Análise Técnica Efluentes
Nome Técnico: Execução da Análise Técnica de Efluentes e Emissão do Relatório Técnico
Referência: 201124
Qual o objetivo da Análise Técnica de Efluentes?
A análise técnica de efluentes tem como objetivo principal avaliar a qualidade e as características dos efluentes gerados por atividades industriais, comerciais ou residenciais. Ela busca identificar os componentes presentes nos efluentes, como substâncias químicas, metais pesados, matéria orgânica, entre outros, a fim de determinar se estão dentro dos padrões estabelecidos pela legislação ambiental. Além disso, a análise técnica de efluentes também pode ser utilizada para identificar possíveis fontes de poluição e orientar a adoção de medidas para o tratamento e disposição adequada desses efluentes, visando a preservação do meio ambiente e a saúde pública.
Quantas etapas tem o Tratamento de Efluentes?
O tratamento de efluentes geralmente envolve várias etapas, que podem variar dependendo do tipo de efluente a ser tratado e dos padrões de qualidade da água a serem atendidos. No entanto, as etapas comuns do tratamento de efluentes incluem:
Pré-tratamento: Remoção de sólidos grosseiros, como areia e detritos, por meio de peneiramento e sedimentação.
Tratamento primário: Separação física dos sólidos em suspensão por meio de processos como decantação e flotação.
Tratamento secundário: Remoção de matéria orgânica dissolvida por meio de processos biológicos, como lodos ativados, lagoas de estabilização ou reatores biológicos.
Tratamento terciário: Remoção adicional de poluentes, como nutrientes (nitrogênio e fósforo), por meio de processos químicos ou físico-químicos.
Desinfecção: Eliminação de microrganismos patogênicos por meio de cloração, ozonização ou radiação ultravioleta.
O que é Analisado no Sistema de Efluentes?
No sistema de tratamento de efluentes, várias análises são realizadas para garantir a eficácia do tratamento e a conformidade com os padrões ambientais. Alguns dos parâmetros comuns analisados no sistema de efluentes incluem:
DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio): Mede a quantidade de oxigênio necessária para decompor a matéria orgânica por ação bacteriana. É um indicador da carga orgânica no efluente.
DQO (Demanda Química de Oxigênio): Mede a quantidade de oxigênio necessária para oxidar materiais orgânicos e inorgânicos no efluente. É um indicador da carga poluente total.
pH: Mede a acidez ou alcalinidade do efluente. O pH adequado é importante para garantir a eficácia dos processos de tratamento biológico.
Sólidos Suspensos: Mede a quantidade de sólidos em suspensão no efluente, indicando a eficácia dos processos de remoção de sólidos.
Nutrientes (nitrogênio, fósforo): Monitora os níveis de nutrientes no efluente, que podem causar eutrofização em corpos d’água receptores.
Patógenos: Verifica a presença de microrganismos patogênicos no efluente, que podem representar riscos à saúde humana e ambiental.
Essas são apenas algumas das análises realizadas no sistema de efluentes, e a lista completa pode variar com base nas regulamentações locais e nos requisitos específicos de tratamento.
A Elaboração do Relatório Técnico, obrigatoriamente, é o primeiro procedimento a ser realizado, porque determinará, juntamente com o Plano de Manutenção e Inspeção, os procedimentos de manutenção preventiva, preditiva, corretiva e detectiva, que deverão ser executados conforme determinam as normas técnicas e legislações pertinentes.
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Levantamento de Diagnóstico
Análise Qualitativa e Quantitativa
Registro de Evidências
Conclusão e Proposta de Melhorias
Emissão de A.R.T. e/ou C.R.T.
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Análise Técnica Efluentes
Escopo Normativo:
Inspeções e verificações quando pertinentes a ser avaliadas na Inspeção pela nossa Equipe multidisciplinar:
Coleta de amostras de efluentes;
Identificação do ponto de descarga de efluentes;
Análise de parâmetros físico-químicos;
Análise de parâmetros biológicos;
Análise de parâmetros microbiológicos;
Verificação da conformidade com os padrões ambientais;
Análise da carga orgânica;
Análise da carga poluente total;
Medição da demanda bioquímica de oxigênio (DBO);
Medição da demanda química de oxigênio (DQO);
Análise de nutrientes (nitrogênio, fósforo);
Medição de pH;
Análise de sólidos suspensos;
Determinação de metais pesados;
Avaliação da presença de substâncias tóxicas;
Verificação da presença de patógenos;
Análise de odor e cor;
Avaliação da eficácia do tratamento primário;
Avaliação da eficácia do tratamento secundário;
Avaliação da eficácia do tratamento terciário;
Verificação da eficiência do sistema de desinfecção;
Avaliação dos processos de remoção de sólidos;
Verificação da eficiência do sistema de desidratação de lodo;
Análise da qualidade da água tratada;
Emissão de relatório técnico de análise de efluentes;
Recomendações para melhorias no sistema de tratamento;
Sugestões para otimização dos processos de tratamento;
Análise de custos operacionais e manutenção;
Conformidade com regulamentações ambientais;
Planos de monitoramento contínuo.
Disposições Finais (quando pertinentes):
Caderno, Registro fotográfico e Registros de Avaliação;
Registro das Evidências;
Identificação dos Profissionais (Engenheiros e Peritos);
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Quando Aplicável: Certificado de Calibração;
Emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do CREA SP,
TRT (Termo de Responsabilidade Técnica) do CFT, e
CRT (Certificado de Responsabilidade Técnica) do CNDP BRASIL.
NOTA:
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar Atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, conforme inspeção e sempre que for necessário, bem como efetuar a exclusão ou inserção de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não no Escopo Normativo ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 09 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos;
ABNT NBR 9897 – Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores – Procedimento;
ABNT NBR 13969 – Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação;
ABNT NBR 9649 – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário – Procedimento;
ABNT NBR 9648 – Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário – Procedimento;
ABNT NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução;
ABNT NBR 9800 – Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário – Procedimento;
ABNT NBR 10004 – Resíduos sólidos – Classificação;
ABNT NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
ABNT NBR 10719 – Informação e documentação – Relatório técnico e/ou científico – Apresentação;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Target Normas;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Outras Normas Técnicas Aplicáveis.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Análise Técnica Efluentes
Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.
Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em Arquivo DWG ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Se tiver inflamáveis e/ou combustíveis armazenados com mais 200 litros no total torna-se obrigatório fazer o Prontuário da NR-20.
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da Inspeção técnica.
NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)
A justificativa da relação Preço e Valor:
A precificação de qualquer serviço exige expertise relacionada ao mundo dos negócios e o conceito de Valor é qualitativo, diretamente ligado ao potencial de transformação existente naquele conteúdo. O serviço tem mais valor quando tem conhecimento e segredos profissionais agregados e o preço é uma variável consequente do valor, cujo objetivo é transmiti-lo em números. Assim, quanto maior for o valor agregado ao conteúdo, maior será o seu preço justo. Portanto, não autorizamos a utilização de nossas Propostas como contraprova de fechamento com terceiros de menor preço, ou de interesse secundário, Qualidade, Segurança, Eficiência e Excelência, em todos os sentidos, são os nossos valores.
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6.1 Considerações gerais sobre amostragem
6.1.1 Deve-se estabelecer pontos de amostragem ao longo do curso de água e a jusante do último lançamento considerado, para se determinar a extensão do com- prometimento da qualidade da água do corpo receptor.
6.1.2 O conhecimento do regime de lançamento de eflu- entes e de substâncias potencialmente prejudiciais aos seres humanos e ecossistemas é fundamental ao pla- nejamento da localização dos pontos de amostragem. No estudo de fontes poluidoras, deve-se considerar que, nos diferentes regimes de lançamento de efluentes, podem ocorrer variações significativas quanto ao volume, concentração e tipo de poluentes, e tais lançamentos po- dem apresentar formas de variação conforme Tabela 2.
6.1.3 Os parâmetros a serem determinados devem derivar do conhecimento das características dos processos utili- zados, que produzem os efluentes. O planejamento da amostragem deve ser feito, visando detecção, determinação e controle de riscos. A Tabela 1, que contém sugestões de parâmetros mínimos para o controle de efluentes líquidos, deve ser enfocada como um referencial, que não prescinde da confirmação e/ou complementação por inspeção sanitária nas fontes poluidoras, nos bioensaios, nos usos da água e na preservação e promoção da saúde dos seres humanos e defesa dos ecossistemas.
6.1.4 Recomenda-se que as amostragens em corpos de água receptores, com finalidade de controle, sejam realizadas, no mínimo, mensalmente, devendo-se elaborar o tratamento estatístico dos dados obtidos.
6.1.5 As amostragens devem cobrir os períodos de condições críticas de vazão do corpo receptor.
6.1.6 Normalmente, no caso de lançamento (ou descarga), os efluentes não sofrem uma mistura completa ao entrar em contato com o corpo receptor, por isso as normas de controle são destinadas aos trechos com distribuição uniforme. A amostragem em zonas de mistura exige estudos mais rigorosos; portanto, o procedimento a seguir deve ser encarado como uma proposta de normalização
desta amostragem, onde se leva em consideração que:
a) na escolha de uma seção de amostragem deve-se avaliar, a priori, se a distribuição de um determinado poluente é homogênea; não sendo homogênea, devem ser realizadas amostragens que permitam definir o valor expectável da concentração na seção;
b) se houver substâncias prejudiciais aos atuais e/ou futuros usos da água na seção amostrada, deve-se adotar a concentração máxima encontrada como valor representativo desta seção;
c) os parâmetros físicos, químicos e biológicos devem ser tratados separadamente em relação à amostragem;
d) devido à falta de homogeneidade da mistura, as seções transversais do corpo receptor nas seções de amostragem devem ser examinadas antes de serem incluídas na rotina de amostragem. Para isto, devem ser feitas amostragens integradas ou a diversas pro- fundidades em vários setores verticais ao longo da seção, dependendo da largura e profundidade do corpo receptor, conforme a Figura 1.
6.1.7 A amostragem de sedimento de fundo deve ser realizada sempre que se pretenda conhecer o desenvolvimento da poluição ao longo do tempo e o potencial de risco de acumulação de eventuais substâncias químicas para com a biota. É necessário que se avaliem os efeitos do início das chuvas sobre a carga do fundo, programando-se adequadamente as amostragens.
6.1.8 Os pontos de amostragem para análises biológicas devem ser os mesmos para as análises físicas e químicas, com a finalidade de se estabelecer correlação entre os dados obtidos.
F: NBR 9897
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Nosso objetivo é apresentar um sistema de gestão de SSO (Segurança e Saúde Ocupacional) e fornecer uma estrutura para gerenciar os riscos e oportunidades de SSO.
As metas e os resultados pretendidos servem para prevenir lesões e problemas de saúde relacionados ao trabalho para os colaboradores e proporcionar locais de trabalho seguros e saudáveis consequentemente e extremamente importante para a organização, além de eliminar os perigos e minimizar os riscos de SSO tomando medidas preventivas e de proteção efetivas, de forma à atingir os objetivos dos Stakeholders, conforme preconiza a NBR ISO 45001 e o Ciclo PDCA (Plan – Do – Check – Act).
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