Manutenção de Cabine Primária
Nome Técnico: Execução de Manutenção Preventiva e Corretiva em Cabine Primária e Secundária com Análise Físico-Química e Cromatográfica
Referência: 18050
Manutenção de Cabine Primária
A Manutenção de Cabine Primária tem como objetivo selecionar de forma simples e contundente o que é uma cabine primária, assim como o material necessário para manutenção preventiva e manutenção corretiva. Além dos conceitos básicos de uma subestação, seja exemplificado suas possíveis variações e os equipamentos que irão ser utilizados, de acordo com as características do sistema.
O que é Cabine Primária?
Cabine Primária é a fonte de entrada de energia que está diretamente ligada a um sistema de distribuição de média ou alta-tensão, geralmente instalada em industrias, setores comerciais e condomínios, são classificadas de modo que modelos variam de simplificada, alvenaria, blindada e de poste, a cabine garante a maior vida útil dos equipamentos a ela conectados.
Análise Físico-Química e Cromatografia:
O transformador a óleo é constituído de uma isolação sólida, que representa na maioria das vezes uma base celulósica, e isolação líquida a qual seria óleo mineral isolante. A sua vida útil é exatamente a isolação devido a sua maior importância a esse elemento, e para sua manutenção são usadas as técnicas de análise físico-química e cromatografia para os gases dissolvidos neste ambiente.
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Vistoria
Inspeção
Manutenção
Conclusão
Emissão de A.R.T. e/ou C.R.T.
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Manutenção de Cabine Primária
Manutenção da Cabine Primária e/ou Secundária:
Verificação dos conjuntos de manobra;
Verificar os itens que compõem a Cabine Primária;
Manutenção Corretiva da Cabine Primária;
Manutenção Preventiva e/ou Semestral quando contratada;
Para-raios:
Apertar fixações e verificar terminais;
Verificação da ligação para terra;
Certificar de limpar cuidadosamente o conjunto;
Inspecionar minuciosamente a porcelana quanto ás trincas e rachaduras;
Seccionadora A.T:
Examinar articulações, pinos, molas e travas;
Reapertar ligações do cabo terra, conexões gerais e fixação da estrutura;
Averiguar lubrificação de partes móveis;
Verificar condições dos isoladores e suportes;
Aferir ajustes dos limites de abertura e fechamento;
Verificar intertravamento;
Certificar de limpar cuidadosamente o conjunto;
Verificar estado das facas;
Disjuntor A.T:
Checar os testes de operação manual e automática, alinhando fechamento dos contatos;
Certificar de limpar cuidadosamente o conjunto;
Examinar extintores de arco;
Examinar todas as partes metálicas quanto à corrosão ou falhas metálicas;
Verificar vazamento;
Averiguar fluído do relé primário de sobrecorrente e completar, se necessário;
Inspecionar fiação, reapertando as conexões da fiação de comando;
Verificar nível do óleo, completando se necessário;
Verificar intertravamento;
Aferir sinalização;
Checar desgaste e pressão dos contatos;
Averiguar lubrificação dos contatos e partes móveis, caso necessário;
Examinar e apertar fixações e conexões;
Examinar mecanismos de operação, pinos, molas, braços e articulações;
Barramento:
Verificar pressionamento de fixações e conexões;
Certificar de limpar barramento e isoladores e indicar anormalidades;
Transformadores:
Medir e anotar o valor da corrente por fase do secundário, verificando se esta coerente com a tensão do Trafo;
Aferir e registrar o valor da tensão entre fases do secundário, verificando se o valor obtido esta correto;
Apontar e relacionar o valor da temperatura com a instalação funcionando a total carga por mais de duas horas;
Determinar e anotar o valor da reatância e isolação das bobinas;
Certificar de limpar cuidadosamente o conjunto e reapertar parafusos, conexões e terminais;
Verificar nível do óleo, completando se necessário;
Averiguar vazamentos;
Apurar tanque, tampa e radiadores;
Examinar termômetros;
Inspecionar acessórios e sua fiação;
Verificar sistema de proteção e testar circuitos elétricos;
Certificar ruídos e vibrações;
Examinar buchas e isoladores quanto a rachaduras, indicando anormalidades;
Apertar fixação a terra;
Analisar respiradores;
Examinar e aferir os aparelhos de medição e indicadores;
Testar ventilação forçada;
Examinar sílica-gel e trocar, se necessário;
Verificar se há sinais de oxidação;
Ramal de entrada:
Verificar estado dos isoladores do ramal aéreo;
Examinar a isolação das muflas de entrada e da saída do ramal subterrâneo;
Determinar isolação dos cabos;
Averiguar presença de umidade nos dutos;
Verificar as armações de sustentação das muflas, fixando as que se encontrarem soltas;
Transformadores de Corrente e Potencial:
Limpar cuidadosamente o conjunto;
Inspecionar partes metálicas e conexões;
Medir e registrar o valor da resistência de isolação;
Diversos:
Corrigir todas as anormalidades verificadas;
Cromatografia:
Execução da Análise Cromatográfica
Verificar manutenção do transformador;
Averiguar procedimentos com periodicidade fixa;
Analise preventiva com objetivo de analisar as condições estruturais dos elementos tais como:
Buchas;
Tanques;
Radiadores;
Conservador de óleo;
Termômetros;
Secador de ar;
Ventiladores;
Relés e Para-raios.
Ação preditiva é baseada em monitoramento e estudos estatísticos, com uso de resistência de isolação, rolamentos, relação de transformação, termografia, análise física-química e cromatografia.
Obs: O desafio da manutenção é evitar a ação corretiva pois leva o desligamento do equipamento e isso pode acarretar a problemas financeiros.
Para melhor aproveitamento da manutenção na maioria das vezes é evitar o desligamento do transformador e preveem problemas atuais e futuros.
Análises Físico-Química
Propriedades Físicas:
Viscosidade – dissipar calor;
Ponto de Fulgor – segurança contra incêndio;
Tensão Interfacial – condução dielétrica;
Cor – Deterioração;
Ponto de Fluidez – mínima temperatura de operação;
Densidade – condução de calor;
Propriedades Químicas:
Oxidação – degradação natural pelo uso;
Acidez e água- condução de corrente e corrosão interna partes ferrosas;
Compostos de enxofre (sulfatos) = corrosão Cobre e Prata;
Propriedades Elétricas:
Rigidez dielétrica;
Fator de potência.
Cromatografia:
É a tecnologia para testes de gás dissolvido no óleo.
Aferir evolução de gases:
Examinar desprendimento = valor positivo;
Averiguar a absorção = valor negativo;
Quantidades e combinações desses gases, indicam:
Verificar superaquecimento elétrico;
Apurar a sobrecarga de isolamento;
Analisar o superaquecimento líquido;
Investigar a descarga parcial (corona) ou
Arcos elétrico dentro do transformador.
Realizar testes visuais através de:
Cor;
Densidade;
Rigidez dielétrica;
Sedimento;
Fator de potência;
Número de neutralização;
Tensão interfacial;
Conferir a umidade e análise de cromatografia de gases;
Avaliação qualitativa;
Avaliação quantitativa;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Verificações quando for pertinentes:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
APR (Análise Preliminar de Risco);
Disposições Finais:
Registro fotográfico;
Registro das Evidências;
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica) e/ou C.R.T. (Certificação de Responsabilidade Técnica).
Procedimentos para os efetuar os serviços:
Para manutenção deverá ser efetuado o desligamento total da cabine pela Contratante.
Se houver necessidade de contato com a concessionária ficará por conta da Contratante.
Manutenção de Cabine Primária
Manutenção de Cabine Primária
Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NBR 7036 – Recebimento, Instalação e Manutenção de Transformadores de Potência para Distribuição, imersos em Líquidos Isolantes;
NBR 5356 – Transformadores de Potencia;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;
ABNT NBR ISO/CIE 8995 – Iluminação de ambientes de trabalho;
Protocolo – Guidelines American Heart Association;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Manutenção de Cabine Primária
Manutenção de Cabine Primária
Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.
Manutenção de Cabine Primária
Manutenção de Cabine Primária
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Certificado: Será expedido o Certificado para cada participante que atingir o aproveitamento mínimo de 70% (teórico e prático) conforme preconiza as Normas Regulamentadoras.
Critérios dos Certificados da Capacitação ou Atualização:
Nossos certificados são numerados e emitidos de acordo com as Normas Regulamentadoras e dispositivos aplicáveis:
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica);
Nome completo do funcionário e documento de identidade;
Conteúdo programático;
Carga horária; Cidade, local e data de realização do treinamento;
Nome, identificação, assinatura e qualificação do(s) instrutor(es);
Nome, identificação e assinatura do responsável técnico pela capacitação;
Nome e qualificação do nosso Profissional Habilitado;
Especificação do tipo de trabalho;
Espaço para assinatura do treinando;
Informação no Certificado que os participantes receberam e-book contendo material didático (Apostila, Vídeos, Normas etc.) apresentado no treinamento.
Evidências do Treinamento: Vídeo editado, fotos, documentações digitalizadas, melhoria contínua, parecer do instrutor: Consultar valores.
Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100% EAD (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 – NR 01 – Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Clique aqui
Entenda a relação entre Preço e Valor:
Executar uma tarefa tão estratégica como precificar um Serviço exige conhecimento sobre o mundo dos negócios.
Dois conceitos fundamentais para entender como precificar são as definições de Preço e Valor.
Valor é um conceito qualitativo, e está ligado ao potencial transformador daquele conteúdo.
Um curso tem mais valor quando ele agrega mais conhecimentos ao público-alvo.
Preço é uma consequência do valor.
Por ser um conceito essencialmente quantitativo, ele é responsável por “traduzir” o valor em um número.
Portanto, quanto maior é o valor agregado ao conteúdo, maior será o preço justo.
Atenção:
NR-12.1.16 Os equipamentos de guindar que receberem cestos acoplados para elevação de pessoas devem ser submetidos a ensaios e inspeções periódicas de forma a garantir seu bom funcionamento e sua integridade estrutural.
12.1.16.1 Devem ser realizados ensaios que comprovem a integridade estrutural, tais como ultrassom e/ou emissão acústica, conforme norma ABNT NBR 14768:2015.
12.3.17 É proibida a movimentação de cargas suspensas no gancho do equipamento de guindar simultaneamente à movimentação de pessoas dentro do cesto acoplado.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966 – CONFEA:
“Seção III
Exercício Ilegal da Profissão
Art. 6º – Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:
a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais:
b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;
c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos delas;
d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade;
e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.”
Importante:
Se necessário a utilização de Máquinas e Equipamentos de Elevação é OBRIGATÓRIO, imediatamente antes da movimentação, a realização de:
01 – Elaboração da APR (Análise Preliminar de Risco)
02 – Permissão de Trabalho (PT);
03 – Checar EPIs e EPCs;
04 – Verificar o Manual de Instrução Operacional e de Manutenção da Máquina ou Equipamento;
04 – Verificar o Laudo de Inspeção Técnica do Equipamento e dos Pontos de Ancoragem com ART;
05 – Manter Equipe de Resgate Equipada;
06 – Reunião de segurança sobre a operação com os envolvidos, contemplando as atividades que serão desenvolvidas, o processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, conforme análise de risco, consignado num documento a ser arquivado contendo o nome legível e assinatura dos participantes;
a) Inspeção visual;
b) Checagem do funcionamento do rádio;
c) Confirmação de que os sinais são conhecidos de todos os envolvidos na operação.
07- A reunião de segurança deve instruir toda a equipe de trabalho, dentre outros envolvidos na operação, no mínimo, sobre os seguintes perigos:
a) Impacto com estruturas externas;
b) Movimento inesperado;
c) Queda de altura;
d) Outros específicos associados com o içamento.
Manutenção de Cabine Primária
Saiba Mais: Manutenção de Cabine Primária
OBJETIVO Selecionar de forma simples e contundente o que é uma cabine primária, assim como o material necessário para manutenção preventiva e manutenção corretiva. Além dos conceitos básico de uma subestação, seja exemplificado suas possíveis variações e os equipamentos que irão ser utilizados, de acordo com as características do sistema.
METODOLOGIA Trata-se de um trabalho que tem como objetivo abordar teoricamente e da melhor forma possível o tema escolhido, por isso foram feitas diversas pesquisas em livros, sites, normas, e principalmente houve o contato com profissionais designados a realizarem a função de manutenção em uma cabine primária. Na metodologia adotada como base para a realização deste trabalho, foi imprescindível a busca por profissionais que vivenciam o serviço na pratica (acontecimentos e fatos reais), podendo assim exemplificar os componentes
que constituem uma cabine, desde a entrada da energia até a distribuição para quem irá utilizá-la. Ao logo deste artigo foram dadas sugestões na busca por melhorias tecnológicas, a fim de prevenir e corrigir falhas, sugestões essas que podem modificar e proporcionar uma maior qualidade no fornecimento de energia elétrica para as concessionárias através de uma cabine primária.
DESENVOLVIMENTO As unidades geradoras normalmente fornecem tensão elétrica variando entre 6,5 KV e 18 KV, com exceção de algumas usinas menores contenção de saída do gerador mais baixa. Por conta das elevadas potencias das usinas, a corrente que circula para este nível de tensão é muito elevada. Sabemos que a perda de energia elétrica esta diretamente relacionada à corrente elétrica, transmitir nessa potência elevada com essa faixa de tensão irá incorrer perdas elevadas na transmissão.
Onde: I = CORRENTE e V= TENSAO
Nesta formula observamos que a potência total fornecida pela usina não se altera, elevando a tensão. A corrente se reduz para uma mesma potência, levando em consideração o cálculo da potência dissipada em função do quadrado da corrente, a diminuição da corrente automaticamente causa redução das perdas. P=R., sendo R= resistência; I= corrente e P= potência
Quanto maior for a extensão de uma linha de transmissão maior será a sua oposição a passagem de (corrente resistência elétrica).
Como a construção das usinas e sua distância em relação aos centros consumidores são fixas, o modo mais simples para reduzir as perdas na transmissão seria elevando a tensão e por consequência reduzindo a corrente. A redução da corrente na transmissão possibilita redução da sessão transversal (bitola) do condutor e também a edição de perdas na transmissão.
Próximo a grandes usinas geradoras existem subestações elevadoras que elevam a tensão para níveis padronizados para assim serem transmitidas. Destacamos alguns valores de tensão usados na transmissão: 69KV, 88KV, 138KV, 230KV, 345KV, 440KV, 500KV, 600KV em corrente continua, 750KV. Quando a energia elétrica chega pelas linhas de transmissão próximas aos centros consumidores é necessário iniciar processo de abaixamento do nível de tensão. Esta tarefa é função realizada pelas estacoes transformadoras de transmissão (ETT). Nesta estação a energia elétrica é recebida em níveis de tensão acima de 230KV, e posteriormente é rebaixada para 69KV, 88KV OU
138KV. Isto depende do padrão adotado pela distribuidora de energia local. Além de realizar a redução dos níveis de tensão as estações transformadoras de tensão (ETT), ela inicia o processo de distribuição de energia elétrica.
Transformando em diversas linhas de transmissão de 69KV, 88KV ou 138kv na saída dessa subestação. As linhas de transmissão chegam até as cidades, e se conectam com as estacoes transformadoras de distribuição (ETD). Estas subestações rebaixam a tensão para os níveis capazes de serem distribuídos nos postes. O valor da tensão nas ETDs é padronizado pela distribuidora local dependendo da característica do seu sistema elétrico. Segue alguns padrões de tensão de saída da ETD: Tensões disponíveis: 3,8 KV; 11,9KV; 13,2KV; 13,8KV; 20KV; 23,5KV e 34,5KV. Geralmente esses níveis de tensão estão localizados nos pontos mais altos dos postes, e este caminho é percorrido até encontrar um transformador de distribuição que diminuem a tensão para níveis que utilizamos em nossas residências.
Ha três pontos do sistema elétrico de alta tensão onde consumidores podem se conectar, sendo que essa definição deste local vai depender da demanda de energia solicitada pelo consumidor e da disponibilidade da distribuidora local.
De acordo com a resolução 414 da ANEEL, define que caso a demanda do consumidor esteja entre 75KW e 2500KW, deve se conectar em uma tensão inferior a 69KV. Mas, caso a demanda solicitada pelo consumidor estiver acima de 2500KWA conexão será feita em uma tensão acima de 69KV.
Existem sete tipos de subestação, são elas: Subestação Simplificada, Subestação Simplificada com instalação em poste único, Subestação
Simplificada em alvenaria, Subestação Simplificada blindada, Subestação Convencional, Subestação Convencional em alvenaria e Subestação Convencional blindada. De acordo com todas as subestações existentes e citadas acima, foi realizado um estudo de caso em uma subestação convencional em alvenaria, com pé direito de aproximadamente 5 m de largura e 20 m de comprimento, piso elevado revestido plurigoma, iluminação artificial (fluorescente) com teto em concreto armado (laje). O fornecimento de energia elétrica por parte da concessionária (Eletropaulo) é efetuado na tensão de 13.200 V, através de uma linha trifásica de distribuição subterrânea dotada de cabo reserva, que alimenta o Centro de Entrada e Medição (CEM). O CEM é composto pela associação dos cubículos metálicos modulares
de 1 à 12, acomodados em local específico, e utilizados para Entrada, Proteção, Medição e Distribuição de energia para as instalaçõesem média tensão, e dispõe de tapetes de borracha isolante em frente aos compartimentos que possuem disjuntor para manobra dos circuitos em médiatensão (MT).
Na parte do cubículo, junto ao punho de acionamento encontram-se as plaquetas de advertência, sinalização e identificação com os dizeres:
“89.1 Seccionadora Geral”, “Ligada”, “Desligada”, “ATENÇÃO NÃO MANOBRAR A SECCIONADORA EM CARGA”. A chave seccionadora é dotada do dispositivo tipo micro-switch que provoca o desligamento do disjuntor geral caso ocorra a tentativa de abertura da seccionadora em carga. Já a porta de acesso, dotada de trinco, e estrutura externa do cubículo possuem as plaquetas de identificação: “Cubículo secc Geral” e “cubículo 1”.
Os 12 cubículossão compostos de: • Disjuntor geral da instalação de média tensão, motorizado, à vácuo, marca Beghim, série Arc-O-vac, tipo MAF-15. • Relé de proteção indireta marca Pextron tipo URPE 7104 (dotado das funções 27, 59, 47, 50/50N e 51/51N). • Chave seccionadora tripolar, de acionamento simultâneo, tipo HRBTL com capacidade para 400 A, fabricada pela Beghim e dotada de corta arco e dispositivo tipo micro switch. • Fusíveis do tipo HH com capacidade para 63 A. – 5 transformadores possuem as seguintes características, extraída da placa do equipamento: • Marca Siemens, fabricado em dezembro/1999, refrigeração ar natural, potencia nominal 750 kVAe impedância 5,80% a 115º e relação de transformação 13.200 – 380 / 220 V.
• Disjuntor geral marca Cutler e Hammer tipo DS 416, e capacidade para 1600 A. – 3 transformadores, instalados no interior de cubículo metálico dotado de porta e grade, possui a seguinte característica. Marca Siemens, , refrigeração ar natural, potencia nominal 1000
kVA e impedância 5,80% a 115º C e relação de transformação 13.200 – 380 / 220 V. – 1 transformador possui a seguinte característica, extraída da placa do equipamento: Marca Reziglas, fabricado em dezembro/1999, refrigeração ar natural, potencia nominal 500KVA e relação de transformação 13.200 – 380 / 220 V.
RESULTADOS
Com base na instalação descrita, são apresentados a seguir: casos e sugestões para garantir a segurança na operação e o funcionamento da
instalação, bem como providencias que, caso adotadas, contribui para melhorar as condições operativas da instalação e diminuir a probabilidade de panes.
Manutenção de Cabine Primária: Consulte-nos.
Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.
Somos especializados na prestação e realização de serviços voltados para todas as Engenharias e Segurança e Saúde do Trabalho e Meio Ambiente. Desenvolvemos, elaboramos e executamos Projetos Arquitetônicos e das Engenharias; prestamos Consultorias e Assessorias para âmbitos jurídicos e de engenharia; oferecemos Mão de Obra Especializada e Serviços Técnicos; ministramos Cursos e Treinamentos e realizamos Traduções, versões e Interpretações no idioma técnico que o cliente desejar.
Nosso objetivo é apresentar um sistema de gestão de SSO (Segurança e Saúde Ocupacional) e fornecer uma estrutura para gerenciar os riscos e oportunidades de SSO.
As metas e os resultados pretendidos servem para prevenir lesões e problemas de saúde relacionados ao trabalho para os colaboradores e proporcionar locais de trabalho seguros e saudáveis consequentemente e extremamente importante para a organização, além de eliminar os perigos e minimizar os riscos de SSO tomando medidas preventivas e de proteção efetivas, de forma à atingir os objetivos dos Stakeholders, conforme preconiza a NBR ISO 45001 e o Ciclo PDCA (Plan – Do – Check – Act).
Nossa equipe multidisciplinar busca promover a transformação humana, aperfeiçoando as habilidades intelectuais e morais dos participantes, como forma de propagar os conceitos de liberdade, igualdade, fraternidade e equilíbrio.
Profissionais (Equipe Multidisciplinar) Credenciados e Associados
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