Curso Operador Estação Tratamento de Água – ETA
Nome Técnico: Curso de Aprimoramento para Operação de ETA (Estação de Tratamento de Água) - Nível Avançado
Referência: 1541
Curso Operador de Estação de Tratamento de Água – ETA
O Curso Operador de ETA tem o objetivo de aplicar conhecimentos para que o colaborador possa operar com segurança a Estação de Tratamento de Água, abordando conceitos básicos para operação, segurança e sobre os componentes presentes dentro de todas as impurezas, tais como grades, floculadores, decantadores, filtros e demais unidades operacionais, utilizando equipamentos para preparo de solução e dosagem de produtos químicos, efetuando a determinação do PH, cor, turbidez, alcalinidade das águas brutas, decantada, filtrada e, além dos parâmetros anteriores, verificar também o cloro e flúor residual da água tratada.
O que é a ETA (Estação de Tratamento de Água)?
A Estação de Tratamento de Água, ou ETA, é um grande local onde é feita a purificação da água captada de diversas fontes impuras (como rios, represas, lagos, etc.), sendo convertida em água potável para suprir a demanda da população pela água.
- Certificado
- Carga horária: 40 Horas
- Pré-Requisito: Nível Técnico
MODALIDADES
ASSÍNCRONAS E SÍNCRONAS
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
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Curso Operador Estação Tratamento de Água – ETA
Capacitação/treinamento de operadores de ETA
Características físicas, químicas e biológicas da água aferidas (solvente universal);
Disposição final de resíduos gerados no processo;
Etapas do tratamento de água (captação, coagulação e floculação, decantação, filtração, desinfecção, fluoretação);
Finalidades do tratamento de água;
PADRÕES DE POTABILIDADE – PORTARIA 518 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE/LEGISLAÇÃO:
Padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano:
Água para consumo humano – Parâmetro: Escherichia coli ou coliformes termotolerantes;
Água na saída do tratamento – Parâmetro: Coliformes totais;
Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede) – Parâmetro: Escherichia coli ou Coliformes Termotolerantes, e Coliformes Totais;
Padrão da turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção:
Desinfecção (água subterrânea) – 1,0 UT (Unidade de Turbidez) em 95% das amostras;
Filtração Rápida (tratamento completo ou filtração direta) – 1,0 UT (Unidade de Turbidez);
Filtração Lenta 2,0 UT (Unidade de Turbidez) em 95% das amostras;
Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde:
Parâmetros:
Substâncias Inorgânicas – Antimônio, Arsênio, Bário, Cádmio, Cianeto, Chumbo, Cobre, Cromo, Fluoreto, Mercúrio, Nitrato, Nitrito e Selênio;
Substâncias Orgânicas – Acrilamida, Benzeno, Benzo[a]pireno, Cloreto de Vinila, 1,2 Dicloroetano, 1,1 Dicloroeteno, Diclorometano, Estireno, Tetracloreto de Carbono, Tetracloroeteno, Triclorobenzenos e Tricloroeteno;
Agrotóxicos – Alaclor, Aldrin e Dieldrin, Atrazina, Bentazona, Clordano (isômeros), 2,4 D, DDT (isômeros), Endossulfan, Endrin, Glifosato, Heptacloro e Heptacloro Epóxido, Hexaclobenzeno, Lindano (γ-BHC), Metolacloro, Metoxicloro, Molinato, Pendimetalina, Pentaclorofenol, Permetrina, Propanil, Simazina e Trifluralina;
Cianotoxinas – Microcistinas;
Desinfetantes e produtos secundários da desinfecção – Bromato, Clorito, Cloro livre, Monocloramina, 2,4,6 Triclorofenol e Trihalometanos Total;
Padrão de radioatividade para água potável:
Parâmetros: Radioatividade alfa global e Radioatividade beta global;
Padrão de aceitação para consumo humano:
Parâmetros: Alumínio, Amônia, Cloreto, Cor Aparente, Dureza, Etilbenzeno, Ferro, Manganês, Monoclorobenzeno, Odor, Gosto, Sódio, Sólidos Dissolvidos Totais, Sulfato, Sulfeto de Hidrogênio, Surfactantes, Tolueno, Turbidez, Zinco e Xileno;
Planos de amostragem:
Número mínimo de amostras para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade:
Parâmetros – Cor, Turbidez e pH, CRL (Cloro Residual Livre), Fluoreto, Cianotoxinas, Trihalometanos e Demais Parâmetros;
Frequência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade:
Parâmetros – Cor, Turbidez e pH, CRL (Cloro Residual Livre), Cianotoxinas, Trihalometanos e Demais Parâmetros;
Número mínimo de amostras mensais para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises microbiológicas:
Parâmetro – Coliformes Totais;
Número mínimo de amostras e frequência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de solução alternativa, para fins de análises físicas, químicas e microbiológicas:
Parâmetros – Cor, Turbidez, pH e Coliformes Totais, e CRL (Cloro Residual Livre);
Exigências aplicáveis aos sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água;
Penalidades;
Disposições Finais;
Poluição X Contaminação;
Preenchimento de boletins de operação de tratamento;
Procedimento operacional padrão;
Registro em planilhas de todas as informações operacionais, analíticas, intervenções de manutenção e ocorrências operacionais e não-operacionais;
Reuso de água;
Análise Águas Brutas:
Coleta amostra de água;
Análises físico-químicas parciais e registro dos resultados;
Identificação de amostras;
Verificação e Calibração de equipamentos analíticos;
Operacional:
Aferição, calibração e operação de instrumentos analíticos aplicados a determinação de parâmetros necessários ao tratamento de água (pHmetro, turbidímetro, colorímetros, termômetros, jar-test, oxímetros, balança analítica, agitador magnético, etc);
Conceituação dos principais problemas e dificuldades operacionais;
Controle de corrosão;
Execução de tarefas relativas à limpeza, manutenção e higienização das unidades operacionais;
Gerenciamento do processo, produtos e reagentes;
Lavagem de filtros utilizando parâmetros pré-estabelecidos;
Manutenção preventiva e corretiva;
Operação de equipamentos para preparo de solução e dosagem de produtos químicos;
Operação de ETA (todas unidades operacionais desde a captação até distribuição);
Recebimento, armazenamento e controle de produtos químicos;
Registros e interpretação de informações geradas por instrumentos específicos ao processo de tratamento de água (manômetro, termômetro, densímetro, medidor de vazão, etc);
Solução de problemas operacionais;
Start-up e paradas;
Controlar níveis de reservatórios e níveis de abastecimento de água na distribuição;
Operação de bomba de recalque, compressores de ar, sistema de cloração, fluoretação e alcalinização;
Controle analítico:
Análise microbiológica;
Análises para controle operacional;
Boas práticas de laboratórios;
Ensaio de floculação: jar-test;
Higiene e segurança;
Manuseio de reagentes e vidrarias;
Métodos de análises: pH, cor, turbidez, alcalinidade, ferro, alumínio, flúor, oxigênio dissolvido e consumido, cloro residual livre e total, sólidos totais dissolvidos, temperatura;
Preparo de soluções e dosagem de produtos químicos;
Técnicas de coleta de amostra de água para análises físico-químicas, químicas e biológicas necessárias ao processo de tratamento de água.
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência);
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA.
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar a inserção de normas, leis, decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, sendo relacionados ou não ao escopo de serviço negociado, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as legislações, conforme estabelecido nas mesmas.
Curso Operador Estação Tratamento de Água – ETA
Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 06 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;
NR 09 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos;
NR 25 – Resíduos Industriais;
NBR 12216- Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento público;
L5.178 – Tratamento biológico de efluentes industriais – Determinação de oxigênio dissolvido (OD) em água pelo método eletrométrico – Método de ensaio;
L5.015 – Segurança em laboratório químico de águas – Procedimento;
L5.102 – Determinação de alcalinidade em águas – Método de titulação potenciométrica até pH pré determinado – Método de ensaio;
L5.117 – Determinação de cor em águas – Método de comparação visual – Método de ensaio;
Portaria MS n°. 518/2004;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso Operador Estação Tratamento de Água – ETA
Curso Operador Estação Tratamento de Água – ETA
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 80 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 16 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
Curso Operador Estação Tratamento de Água – ETA
Curso Operador Estação Tratamento de Água – ETA
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção específicos das atividades que serão exercidas.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Certificado: Será expedido o Certificado para cada participante que atingir o aproveitamento mínimo de 70% (teórico e prático) conforme preconiza as Normas Regulamentadoras.
Critérios dos Certificados da Capacitação ou Atualização:
Nossos certificados são numerados e emitidos de acordo com as Normas Regulamentadoras e dispositivos aplicáveis:
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica);
Nome completo do funcionário e documento de identidade;
Conteúdo programático;
Carga horária; Cidade, local e data de realização do treinamento;
Nome, identificação, assinatura e qualificação do(s) instrutor(es);
Nome, identificação e assinatura do responsável técnico pela capacitação;
Nome e qualificação do nosso Profissional Habilitado;
Especificação do tipo de trabalho;
Espaço para assinatura do treinando;
Informação no Certificado que os participantes receberam e-book contendo material didático (Apostila, Vídeos, Normas etc.) apresentado no treinamento.
Evidências do Treinamento: Vídeo editado, fotos, documentações digitalizadas, melhoria contínua, parecer do instrutor: Consultar valores.
Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100% EAD (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 – NR 01 – Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Clique aqui
A justificativa da relação Preço e Valor:
A precificação de qualquer serviço exige expertise relacionada ao mundo dos negócios e o conceito de Valor é qualitativo, diretamente ligado ao potencial de transformação existente naquele conteúdo. O serviço tem mais valor quando tem conhecimento e segredos profissionais agregados e o preço é uma variável consequente do valor, cujo objetivo é transmiti-lo em números. Assim, quanto maior for o valor agregado ao conteúdo, maior será o seu preço justo. Portanto, não autorizamos a utilização de nossas Propostas como contraprova de fechamento com terceiros de menor preço, ou de interesse secundário, Qualidade, Segurança, Eficiência e Excelência, em todos os sentidos, são os nossos valores.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
Curso Operador Estação Tratamento de Água – ETA
Curso Operador Estação Tratamento de Água – ETA: Nível Avançado
Art. 4.º Para os fins a que se destina esta Norma, são adotadas as seguintes definições:
I – água potável – água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde;
II – sistema de abastecimento de água para consumo humano – instalação composta por conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, destinada à produção e à distribuição canalizada de água potável para populações, sob a responsabilidade do poder público, mesmo que administrada em regime de concessão ou permissão;
III – solução alternativa de abastecimento de água para consumo humano – toda modalidade de abastecimento coletivo de água distinta do sistema de abastecimento de água, incluindo, entre outras, fonte, poço comunitário, distribuição por veículo transportador, instalações condominiais horizontal e vertical;
IV – controle da qualidade da água para consumo humano – conjunto de atividades exercidas de forma contínua pelo(s) responsável(is) pela operação de sistema ou solução alternativa de abastecimento de água, destinadas a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção desta condição; 9
V – vigilância da qualidade da água para consumo humano – conjunto de ações adotadas continuamente pela autoridade de saúde pública, para verificar se a água consumida pela população atende a esta Norma e para avaliar os riscos que os sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água representam para a saúde humana;
VI – coliformes totais (bactérias do grupo coliforme) – bacilos gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativos, capazes de desenvolver na presença de sais biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com produção de ácido, gás e aldeído a 35,0 ± 0,5ºC em 24-48 horas, e que podem apresentar atividade da enzima ß-galactosidase. A maioria das bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros Escherichia, Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, embora vários outros gêneros e espécies pertençam ao grupo;
VII – coliformes termotolerantes – subgrupo das bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose a 44,5 ± 0,2ºC em 24 horas; tendo como principal representante a Escherichia coli, de origem exclusivamente fecal;
VIII – Escherichia coli – bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol, com produção de ácido e gás a 44,5 ± 0,2ºC em 24 horas, produz indol a partir do triptofano, oxidase negativa, não hidroliza a uréia e apresenta atividade das enzimas ß-galactosidase e ß-glucoronidase, sendo considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos;
IX – contagem de bactérias heterotróficas – determinação da densidade de bactérias que são capazes de produzir unidades formadoras de colônias (UFC), na presença de compostos orgânicos contidos em meio de cultura apropriada, sob condições pré-estabelecidas de incubação: 35,0 ± 0,5ºC por 48 horas;
X – cianobactérias – microorganismos procarióticos autotróficos, também denominados como cianofíceas (algas azuis), capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial especialmente naqueles com elevados níveis de nutrientes (nitrogênio e fósforo), podendo produzir toxinas com efeitos adversos à saúde; e
XI – cianotoxinas – toxinas produzidas por cianobactérias que apresentam efeitos adversos à saúde por ingestão oral, incluindo: a) microcistinas – hepatotoxinas heptapeptídicas cíclicas produzidas por cianobactérias, com efeito potente de inibição de proteínas fosfatases dos tipos 1 e 2A e promotoras de tumores; b) cilindrospermopsina – alcalóide guanidínico cíclico produzido por cianobactérias, inibidor de síntese protéica, predominantemente hepatotóxico, 10 apresentando também efeitos citotóxicos nos rins, baço, coração e outros órgãos; e c) saxitoxinas – grupo de alcalóides carbamatos neurotóxicos produzido por cianobactérias, não sulfatados (saxitoxinas) ou sulfatados (goniautoxinas e C-toxinas) e derivados decarbamil, apresentando efeitos de inibição da condução nervosa por bloqueio dos canais de sódio.
Fonte: Portaria MS n°. 518/2004