Curso Atmosferas Explosivas de Gás NBR IEC 60079-10-1
Nome Técnico: Curso Aprimoramento sobre Atmosferas Explosivas – Parte 10-1: Classificação de áreas – Atmosferas Explosivas de Gás NBR IEC 60079-10-1
Referência: 150208
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Curso Atmosferas Explosivas de Gás – NBR IEC 60079-10-1
O curso atmosferas explosivas de gás visa a classificação de áreas onde pode ocorrer a presença de gases ou vapores inflamáveis e pode ser utilizada como bases para a seleção e instalação adequadas de equipamentos para utilização em áreas classificadas, visando a saúde e segurança dos envolvidos.
O que são Atmosferas Explosivas de Gás?
Uma atmosfera explosiva de gás é a mistura com ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis, na forma de gás ou vapor, que após a ignição, permite a autossustentação de propagação da chama.
- Certificado
- Carga horária: 16 Horas
- Pré-Requisito: Alfabetização
MODALIDADES
ASSÍNCRONAS E SÍNCRONAS
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
Apostilas em PDF na Plataforma EAD
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
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Apostilas + Videoaulas na Plataforma EAD
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
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Apostilas + Videoaulas + um dia (até 8H aula) de Transmissão Ao Vivo com o Instrutor.
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Conteúdo Programatico Normativo
Referências Normativas
Carga horária e Atualização
Complementos
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Conteúdo Programatico Normativo
Curso Atmosferas Explosivas de Gás NBR IEC 60079-10-1
Termos, definições e documentos;
Princípios de segurança;
Objetivos da classificação de áreas;
Avaliação dos riscos de explosão;
Competências pessoais e metodologia de classificação de áreas;
Classificação de áreas pelo método de fontes de liberação;
Utilização de códigos industriais ou de normas estrangeiras;
Métodos simplificados e combinação de métodos;
Liberação de substâncias inflamáveis e fontes e formas de liberação;
Liberações em forma de gás e de gases liquefeitos sob pressão;
Liberações de gases liquefeitos por resfriamento;
Névoas, vapores e liberações de líquidos;
Ventilação (ou movimento de ar) e diluição;
Tipos principais de ventilação e de zona;
Ventilação natural e artificial;
Grau de diluição e influência do grau das fontes de liberação;
Influência de diluição e da disponibilidade de ventilação;
Extensões das zonas, desenhos, listas de dados e tabelas;
Sugestão de apresentação de classificação de áreas e de formatos para áreas classificadas;
Representação de zonas de áreas classificadas e símbolos recomendados;
Estimativa de fontes de liberação e símbolos;
Exemplos de graus de liberação e
Fontes de liberação de grau continuo, primário e secundário;
Avaliação dos graus de liberação e combinação de fontes de liberações;
Área equivalente a um furo da fonte de liberação;
Formas, taxa e estimativa de taxa de liberação;
Taxa de liberação de líquidos, gás ou vapor e de poças evaporativas;
Liberação a partir de aberturas em edificações e aberturas como possíveis fontes de liberação;
Classificação das aberturas e diretrizes sobre ventilação;
Avaliação da ventilação e da diluição e sua influência na classificação de áreas;
Efetividade da ventilação e critérios para a avaliação da diluição;
Avaliação da velocidade da ventilação e do grau de diluição;
Diluição em ambientes fechados e concentração preexistente e liberações em um ambiente ventilado;
Critérios para avaliação da disponibilidade de ventilação natural e artificial;
Exemplos de arranjos e avaliação da ventilação;
Liberação fugitiva no interior de uma edificação de grandes dimensões;
Liberação fugitiva no interior de uma edificação com pequenas dimensões com ventilação natural e artificial;
Liberação com baixa velocidade e emissões fugitivas;
Ventilação e exaustão artificial local;
Ventilação natural em edificações, induzida por ventos e por flutuabilidade;
Combinação de ventilação natural induzida por ventos e por flutuabilidade;
Estimativa da extensão de zonas na classificação de áreas e do tipo de zona;
Exemplos de classificação de áreas e de estudo de caso de classificação de áreas;
Fluxograma para elaboração de classificação de áreas;
Névoas inflamáveis, hidrogênio e misturas híbridas;
Utilização da ventilação para a classificação de áreas e limites da concentração;
Reações químicas e limites de energia e de temperatura;
Equações úteis para auxiliar a classificação de áreas;
Diluição com ar de uma liberação de uma substância inflamável;
Estimativa do tempo requerido para a diluição de uma substancia inflamável em uma liberação;
Códigos industriais e normas estrangeiras;
Símbolos recomendados para zonas de áreas classificadas;
Gás ou vapor a baixa pressão (ou a alta pressão, em caso de direção de liberação não previsível);
Gás ou vapor em alta pressão e gás liquefeito;
Líquido inflamável (poça evaporativa abaixo do ponto de ebulição);
Tipos de liberação e taxa de evaporação volumétrica de líquidos;
Gráfico para avaliação do grau de diluição;
Autodifusão de uma liberação fugitiva em alta velocidade e não obstruída;
Ventilação artificial somente com insuflamento de ar e exaustão;
Ventilação e exaustão artificial local;
Vazão volumétrica de entrada de ar por m2 da área de abertura efetiva equivalente;
Exemplo de origem das forças resultantes de ventilação;
Gráfico para estimativa das extensões das áreas classificadas;
Grau de diluição, extensão da área classificada e definição das zonas;
Compressor de processamento de gás natural abrigado;
Exemplo de classificação de áreas de estação de compressão de gás natural planta em corte e baixa;
Fluxograma para elaboração da classificação de áreas;
Fluxograma para elaboração da classificação de áreas para graus de liberação contínuo, primários e secundários;
Lista de dados para classificação de áreas – Parte 1 e 2: Lista e características das substâncias inflamáveis e das fontes de liberação;
Sugestão de áreas equivalentes a um furo para fontes de liberações de grau secundário;
Efeito das zonas de áreas classificadas nas aberturas como possíveis fontes de liberação;
Velocidades orientativas de ventilação externa;
Zonas em função do grau de liberação e da efetividade da ventilação;
Instalação do compressor de processamento de gás natural;
Lista de dados de processo para classificação de áreas parte 1 e 2: Lista de substâncias inflamáveis e suas características e fontes de liberação;
Exemplos de códigos industriais e normas estrangeiras aplicáveis;
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
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Referências Normativas
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Carga horária e Atualização
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Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 16 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 08 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Trienal *** e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
***O curso serve para Certificação, e esta tem validade de até 05 anos, logo o aluno que tem a Certificação só renovará o curso após 05 anos. No entanto, a Certificação é paga e cara, obviamente a maioria não a fará.
A validade do Curso divergem entre 01 e 03 anos.
Outra questão é seu o aluno possui ou não capacitação NR 20? Se possui, a validade pode ser de até 03 anos, caso contrário o curso atende às regras da NR-20 de capacitação obrigatória, e a periodicidade é vinculada em norma e depende de dois fatores:
Onde se trabalha?
A função que ocupa? (Não é o cargo exercido trata-se do setor tipo manutenção, segurança, operação ou nenhuma destas).
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Complementos
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Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Certificado: Será expedido o Certificado para cada participante que atingir o aproveitamento mínimo de 70% (teórico e prático) conforme preconiza as Normas Regulamentadoras.
Critérios dos Certificados da Capacitação ou Atualização:
Nossos certificados são numerados e emitidos de acordo com as Normas Regulamentadoras e dispositivos aplicáveis:
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica);
Nome completo do funcionário e documento de identidade;
Conteúdo programático;
Carga horária; Cidade, local e data de realização do treinamento;
Nome, identificação, assinatura e qualificação do(s) instrutor(es);
Nome, identificação e assinatura do responsável técnico pela capacitação;
Nome e qualificação do nosso Profissional Habilitado;
Especificação do tipo de trabalho;
Espaço para assinatura do treinando;
Informação no Certificado que os participantes receberam e-book contendo material didático (Apostila, Vídeos, Normas etc.) apresentado no treinamento.
Evidências do Treinamento: Vídeo editado, fotos, documentações digitalizadas, melhoria contínua, parecer do instrutor: Consultar valores.
Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100% EAD (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 – NR 01 – Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Clique aqui
Entenda a relação entre Preço e Valor:
Executar uma tarefa tão estratégica como precificar um Serviço exige conhecimento sobre o mundo dos negócios.
Dois conceitos fundamentais para entender como precificar são as definições de Preço e Valor.
Valor é um conceito qualitativo, e está ligado ao potencial transformador daquele conteúdo.
Um curso tem mais valor quando ele agrega mais conhecimentos ao público-alvo.
Preço é uma consequência do valor.
Por ser um conceito essencialmente quantitativo, ele é responsável por “traduzir” o valor em um número.
Portanto, quanto maior é o valor agregado ao conteúdo, maior será o preço justo.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
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4.1 Princípios de segurança
É recomendado que instalações em que as substâncias inflamáveis são processadas ou armazenadas sejam projetadas, construídas, operadas e mantidas, de modo que qualquer liberação de substâncias inflamáveis e. consequentemente, a extensão das áreas classificadas seja minimizada. em operação normal ou anormal. com relação à frequência, duração e quantidade da liberação.
É importante examinar as partes de equipamentos e sistemas de processo, os quais possam liberar substâncias inflamáveis. e considerar modificações no projeto para minimizar a probabilidade e a frequência de liberação, a quantidade e a taxa de liberação das substâncias inflamáveis.
É recomendado que estas considerações fundamentais sejam verificadas nas etapas iniciais do projeto de qualquer planta de processo e que recebam também atenção especial ao realizar o estudo de classificação de áreas.
Em casos de atividades, exceto as da operação normal, por exemplo, comissionamento ou manutenção não rotineira, a classificação da área pode não ser válida. É esperado que as atividades. além daquelas para a operação normal, sejam tratadas por uma sistemática de permissão de trabalho. É recomendado que a classificação de áreas leve em consideração as manutenções de rotina.
Os seguintes passos podem ser seguidos em uma situação em que possa haver uma atmosfera explosiva de gás:
a) eliminar a probabilidade de ocorrência de uma atmosfera explosiva de gás ao redor da fonte de ignição, ou
b) eliminar a fonte de ignição.
Se não for possível executar estas medidas. é recomendado que medidas de proteção. equipamentos de processo, sistemas e procedimentos sejam selecionados e preparados de modo que a probabilidade de ocorrência simultânea dos eventos a) e b) acima seja suficientemente baixa para ser razoavelmente aceitável. Tais medidas podem ser utilizadas individualmente, se estas forem reconhecidas como sendo altamente confiáveis. ou em combinação. para atingir um nível equivalente de segurança.
Objetivos da classificação de áreas
A classificação de áreas é um método de análise e classificação do ambiente em que uma atmosfera explosiva de gás possa ocorrer. de modo a facilitar a adequada seleção. instalação e operação de equipamentos a serem utilizados com segurança em tais ambientes. A classificação também leva em consideração as características de ignição dos gases ou vapores. como energia de ignição e temperatura de ignição. A classificação de áreas possui dois objetivos principais: a determinação do tipo das áreas classificadas e a extensão das zonas (ver Seções 7 e 8)
NOTA Características específicas podem ser obtidas para a seleção dos equipamentos “Ex”. por exemplo. energia de ignição e classe de temperatura: ver ABNT NBR IEC 60079-20-1.
Na maioria das situações práticas em que substâncias inflamáveis são utilizadas. é difícil assegurar que a presença de uma atmosfera explosiva de gás nunca irá ocorrer. Pode também ser difícil assegurar que os equipamentos nunca constituirão fontes de ignição. Desta forma. em situações onde exista uma alta probabilidade de ocorrência de uma atmosfera explosiva de gás. a confiabilidade é obtida pela utilização de equipamentos que possuam uma baixa probabilidade de se tornarem fontes de ignição. Por outro lado. onde houver uma baixa probabilidade de ocorrência de uma atmosfera explosiva de gás, equipamentos construídos com requisitos menos rigorosos podem ser utilizados.
É recomendado em especial que as áreas de zona O ou zona 1 sejam minimizadas em quantidade e extensão, seja por projeto ou por procedimentos operacionais adequados. Em outras palavras. plantas e instalações devem possuir preferencialmente áreas de zona 2 ou áreas não classificadas. Quando a liberação de uma substância inflamável for inevitável, é recomendado que os itens dos equipamentos de processos sejam limitados àqueles que dão origem a fontes de risco de grau secundário ou, na sua impossibilidade (isto é, onde for inevitável a presença de fontes de risco de grau primário ou continuo), é recomendado que as liberações sejam limitadas ao máximo, em quantidade e taxas de liberação. Ao se desenvolver um projeto de uma planta de processo, é recomendado que estes princípios recebam considerações prioritárias. Quando necessário, é recomendado que o projeto, a operação e a localização dos equipamentos de processo assegurem que. mesmo quando estes estiverem operando de forma anormal, a quantidade da substância inflamável liberada para a atmosfera seja minimizada, de forma a reduzir a extensão da área classificada.
Uma vez que a planta tenha sido classificada e que todos os registros necessários tenham sido efetuados. é importante que nenhuma modificação nos equipamentos ou nos procedimentos de operação seja feita sem discussão prévia com os responsáveis pela classificação da área. É recomendado que a classificação de áreas seja atualizada para quaisquer casos de alterações na planta ou nos seus procedimentos de operação. É recomendado que estas revisões sejam feitas durante o ciclo total de vida das plantas.
Avaliação dos riscos de explosão
Após a conclusão da classificação de área, uma avaliação de risco pode ser realizada para avaliar se as consequências da ignição de uma atmosfera explosiva requerem a utilização de equipamentos com um nível de proteção de equipamento mais elevado ou que possa justificar a utilização de equipamentos com nível de proteção de equipamento mais baixo do que aquele geralmente considerado.
Em alguns casos. uma zona de extensão desprezível pode surgir e ser tratada como área não classificada. Tal zona implica que, caso uma explosão ocorra, esta resulte em consequências também desprezíveis. O conceito de zona de extensão desprezível pode ser aplicado independentemente de quaisquer outras mudanças da avaliação de risco para a determinação do EPL
NOTA 1 Um exemplo de zona com extensão desprezível é uma nuvem de gás natural com uma concentração média de 50 % em volume do seu LIE e que possua um volume menor que 0.1 m3 ou 1.0 % do espaço fechado levado em consideração para a classificação de áreas (o que for menor).
Os requisitos de EPL podem ser registrados, como apropriado. nos documentos e desenhos de classificação de áreas, de modo a permitir uma adequada seleção de equipamentos a serem utilizados.
NOTA 2 A ABNT NBR IEC 60079-0 descreve os EPL e a ABNT NBR IEC 60079-14 estabelece a aplicação dos EPL para uma instalação.
Competências pessoais
É recomendado que a classificação de áreas seja realizada por aqueles que compreendam a relevância e o significado das propriedades das substâncias inflamáveis. dos princípios da dispersão de gases e vapores e que estejam familiarizados com o processo e os equipamentos. Pode ser benéfico que outras especialidades da engenharia, como elétrica e mecânica. bem como de pessoal com responsabilidades específicas de segurança, façam parte e apresentem informações para o processo de classificação de áreas. A competência das pessoas deve ser pertinente ao tipo de planta e à metodologia utilizada para a realização da classificação de áreas. É recomendado que a devida educação continuada ou treinamentos sejam realizados pelo pessoal envolvido, de forma regular, quando requerido.
NOTA A competência pode ser demonstrada por uma estrutura de treinamentos e de avaliação pertinente com regulamentos. normas estrangeiras ou requisitos dos usuários das instalações.
NOTA BRASILEIRA Requisitos para as unidades de competências pessoais em atmosferas explosivas estão indicados no Documento Operacional OD 504 (Especificações para a avaliação dos resultados das unidades de competência) do IECEx (IEC System for Certification to Standards Relating to Equipment for Use in Explosive Atmospheres).
A Unidade de Competência -Ex” aplicável para as atividades de classificação de áreas contendo gases
inflamáveis, relacionada ao escopo desta Norma, é a Ex 002: Execução de classificação de áreas.
Fonte: NBR IEC 60079-10-1
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