Curso Limpeza de Esgoto
f: drainawaykildare
Nome Técnico: Curso Aprimoramento Limpeza Tubulações de Efluentes (Esgotos) - Decreto N.8468 - CETESB
Referência: 72925
Ministramos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar
Curso Aprimoramento Limpeza de Fuentes (Esgotos)
O intuito do Curso Limpeza de Esgoto é abordar os conceitos de segurança, saúde e higiene para realização de atividades de limpeza em redes e estações de tratamento de esgoto, visando prevenir o desenvolvimento de doenças relacionadas à tarefa.
O que é Limpeza de Fluentes (Esgotos)?
Retirada de impurezas localizadas nas redes ou galerias de esgoto, que possam atrapalhar o fluxo do fluido ou mesmo obstruir a passagem, causando transtornos aos usuários. É importante que os profissionais que realizam esta tarefa sejam devidamente capacitados para evitar acidentes ou o desenvolvimento de doenças relacionadas à tarefa.
Quais os Tipos de fluentes:
Efluente oleoso (combustíveis, lubrificantes e graxas);
Efluente com elevada carga orgânica (vinhaça ou vinhoto)
Efluentes com metais pesados (mercúrio, chumbo, cádmio, manganês, cobalto e níquel);
Efluentes com contaminantes emergentes (fármacos, hormônios e pesticidas).
Decreto n. 15.425, de 23.07.80
Art. 19-A – Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados em sistema de esgotos, provido de tratamento com capacidade e de tipo adequados, conforme previsto no § 4° deste artigo se obedecerem às seguintes condições:
I – pH entre 6,0 (seis inteiros) e 10,0 (dez inteiros);
II – temperatura inferior a 40º C (quarenta graus Celsius);
III – materiais sedimentáveis até 20 ml/l (vinte mililitros por litro) em teste de 1 (uma) hora em “cone Imhoff”;
- Certificado
- Carga horária: 16 Horas
- Pré-Requisito: Alfabetização
MODALIDADES
ASSÍNCRONAS E SÍNCRONAS
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
Apostilas em PDF na Plataforma EAD
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
Apostilas + Videoaulas na Plataforma EAD
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
Apostilas + Videoaulas + um dia (até 8H aula) de Transmissão Ao Vivo com o Instrutor.
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Conteúdo Programatico Normativo
Referências Normativas
Carga horária e Atualização
Complementos
Saiba mais
Conteúdo Programatico Normativo
Curso Aprimoramento Limpeza de Esgoto
Segurança nas atividades com resíduos poluentes;
Conceitos de saúde e segurança nas atividades insalubres;
Fica proibido o lançamento ou a liberação de poluentes nas águas, no ar ou no solo;
Equipamentos de proteção individual para a tarefa;
Equipamentos de proteção respiratória e facial;
Instrumentos e equipamentos para a limpeza;
Uso adequado de produtos químicos para a limpeza;
Cuidados no manuseio de produtos químicos;
Considera-se poluente toda e qualquer forma de matéria ou energia lançada ou liberada nas águas, no ar ou no solo:
Com intensidade, em quantidade e de concentração, em desacordo com os padrões de emissão estabelecidos neste Regulamento e normas dele decorrentes:
Com características e condições de lançamento ou liberação, em desacordo com os padrões de condicionamento e projeto estabelecidos nas mesmas prescrições:
Por fontes de poluição com características de localização e utilização em desacordo com os referidos padrões de condicionamento e projeto;
O lançamento de despejos industriais à rede pública de esgoto será provido de dispositivo de amostragem e/ou medição na forma estabelecida em normas editadas pela entidade responsável pelo sistema;
O lançamento de efluentes em sistemas públicos de esgotos será sempre feito por gravidade e, se houver necessidade de recalque os efluentes deverão ser lançados em caixa de quebrapressão da qual partirão por gravidade para a rede coletora;
Com intensidade, em quantidade e de concentração ou com características que, direta ou indiretamente. tornem ou possam tornar ultrapassáveis os padrões de qualidade do Meio-Ambiente estabelecidos neste Regulamento e normas dele decorrentes;
Estabelecer e executar planos e programas de atividades de prevenção e controle da poluição;
Risco do desenvolvimento de doenças relacionadas ao manuseio de esgoto;
Caracterização dos efluentes;
Conceituação do processo de tratamento de efluentes;
Disposição final de resíduos gerados no processo;
Ecologia dos microrganismos;
Monitoramento de desempenho;
Analisar e aprovar planos e programas de tratamento e disposição de esgotos;
Fiscalizar as emissões de poluentes feitas por entidades públicas e particulares;
Programar e realizar coleta de amostras, exames de laboratórios e análises de resultados, necessários à avaliação da qualidade do referido meio;
Noções de biodegradação;
Parâmetros de controle de processo;
Acompanhamento da saúde dos profissionais;
Preenchimento de boletins de operação de tratamento;
Procedimento operacional padrão;
Registro em planilhas de todas as informações operacionais, analíticas, intervenções de manutenção e ocorrências operacionais e não-operacionais (segurança patrimonial e ambiental);
Procedimentos em casos de emergência;
Acidentes relacionados à limpeza de esgotos;
Reuso de água;
Os efluentes líquidos, excetuados os de origem sanitária, lançados nos sistemas públicos de coleta de esgotos, estão sujeitos a pré-tratamento que os enquadre nos padrões estabelecidos no artigo 19-A deste Regulamento;
Onde estiver situada a fonte de poluição for provido de sistema público de coleta de esgotos, e houver possibilidade técnica de ligação a ele, o responsável pela fonte deverá providenciar o encaminhamento dos despejos líquidos à rede coletora;
Tratamento biológico com ênfase em Lodos Ativados;
Tratamento físico-químico;
Quando o sistema público de esgotos estiver em vias de ser disponível, a CETESB poderá estabelecer condições transitórias de lançamento em corpos de água, levando em consideração os planos e cronogramas aprovados pelo Governo Federal ou Estadual, eventualmente existentes;
Prevenção de acidentes;
Sistemas coletivos de esgotos sanitários:
Elevatórios, estações de tratamentos, emissões submarinos e subfluviais;
Procedimentos e noções de primeiros socorros;
Exercícios práticos;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Estações de tratamento de água;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Riscos ergonômicos;
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
Fonte: Decreto N° 8.468 – Cetesb.
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar a inserção de normas, leis, decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, sendo relacionados ou não ao escopo de serviço negociado, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as legislações, conforme estabelecido nas mesmas.
Referências Normativas
Curso Aprimoramento Limpeza de Esgoto
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 06 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
Decreto Estadual 8468-1976 – Licenciamento Ambiental – CETESB;
NBR 12216- Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento público – Procedimento;
NBR 12209 – Elaboração de projetos hidráulico – Sanitários de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitários;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
Target Normas;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso Aprimoramento Limpeza de Esgoto
Carga horária e Atualização
Curso Aprimoramento Limpeza de Esgoto
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 16 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 08 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
Complementos
Curso Aprimoramento Limpeza de Esgoto
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)
A abordagem do sistema de gestão de SSO aplicada neste documento é baseada no conceito Plan-Do-Check-Act (Planejar-Fazer- Checar-Agir) (PDCA).
O conceito PDCA é um processo iterativo, utilizado pelas organizações para alcançar uma melhoria contínua. Pode ser aplicado a um sistema de gestão e a cada um de seus elementos individuais, como a seguir:
a) Plan (Planejar): determinar e avaliar os riscos de SSO, as oportunidades de SSO, outros riscos e outras oportunidades, estabelecer os objetivos e os processos de SSO necessários para assegurar resultados de acordo com a política de SSO da organização;
b) Do (Fazer): implementar os processos conforme planejado;
c) Check (Checar): monitorar e mensurar atividades e processos em relação à política de SSO e objetivos de SSO e relatar os resultados;
d) Act (Agir): tomar medidas para melhoria contínua do desempenho de SSO, para alcançar os resultados pretendidos.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Certificado: Será expedido o Certificado para cada participante que atingir o aproveitamento mínimo de 70% (teórico e prático) conforme preconiza as Normas Regulamentadoras.
Critérios dos Certificados da Capacitação ou Atualização:
Nossos certificados são numerados e emitidos de acordo com as Normas Regulamentadoras e dispositivos aplicáveis:
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica);
Nome completo do funcionário e documento de identidade;
Conteúdo programático;
Carga horária; Cidade, local e data de realização do treinamento;
Nome, identificação, assinatura e qualificação do(s) instrutor(es);
Nome, identificação e assinatura do responsável técnico pela capacitação;
Nome e qualificação do nosso Profissional Habilitado;
Especificação do tipo de trabalho;
Espaço para assinatura do treinando;
Informação no Certificado que os participantes receberam e-book contendo material didático (Apostila, Vídeos, Normas etc.) apresentado no treinamento.
Evidências do Treinamento: Vídeo editado, fotos, documentações digitalizadas, melhoria contínua, parecer do instrutor: Consultar valores.
Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso
Parte Interessada;
Stekeholder – Pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por uma decisão ou atividade.
Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100% EAD (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 – NR 01 – Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Clique aqui
A justificativa da relação Preço e Valor:
A precificação de qualquer serviço exige expertise relacionada ao mundo dos negócios e o conceito de Valor é qualitativo, diretamente ligado ao potencial de transformação existente naquele conteúdo. O serviço tem mais valor quando tem conhecimento e segredos profissionais agregados e o preço é uma variável consequente do valor, cujo objetivo é transmiti-lo em números. Assim, quanto maior for o valor agregado ao conteúdo, maior será o seu preço justo. Portanto, não autorizamos a utilização de nossas Propostas como contraprova de fechamento com terceiros de menor preço, ou de interesse secundário, Qualidade, Segurança, Eficiência e Excelência, em todos os sentidos, são os nossos valores.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
Saiba mais
Saiba Mais: Curso Aprimoramento Limpeza de Esgoto
A importância do Tratamento do Esgoto:
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cada unidade monetária investida em obras de saneamento, faz com que se economize em até cinco unidades monetárias com tratamento de doenças que tenham origem na falta desse serviço.
As principais doenças causadas pela falta de saneamento são:
Diarreia infecciosa: pode ser provocada por micróbios, que são adquiridos por meio da ingestão de comida ou água contaminada. Os grupos mais afetados pelas diarreias são as crianças e os idosos que, se não tratados a tempo, podem vir a falecer em virtude da desidratação.
Cólera: originária da Ásia é uma doença infecciosa que ataca principalmente o intestino dos seres humanos. A bactéria que a provoca recebe o nome de Vibrio cholerae e é transmitida principalmente pela água. Seus sintomas são: diarreia abundante, cãibras, cólicas abdominais, náuseas e vômitos.
Leptospirose: doença bacteriana transmitida pela água e por alimentos contaminados pela urina de animais, principalmente
o rato. Seus sintomas incluem febre alta, calafrio, dor muscular, vômito e dor de cabeça forte.
Hepatite: inflamação no fígado causada por vários tipos de vírus. Seus sintomas são parecidos com os da gripe, além da icterícia;
Esquistossomose: também conhecida como doença do caramujo, é provocada pelo verme esquistossomo. Sintomas: diarreia, dores e problemas em vários órgãos internos do corpo humano.
O esgoto bruto para atender as exigências legais passa por diferentes níveis de tratamento: preliminar e biológico. Em algumas situações específicas pode ser realizado o tratamento físico-químico e a desinfecção do esgoto tratado.
Durante o processo de tratamento de esgoto ocorre a formação de lodo e de gases que podem ser submetidos a tratamentos específicos.
TRATAMENTO PRELIMINAR:
Tem por objetivo a remoção de sólidos grosseiros e em suspenção tipo areia, papéis, plásticos, cabelos, e outros resíduos que seguem pelas tubulações devido ao uso incorreto do vaso sanitário e redes coletoras de esgoto. Para separar esse material o tratamento preliminar é constituído de tanques desarenadores e gradeamento.
TRATAMENTO BIOLÓGICO:
Existem vários tipos de tratamento de esgoto doméstico. Processos biológicos, aeróbios e anaeróbios são aplicados com uma série de aspectos positivos e negativos. Esses processos utilizam organismos que se proliferam na água, otimizando o tratamento e minimizando custos, para que se consiga a maior eficiência possível. A seguir são apresentadas algumas modalidades utilizadas
a) Lagoa de Estabilização:
Os Sistemas de Lagoas de Estabilização constituem-se na forma mais simples para o tratamento dos esgotos. Há diversas variantes dos sistemas de lagoas de estabilização com diferentes níveis de simplicidade operacional e requisito de área.
O tempo de detenção hidráulica do esgoto, que é o tempo de passagem do esgoto pelo sistema, pode variar de 15 até 25 dias para remoção da matéria orgânica e devolução do efluente à natureza.
Lagoa de estabilização trata-se de uma tecnologia simples, mas que precisa de grandes áreas para sua implantação, o que em muitos casos é difícil de encontrar dentro de grandes cidades muito urbanizadas.
O esgoto chega à lagoa onde há uma grande quantidade de micro-organismos aeróbios (que dependem de oxigênio) e permanecem ali até que o processo de decomposição da matéria orgânica termine e o esgoto tratado (efluente) possa ser devolvido a um corpo receptor: córrego, rio ou praia.
b) Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA) ou Reator UASB
É um reator fechado onde o tratamento biológico ocorre por processo anaeróbio, isto é, sem oxigênio. O esgoto entra pela base do reator, passa por uma manta de micro-organismos anaeróbicos onde ocorre a decomposição da matéria orgânica. O esgoto tratado e coletado pelas calhas na parte superior.
Trata-se de uma tecnologia que ocupa pouco espaço, sendo indicada para centros urbanos, bairros, vilas etc.
Por se tratar de um sistema fechado, há liberação de gás que é coletado e queimado.
c) Lodo Ativado:
O esgoto ao chegar à estação é encaminhado para um tanque onde é submetido à aeração. A quantidade de oxigênio introduzido na mistura através dos aeradores propicia o desenvolvimento de bactérias aeróbias que irão digerir a matéria orgânica carbonácea e a nitrificação do nitrogênio orgânico total remanescente do afluente bruto.
A atuação de micro-organismos específicos, forma flocos denominados lodo ativado ou lodo biológico. Parte do lodo retorna ao processo e a outra parte é enviada para desague e destinação em aterro ou outro tratamento específico. O efluente tratado é enviado para o rio.
É uma tecnologia que não requer grandes áreas para sua construção, porém necessita de mão de obra especializada e técnicos treinados para sua operação.
DESINFECÇÃO DO EFLUENTE (ESGOTO TRATADO)
Para devolução do esgoto tratado à natureza, a Cesan precisa atender a Legislação Ambiental por isso o efluente é submetido ao processo de desinfecção através de lâmpadas ultravioleta (UV).
Quando o efluente entra em contato com a radiação UV os micro-organismos são esterilizados impedindo sua reprodução.
LODO DE ESGOTO
O lodo é resultado do processo de decomposição da matéria orgânica presente no esgoto. Este processo é realizado pelos micro-organismos, principalmente bactérias. Visando reduzir a umidade do lodo de esgoto este é submetido ao processo de deságue e dependendo da tecnologia utilizada ele pode apresentar características semissólida/pastosa ou sólida.
Em função de suas características, ser orgânico e rico em nutrientes, o lodo de esgoto pode ser utilizado na agricultura uma vez que traz diversos benefícios como o aumento da fertilidade e teor de matéria orgânica no solo, contribuindo para o aumento da produtividade.
Sistema UV
TRATAMENTO DE EMISSÕES DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS E ODORES
As instalações de tratamento de esgotos sanitários podem gerar odores em função dos processos adotados e das condições operacionais empregadas.
Neste caso faz-se necessário a implementação de soluções sustentáveis.
O sistema Biofiltro é uma das soluções utilizadas para tratar as emissões. Neste os gases componentes das emissões são degradados biologicamente por microorganismos
presentes em um leito de biomassa.
Utilização Eficiente de um Sistema de Esgotamento Sanitário
O lixo e a gordura são os principais problemas que afetam o sistema de coleta de esgoto.
Lixo:
Materiais como plásticos, papéis, restos de comida, pó de café, areia de praia e outros sólidos costumam provocar o desgastes de equipamentos de uma
ETE, Estações Elevatórias e entupimento da rede de esgoto causando alagamento em ruas e até retorno dos dejetos para dentro do imóvel.
O cabelo e o fio dental são responsáveis por danos aos aeradores ( equipamentos que fazem a aeração do esgoto), nas lagoas de estabilização provocando a redução da eficiência do tratamento.
Gordura:
A gordura resultante de frituras e restos de alimentos quando despejado pelo ralo da pia, seguem pelas tubulações das residências e redes coletoras podendo com o tempo se solidificar reduzindo o diâmetro da tubulação provocando o entupimento e retorno dos dejetos.
Por isso a importância de uma caixa interna no imóvel, conectada a pia, chamada caixa de gordura que deve ser limpa de tempo em tempo conservando assim as instalações do imóvel e da rede de esgoto.
Fonte: Esgotech.