Laudo de Medição de Continuidade Elétrica
Nome Técnico: Execução de Teste de Continuidade Elétrica NR 10 + Elaboração do Relatório Técnico e ART
Referência: 67139
Laudo de Medição de Continuidade Elétrica
O objetivo do Laudo de Medição de Continuidade Elétrica é verificar o bom funcionamento do sistema de continuidade elétrica, no que se refere aos subsistemas de aterramento e captação, conforme o Anexo F da terceira parte da ABNT NBR 5419.
O que é Teste de Continuidade Elétrica?
O teste de continuidade permite, verificar a continuidade das ligações de condutores e pode ser usado na verificação de circuitos elétricos e eletrônicos. Podemos usar o teste de continuidade para verificar se condutores se encontram corretamente conectados e se existe continuidade ao longo de todo o seu percurso.
Como deve ser o Relatório de ensaio?
Os resultados obtidos devem ser apresentados em um relatório contendo no mínimo as seguintes informações:
a) título do ensaio e identificação da norma/edição e da técnica ou método de medição;
b) identificação do laboratório ou do local do ensaio e data do ensaio;
c) identificação e características do produto ensaiado;
d) resultados da medição, incluindo valores metidos e calculados;
e) comentários relativos as ocorrências relevantes ao ensaio;
f) identificação do responsável técnico.
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Levantamento de Diagnóstico
Análise Qualitativa e Quantitativa
Registro de Evidências
Conclusão e Proposta de Melhorias
Emissão de A.R.T. e/ou C.R.T.
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Laudo de Medição de Continuidade Elétrica
Escopo dos Serviços:
Inspeções e verificações quando pertinentes a ser avaliadas na Inspeção pela nossa Equipe multidisciplinar:
Termos e definições:
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas — SPDA;
Classe do SPDA Projeto do SPDA:
Continuidade da armadura de aço em estruturas de concreto armado
Sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas:
Aplicação de um SPDA externo;
Escolha de um SPDA externo;
Uso de componentes naturais;
Subsistema de captação Geral;
Posicionamento;
Captores para descargas laterais de estruturas altas;
Construção;
Componentes naturais:
Subsistema de descida ;
Posicionamento para um SPDA isolado, não isolado;
Construção;
Conexões de ensaio;
Subsistema de aterramento;
Condições gerais nos arranjos de aterramento;
Instalação dos eletrodos de aterramento;
Eletrodos de aterramento naturais:
Fixação;
Conexões Materiais e dimensões Materiais;
Equipotencialização para fins de proteção contra descargas atmosféricas e para instalações metálicas;
Equipotencialização para elementos condutores externos, internos;
Equipotencialização para as linhas conectadas à estrutura a ser protegida Isolação elétrica do SPDA externo;
Aplicação simplificada Manutenção, inspeção e documentação de um SPDA;
Manutenção:
Documentação
Medidas de proteção contra acidentes com seres vivos devido à tensões de passo e de toque;
Medidas de proteção contra tensões de toque, tensões de passo;
Posicionamento do subsistema de captação, utilizando-se o método do ângulo de proteção ;
Volume de proteção provido por mastro, condutor suspenso;
Posicionamento do subsistema de captação utilizando o método da esfera rolante, método das malhas;
Seção mínima da blindagem do cabo de entrada de modo a evitar centelhamento perigoso;
Divisão da corrente da descarga atmosférica entre os condutores de descida
Proteção contra surtos;
Ligação equipotencial (Equipotencialização):
Estruturas contendo zonas 2 e zona 22
Estruturas contendo zonas 1 e zona 21
Estruturas contendo zonas O e zona 20
Aplicações especificas
Postos de abastecimento de combustível
Tanques de armazenamento:
Linhas de tubulações (vago) ;
Ensaio de continuidade elétrica das armaduras;
Introdução;
Procedimento para a primeira verificação e medição;
Edifício em construção, construído;
Procedimento para verificação final Aparelhagem de medição;
Ângulo de proteção correspondente à classe de SPDA ;
Laço em um condutor de descida;
Comprimento mínimo h do eletrodo de aterramento de acordo com a classe do SPDA;
Volume de proteção provido por um mastro para duas alturas diferentes, elemento condutor suspenso;
Projeto do subsistema de captação conforme o método da esfera rolante;
Valores do coeficiente kc no caso de um subsistema de captores a um fio e um subsistema de aterramento em anel;
Valores de coeficiente kc no caso de um sistema de captores em malha e sistema de aterramento em anel;
Exemplos de cálculos de distâncias de separação no caso de um sistema de captores em malha, um anel de interconexão a cada nível e um sistema de aterramento em anel;
Método de medição:
Relação entre níveis de proteção para descargas atmosféricas e classe de SPDA (ver ABNT NBR 5419-1);
Valores máximos dos raios da esfera rolante, tamanho da malha e ângulo de proteção correspondentes a classe do SPDA;
Espessura mínima de chapas metálicas ou tubulações metálicas em sistemas de captação;
Valores típicos de distância entre os condutores de descida e entre os anéis condutores de acordo com a classe de SPDA;
Materiais para SPDA e condições de utilização Material, configuração e área de seção mínima dos condutores de captação, hastes captoras e condutores de descidas Material, configuração e dimensões mínimas de eletrodo de aterramento;
Dimensões mínimas dos condutores que interligam diferentes barramentos de Equipotencialização (BEP ou BEL) ou que ligam essas barras ao sistema de aterramento;
Dimensões mínimas dos condutores que ligam as instalações metálicas internas aos barramentos de Equipotencialização (BEP ou BEL) – Isolação do SPDA externo;
Valores do coeficiente 14 – Isolação do SPDA externo;
Valores do coeficiente km – Isolação do SPDA externo;
Valores aproximados do coeficiente kc – Comprimento de cabo a ser considerado segundo a condição da blindagem ;
Valores do coeficiente kc;
Disposições Finais:
Caderno, Registro fotográfico e Registros de Avaliação;
Registro das Evidências;
Identificação dos Profissionais (Engenheiros e Peritos);
Conclusão do PLH;
Proposta de melhorias corretivas;
Quando Aplicável: Certificado de Calibração;
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica) e/ou C.R.T. (Certificação de Responsabilidade Técnica).
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar a inserção de normas, leis, decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, sendo relacionados ou não ao escopo de serviço negociado, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as legislações, conforme estabelecido nas mesmas.
Laudo de Medição de Continuidade Elétrica
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
ABNT NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
ABNT NBR 5419-3 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Target Normas;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Outras Normas Técnicas Aplicáveis
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Laudo de Medição de Continuidade Elétrica
Laudo de Medição de Continuidade Elétrica
Validade das Inspeções: ANUAL exceto se ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, finalidades, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de nova Inspeção;
c) mudança de empresa;
d) troca de máquina ou equipamento.
Será emitido Documento Técnico por Profissionais Legalmente Habilitados Perito e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ART;
Os Equipamentos utilizados possuem Atestado de Aferição vigente e demais equipamentos são analógicos.
Laudo de Medição de Continuidade Elétrica
Laudo de Medição de Continuidade Elétrica
Cabe a Contratante fornecer quando for o caso:
Fornecer os meios, Projetos arquitetônicos em Arquivo DWG ou PDF;
Projeto Arquitetônico da Empresa que efetuará ou efetuou a instalação e contato com os mesmos.
Lista de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos contidos nas áreas com marca, potência modelo, tipo e temperatura;
Se tiver inflamáveis e/ou combustíveis armazenados com mais 200 litros no total torna-se obrigatório fazer o Prontuário da NR-20.
Demais documentos e procedimentos necessários previstos antes ou depois da Inspeção técnica.
NÃO estão inclusos no Escopo do Serviço:
1. Elaboração de Projeto de Arquitetônico;*
2. Elaboração de Projeto de Instalação;*
3. Elaboração do Memorial de Cálculo*
4. Elaboração de Memorial de Cálculo de Suporte;*
5. Elaboração de Manual de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção;*
* (Consultar valor)
A justificativa da relação Preço e Valor:
A precificação de qualquer serviço exige expertise relacionada ao mundo dos negócios e o conceito de Valor é qualitativo, diretamente ligado ao potencial de transformação existente naquele conteúdo. O serviço tem mais valor quando tem conhecimento e segredos profissionais agregados e o preço é uma variável consequente do valor, cujo objetivo é transmiti-lo em números. Assim, quanto maior for o valor agregado ao conteúdo, maior será o seu preço justo. Portanto, não autorizamos a utilização de nossas Propostas como contraprova de fechamento com terceiros de menor preço, ou de interesse secundário, Qualidade, Segurança, Eficiência e Excelência, em todos os sentidos, são os nossos valores.
Laudo de Medição de Continuidade Elétrica
Saiba Mais: Laudo de Medição de Continuidade Elétrica:
NBR 5419-3
Anexo F – Ensaio de continuidade elétrica das armaduras
“F.1 Introdução
O uso das armaduras do concreto como parte integrante do SPDA natural deve ser estimulado desde que sejam seguidas as recomendações descritas na Norma e complementadas neste Anexo.
É importante analisar o projeto estrutural da edificação visando auxiliar o ensaio das estruturas do concreto armado.
F.1.1 A definição dos pilares utilizados é feita, se possível por meio da análise do projeto estrutural da edificação, com consulta ao responsável pela execução da obra em relação à amarração das armaduras e de forma prioritária pela medição da continuidade elétrica dos pilares e vigas.
Com o SPDA instalado, uma verificação final deve ser realizada.
F.1.2 Primeiramente, os componentes naturais devem obedecer aos requisitos mínimos descritos nesta Norma sendo:
a) condutores de descidas conforme 5.3;
b) subsistema de aterramento conforme 5.4.
F.1.3 Os ensaios de continuidade das armaduras devem ser realizados com dois objetivos:
a) para verificação de continuidade elétrica de pilares e trechos de armaduras na fundação (primeira verificação);
b) após a instalação do sistema, para verificar a continuidade de todo o sistema envolvido (verificação final).
F.2 Procedimento para a primeira verificação
F.2.1 Objetivo
A primeira verificação tem por objetivo determinar se é possível utilizar as armaduras do concreto armado como parte integrante do SPDA e possibilitar a identificação de quais pilares devem ser utilizados em projeto.
F.2.2 Pontos de medição
A continuidade elétrica das armaduras de uma edificação deve ser determinada medindo-se, com o instrumento adequado, a resistência ôhmica entre segmentos da estrutura, executando-se diversas medições entre trechos diferentes.
Todos os pilares que serão conectados ao subsistema de captação devem ser individualmente verificados, a menos que, durante a medição de edificações extensas (perímetros superiores a 200 m), e que a medição em pelo menos 50 % do total de pilares a serem utilizados resultar em valores na mesma ordem de grandeza, e que nenhum resultado seja maior que 1 Ω, o número de medições pode ser reduzido.
Medições cruzadas, ou seja, parte superior de um pilar contra parte inferior de um outro pilar, devem ser realizadas para verificar interligações entre pilares.
Medições somente na parte inferior são necessárias para verificação da continuidade de baldrames e trechos da fundação.
Medições em trechos intermediários dos pilares são necessárias para verificação de eventuais pontos de descontinuidade na armadura.
Os pontos de conexão do subsistema de captação com o pilar devem ser os mesmos utilizados nos ensaios.
F.2.3 Procedimento para medição
F.2.3.1 Edifício em construção
Se for possível acompanhar a construção do edifício, verificar se as condições previstas para o uso das armaduras de concreto, conforme 5.3.5, foram satisfeitas, registrando, por meio de documento técnico oficial com fotos identificando os locais. Neste caso a primeira verificação não é necessária.
F.2.3.2 Edifício já construído
Se o edifício já estiver construído e não houver evidências de que as condições previstas para o uso das armaduras de concreto foram satisfeitas, a primeira verificação deve ser realizada conforme contido neste Anexo.
Neste caso, identificar os pilares de concreto que devem ser ensaiados. Em cada um dos pilares, na parte mais alta, próxima à cobertura, e na parte mais baixa, próxima à fundação da edificação, utilizando uma ferramenta adequada, fazer a remoção do cobrimento de concreto com o objetivo de expor a armadura de aço. Essa exposição deve ser realizada de forma a tornar possível a fixação dos conectores terminais dos cabos de ensaio. Antes de conectar estes cabos, limpar o aço para garantir o melhor contato elétrico possível. A Figura F.1 mostra um esquema de medição.
A medição deve ser realizada com aparelhos que forneçam corrente elétrica entre 1 A e 10 A, com frequência diferente de 60 Hz e seus múltiplos. Importante notar que a corrente utilizada deve ser suficiente para garantir precisão no resultado sem danificar as armaduras.
No caso da primeira verificação, pode-se admitir que a continuidade das armaduras é aceitável, se os valores medidos para trechos semelhantes forem da mesma ordem de grandeza e inferiores a 1 Ω.
F.3 Procedimento para verificação final
A verificação final deve ser realizada nos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas que utilizam componentes naturais nas descidas, após a conclusão da instalação do sistema. A medição da resistência deve ser realizada entre a parte mais alta do subsistema de captação e o de aterramento, preferencialmente no BEP. O valor máximo permitido para o ensaio de resistência nesse trecho é de 0,2 Ω.
F.4 Aparelhagem de medição
O instrumento adequado para medir a continuidade deve injetar uma corrente elétrica entre 1 A e 10 A, com corrente contínua ou alternada com frequência diferente de 60 Hz e seus múltiplos, entre os pontos extremos da armadura sob ensaio, sendo capaz de, ao mesmo tempo que injeta esta corrente, medir a queda de tensão entre estes pontos. A resistência ôhmica obtida na verificação da continuidade é calculada dividindo-se a tensão medida pela corrente injetada.
Considerando que o afastamento dos pontos onde se faz a injeção de corrente pode ser de várias dezenas de metros, o sistema de medida deve utilizar a configuração de quatro fios, sendo dois para corrente e dois para potencial (conforme Figura F.1), evitando assim o erro provocado pela resistência própria dos cabos de ensaio e de seus respectivos contatos. Por exemplo, podem ser utilizados miliohmímetros ou micro-ohmímetros de quatro terminais, em escalas cuja corrente atenda às exigências anteriormente prescritas.
Não é admissível a utilização de multímetro convencional na função de ohmímetro, pois a corrente que este instrumento injeta no circuito é insuficiente para obter resultados estáveis e confiáveis.
Conexões entre partes do sistema
Uma vez constatada, na verificação inicial, a continuidade dos pilares ensaiados, a conexão entre o subsistema de captação e as armaduras devem ser realizadas com critério.
A quantidade de pilares a serem utilizados no SPDA deve ser calculada da mesma forma que nos projetos tradicionais (descidas para sistemas convencionais), sendo que é recomendável um número de interligações entre o subsistema de captação e os pilares, no mínimo igual ou preferencialmente o dobro da quantidade de descidas calculada, caso a quantidade de pilares permita.
As conexões realizadas dentro dos pilares devem ser feitas de tal forma que garanta um bom contato entre os condutores, uma boa robustez mecânica e térmica, bem como previnam a corrosão.
A restauração dos pilares deve ser feita de tal forma que evite penetração de umidade e restabeleça as condições do concreto o mais perto possível de antes da realização da quebra.
Sempre que possível, o projeto da fundação do edifício deve ser analisado no sentido de verificar a viabilidade da sua utilização como subsistema de aterramento.
No caso de se utilizar outro sistema de aterramento, um anel enterrado ao redor da edificação, por exemplo, as conexões entre as armaduras dos pilares e este sistema, devem ser realizadas com os mesmos cuidados descritos anteriormente”
Fonte: ABNT NBR 5419-3.
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