Curso Sistema Controle Poços
FONTE: FREEPIK AUT
Nome Técnico: Curso Aprimoramento Sobre Aplicação da Norma para Controle de Poços (Well Control) Nível Operação
Referência: 120894
Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Interpretações em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Mandarim, Alemão, Hindi, Japonês, Árabe e outros consultar
Curso Sistema Controle de Poços (Well Control)
O principal objetivo do Curso Aprimoramento Sobre Aplicação da Norma para Controle de Poços (Well Control) Nível Operação é aprimorar as habilidades dos participantes para entender os princípios básicos e hidráulicos dos fluídos em poços de petróleo e gás, bem como os devidos procedimentos operacionais de prevenção de acidentes, atendendo às normativas explícitas pelo International Well Control Forum (IWCF) e pelo Internacional Association of Drilling Contractors (IADC) em seu Well Control Institute (WCI).
O que é Controle de Poços (Well Control)?
O Controle de Poços é oferecido para profissionais atuantes em equipes de perfuração de poços para operações com petróleo e gás, visando a completação e o mantimento da pressão hidrostática, bem como o controle da pressão de formação para que não aconteçam influxos de fluídos de formação em poços. O conteúdo programático das orientações deve seguir os padrões IADC para melhor desempenho das operações com sonda e poços, visando a competência e segurança máxima na função.
- Certificado
- Carga horária: 40 Horas
- Pré-Requisito: Nível Técnico
MODALIDADES
ASSÍNCRONAS E SÍNCRONAS
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
Apostilas em PDF na Plataforma EAD
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
Apostilas + Videoaulas na Plataforma EAD
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
Apostilas + Videoaulas + um dia (até 8H aula) de Transmissão Ao Vivo com o Instrutor.
Não perca tempo, solicite SUA proposta agora mesmo!
Conteúdo Programatico Normativo
Referências Normativas
Carga horária e Atualização
Complementos
Saiba mais
Conteúdo Programatico Normativo
Curso Sistema Controle Poços
Visão geral de petróleo e gás;
Ciclo de vida dos poços;
Equipamentos de perfuração;
Controle de poços durante operações de perfuração;
Intervenção e workover do poço;
Controle de pressão durante a intervenção do poço;
Estudo dos equipamentos de sistema de controle de poço;
Métodos de organização do processo;
Perda de circulação e pistoneio;
Insuficiência da massa específica do fluído;
Redução da massa específica;
Métodos de circulação direta: engenheiro e sondador;
Gás nos cascalhos e incorporados à lama;
Formações com pressões altas;
Corte no fluído de perfuração;
Cimentação inadequada e indícios de kick;
Circulação reversa em poços revestidos;
Situações de kick: perfuração, manobra e perda de circulação;
Como identificar indícios de Kick;
Métodos de detecção rápida de problemas como Kick;
Controle de poço por volumetria: método de alinhamento estático e dinâmico;
Distinção de kick e outras ocorrências;
Uso do Blowout Preventer;
Poços de alívio e lâmina d’água;
Profundidade do blowout;
Fluídos do reservatório e planejamento do poço de alívio;
Comportamento do BOP e Fluido Invasor;
Método de amortecimento;
Ponto de injeção;
Kick de Gás – poços abertos e fechados;
Controle de Kicks em águas profundas;
Permeabilidade das formações e perda de carga;
Kicks de gás em fluídos de base oleosa: solubilidade e compressibilidade;
Margem de pressão de poros e tolerância ao kick;
Conclusões e informações gerais;
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
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Referências Normativas
Carga horária e Atualização
Curso Sistema Controle Poços
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 08 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
NR 18.14.2.1 Os operadores devem ter ensino fundamental completo e devem receber qualificação e treinamento específico no equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e atualização anual com carga horária mínima de quatro horas.
Complementos
Curso Sistema Controle Poços
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Certificado: Será expedido o Certificado para cada participante que atingir o aproveitamento mínimo de 70% (teórico e prático) conforme preconiza as Normas Regulamentadoras.
Critérios dos Certificados da Capacitação ou Atualização:
Nossos certificados são numerados e emitidos de acordo com as Normas Regulamentadoras e dispositivos aplicáveis:
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica);
Nome completo do funcionário e documento de identidade;
Conteúdo programático;
Carga horária; Cidade, local e data de realização do treinamento;
Nome, identificação, assinatura e qualificação do(s) instrutor(es);
Nome, identificação e assinatura do responsável técnico pela capacitação;
Nome e qualificação do nosso Profissional Habilitado;
Especificação do tipo de trabalho;
Espaço para assinatura do treinando;
Informação no Certificado que os participantes receberam e-book contendo material didático (Apostila, Vídeos, Normas etc.) apresentado no treinamento.
Evidências do Treinamento: Vídeo editado, fotos, documentações digitalizadas, melhoria contínua, parecer do instrutor: Consultar valores.
Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100% EAD (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 – NR 01 – Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Clique aqui
Entenda a relação entre Preço e Valor:
Executar uma tarefa tão estratégica como precificar um Serviço exige conhecimento sobre o mundo dos negócios.
Dois conceitos fundamentais para entender como precificar são as definições de Preço e Valor.
Valor é um conceito qualitativo, e está ligado ao potencial transformador daquele conteúdo.
Um curso tem mais valor quando ele agrega mais conhecimentos ao público-alvo.
Preço é uma consequência do valor.
Por ser um conceito essencialmente quantitativo, ele é responsável por “traduzir” o valor em um número.
Portanto, quanto maior é o valor agregado ao conteúdo, maior será o preço justo.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
Curso Sistema Controle Poços
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Saiba Mais: Curso Sistema Controle Poços
2.1 Definição
O controle de poço pode ser definido como uma série de procedimentos a serem executados sobre a pressão das formações perfuradas a fim de evitar o fluxo de hidrocarbonetos dessas formações para o poço durante as operações de perfuração e os métodos a serem utilizados para combater esse influxo, caso ele ocorra. Segundo Aird (2009), tais procedimentos são separados em três níveis:
1) Controle primário: Ação da pressão hidrostática sobre a rocha, isto é, a pressão do fluido de perfuração, deve ser mantida superior a pressão existente nos poros da rocha a ser perfurada. O kick, fluxo inesperado e indesejado de fluido da formação para o poço, ocorre quando esse primeiro controle não é satisfatório;
2) Controle secundário: Conjunto de equipamentos de segurança a ser utilizado quando o controle primário é perdido. Nessa etapa o kick já ocorreu e se quer evitar o b/owout, ou seja, fluxo descontrolado de fluido da formação para a superfície;
3) Controle terciário: Caso o controle do poço a nível secundário não possa ser mantido, um biowout irá ocorrer e o controle da formação só poderá ser conseguido através de medidas especiais.
2.2 Fluxo da Formação para o Poço
O fluxo de fluidos, gás, óleo ou água, da rocha para o interior do poço, também conhecido como kick, ocorre quando a pressão exercida pelo fluido de perfuração é inferior a pressão da formação.
As principais causas da redução da pressão no fundo poço são:
Falta de Ataque ao Poço;
Perda de circulação;
Pistoneio;
Massa Específica Insuficiente do Fluído de Perfuração;
Corte do Fluído de Perfuração;
Cimentação Inadequada;
221 Falta de Ataque ao Poço
Falta de ataque ao poço é a queda da pressão hidrostática devido à retirada da coluna de perfuração. O volume de aço retirado deve ser substituído por um volume equivalente de lama para que a pressão no fundo seja restabelecida.
Para que esse fenômeno seja evitado, deve-se aumentar o volume de lama no poço a fim de que o seu nível seja mantido. A prática usual é manter o poço cheio durante toda a manobra ou completá-lo a cada retirada de três a cinco seções de tubos e a cada seção de comando.
Quando a coluna é retirada sem abastecimento, o nível de fluido cai de uma altura hqueda, correspondente ao volume de aço retirado (V,o), onde Crev é a capacidade do revestimento em bbl/m (barril por metro), C., é a capacidade do anular em bbl/m, C; é a capacidade interna da coluna em bbl/m e Cd é o deslocamento de tubo quando da retirada da coluna poço em bbl/m.
222 Perda de Circulação
Ocorre quando há perda de fluido para a formação, reduzindo a altura de lama no anular e, assim, diminuindo a pressão hidrostática em todos os pontos do poço. Nestas condições um k/ckpode ocorrer.
A perda de circulação pode ser natural, observada em formações fraturadas, vulgulares, carvernosas, com pressão anormalmente baixa ou depletadas e pode ser induzida, causada pelo excesso de pressão hidrostática. Esse excesso é provocado pela alta densidade do fluido de perfuração ou pela descida da coluna de perfuração, ou de revestimento, que poderá fraturar a formação.
2.23 Pistoneio
O pistoneio, durante a perfuração, é o fenômeno ocorrido na retirada da coluna de perfuração, ou outras ferramentas, que causa queda da pressão hidrostática no fundo do poço. Além disso, durante a descida da coluna o pistoneio pode causar aumento da pressão e, em casos extremos, fraturar a formação.
Dois tipos de pistoneio podem ocorrer durante a manobra da coluna de perfuração: pistoneio hidráulico e pistoneio mecânico.
b) Pistoneio Mecânico:
O pistoneio mecânico provoca a remoção da lama devido a obstruções entre a coluna que está sendo retirada e o poço como, por exemplo, enceramento da broca, estabilizadores ou reamerou obstruções no packer quando sua borracha não está totalmente recolhida.
Esse volume de fluido removido, que reduzirá a hidrostática no fundo do poço, será identificado como uni fluxo de fluido na retirada da coluna, permitindo a verificação do pistoneio mecânico. Outra forma de identificá-lo é pelo aumento do arraste (drag) associado ao enceramento de broca.
Uma vez detectado, deve-se tentar remover os detritos da formação que estão promovendo o enceramento. Caso essas tentativas não tenham êxito e a coluna tenha de ser retirada, deve-se fazê-lo com auxilio de uma bomba.
22.4 Massa Específica Insuficiente do Fluido
Ocorre quando o fluido de perfuração possui baixa massa específica para conter a produção de formações expostas. Essa insuficiência está associada a formações com pressão anormalmente alta ou a redução indesejada da massa especifica do fluido.
2.2.4.1 Formações com Pressões Anormalmente Altas
Devem ser empregadas técnicas de detecção e medição de pressões anormalmente altas para que se possa elevar a massa especifica do fluido de perfuração e evitar o influxo. As principais fontes de identificação deste tipo de formação estão apresentadas na tabela 2.1.
2.14.2 Redução da Massa Específica
A redução da massa específica pode ser causada por: remoção de baritina pelo uso de centrífugas, decantação de baritina no poço e nos tanques de lama, diluição do fluido e aumento da temperatura, como acontece em poços HPHT. A redução da massa especifica do fluido de perfuração provocará a consequente redução da pressão hidrostática por ela exercida.
2.2.5 Corte do Fluido de Perfuração
Quando o fluido de perfuração é contaminado por um fluido da formação ocorre corte da lama, causando a diminuição de sua massa especifica. Essa redução também pode provocar um kick.
A contaminação pode ser por óleo, água ou gás provenientes da formação perfurada. A situação mais crítica ocorre quando o corte é feito por gás. Esse fato se deve a sua maior expansão quando este está se deslocando em direção a superfície, causando uma maior diminuição da densidade da mistura.
Mesmo em menores proporções, a redução na massa específica do fluido de perfuração devido ao corte por água e óleo também é importante e deve ser detectada para garantir a segurança da perfuração.
2.14.2 Redução da Massa Específica
A redução da massa específica pode ser causada por: remoção de baritina pelo uso de centrífugas, decantação de baritina no poço e nos tanques de lama, diluição do fluido e aumento da temperatura, como acontece em poços HPHT. A redução da massa especifica do fluido de perfuração provocará a consequente redução da pressão hidrostática por ela exercida.
2.2.5 Corte do Fluido de Perfuração
Quando o fluido de perfuração é contaminado por um fluido da formação ocorre corte da lama, causando a diminuição de sua massa especifica. Essa redução também pode provocar um kick.
A contaminação pode ser por óleo, água ou gás provenientes da formação perfurada. A situação mais crítica ocorre quando o corte é feito por gás. Esse fato se deve a sua maior expansão quando este está se deslocando em direção a superficie, causando uma maior diminuição da densidade da mistura.
Mesmo em menores proporções, a redução na massa específica do fluido de perfuração devido ao corte por água e óleo também é importante e deve ser detectada para garantir a segurança da perfuração.
Fonte: Dirlaine Costa e Juliana Lopez – Universidade Federal do Rio de Janeiro