutores, onde pequenas variações de corrente em curtíssimo espaço de tempo fazem o fusível atuar. Rápidos (fast acting): Também utilizados para a proteção de circuitos com semicondutores e sua atuação é rápida suficiente para limitar o aumento da corrente num curto intervalo de tempo. Normal (normal acting): A atuação do fusível é mediana, tem como objetivo de proteção de circuito eletroeletrônico e circuito elétrico, utilizado de forma mais geral onde a proteção do circuito não necessite um tempo muito curto de atuação. Utilizado normalmente em circuitos com baixa indutância. Retardado (time-delay acting): São fusíveis de atuação lenta. Utilizados para a proteção de circuitos elétricos, e tem como principal objetivo a proteção de circuitos com cargas indutivas (ex.: motor). Esta característica permite que o fusível não atue no pico de corrente provocado pela partida do motor. Relé: É um dispositivo utilizado para a proteção de circuitos/equipamentos contra sobrecarga (aumento da intensidade da corrente elétrica de forma gradual). E diferentemente em relação aos
fusíveis, que atuam uma única vez, os relés atuam diversas vezes durante a sua vida útil. Os relés podem ser do tipo eletromagnéticos e térmicos.
Relé Eletromagnético: Sua atuação é eletromagnética, sendo provocada pela circulação da corrente elétrica numa bobina. Os tipos de relés mais comuns são: Relé de mínima tensão e de máxima corrente: Os relés de mínima tensão monitoram a tensão mínima admissível (limiar mínimo de tensão), são regulados aproximadamente em 80% do valor nominal da tensão. Quando a tensão for inferior a este limiar, o relé atua e interrompe o circuito de alimentação. O relé de máxima corrente é utilizado para monitorar a circulação de corrente e quando ocorre o aumento de corrente acima do valor determinado, o relé atua e interrompe o circuito de alimentação. Relé Térmico: Os relés térmicos tem como princípio de atuação a deformação de um bimetal. O bimetal é formado por duas lâminas de metais diferentes (tipicamente ferro e níquel) cujo coeficiente de dilação é diferente, e com o aumento da temperatura provocado pelo aumento da circulação de corrente pelo bimetal este se deforma.
Disjuntores: Protegem contra curto-circuito e sobrecarga (proteção térmica e magnética). Com correntes que variam de 2 a 70A, podem ser monopolar, bipolar, tripolar ou tetrapolar. A sua corrente nominal deve ser menor ou igual à corrente máxima admitida pelo condutor da instalação a ser protegida. As Curvas de disparo, são normatizadas pela Norma IEC 60898. Disjuntor de Curva B: O disjuntor de curva B tem como característica o disparo instantâneo para correntes entre 3 a 5 vezes a corrente nominal. Indicado para circuitos com características resistivas ou com grandes distâncias de cabos. Disjuntor de Curva C: O disjuntor de curva C tem o disparo instantâneo para correntes entre 5 a 10 vezes a corrente nominal. Indicado para circuitos com cargas indutivas. Disjuntores Motores: Como os disjuntores, protegem contra curto-circuito e sobrecarga (proteção térmica e magnética). Possuem knob para o ajuste da proteção da intensidade de corrente (ajuste da proteção térmica), este ajuste possibilita uma melhor atuação no caso de sobrecarga em relação a disjuntores como o térmico fixo. Foram desenvolvidos para a proteção de motores, podem ser construídos apenas para a proteção de curto-circuito (magnéticos) ou termomagnéticos (curto-circuito e sobrecarga). Exemplo de utilização de Disjuntor Motor: Motor trifásico de 3CV IV pólos 220v, carcaça 90L. Corrente nominal (In) de 8,18A (Catálogo WEG). Disjuntor de 10 A classe C (faixa de atuação de corrente de curto de 5 a 10 vezes a corrente nominal) ou classe D (faixa de atuação de corrente de curto acima de 10 vezes a corrente nominal). Disjuntor Motor WEG (MPW 16-3-U010) ajustando o térmico em 8,5A. Disjuntor Motor SIEMENS (3RV10 11-1JA10) ajustando o térmico em 8,5A. Conclusão: Para ambos os disjuntores motores, a atuação de sobrecarga ocorrerá a partir de 8,5A, enquanto que para o disjuntor convencional, será a partir de 10A, ou seja, o ajuste do térmico dos disjuntores motores permite a atuação da proteção para valores próximos da nominal do motor.
Dispositivos de Comando: Botoeiras e Chaves Manuais: Para o acionamento de um motor, necessita-se de um dispositivo que realize a operação de ligar e desligar o motor elétrico, como por exemplo as chaves manuais ou os botões manuais (botoeiras). As chaves manuais são os dispositivos de manobra mais simples e de baixo custo para realizar o acionamento do motor elétrico, podem acionar diretamente um motor ou acionar a bobina de um contator. Sua operação é bastante simples e funcionam como um interruptor que liga ou desliga o motor, normalmente utilizam-se de alavancas para realizar esta operação de liga/desliga. Chaves, Botoeiras. A botoeira é uma outra forma de acionamento de motores por meio manual e servem para energizar ou desenergizar contatores, a partir da comutação de seus contatos NA (Normalmente Aberto) ou NF (Normalmente Fechado). Existem diversos modelos e podem variar quanto ao formato, cor, tipo de proteção do acionador, quantidade e tipos de contatos. As botoeiras podem ser do tipo pulsante ou com intertravamento. As botoeiras com intertravamento mantêm a posição de NA ou NF toda vez que
é acionada (pressionada), ou seja, permanecem na nova posição até o próximo acionamento. Já as botoeiras pulsantes permanecem na nova posição apenas durante o tempo em que o botão está pressionado.
Fonte: NR 10
Curso de Comandos Elétricos: Consulte – nos.