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Curso Informática na Educação
Nome Técnico: Curso Aprimoramento Informática na Educação
Referência: 111995
Curso Informática na Educação
O Curso Aprimoramento Informática na Educação prevê a capacitação do profissional para a aplicação do uso de informática em instituições educacionais, bem como da aplicação destes ensinamentos para pessoas com deficiência (PcD). Pessoas capacitadas para a aplicação de ensino dentro das instituições fazem toda a diferença na compreensão do aluno, visto que as informações transmitidas da maneira pedagogicamente correta garantem boa compreensão e assimilação por parte do aluno.
O que é Informática na Educação?
Informática na Educação é o processo de inserção tecnológica na vida dos alunos, de forma a habilitá-los e habituá-los ao uso de computadores e equipamentos eletrônicos de maneira saudável e facilitadora, desenvolvendo seu instinto e capacidade de evoluir seu próprio conhecimento, a partir do uso correto das tecnologias voltadas à educação.
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Saiba Mais: Curso Aprimoramento Informática na Educação.
Com a inserção da informática no mundo escolar, entendemos como revitalização todos os processos que, ligados à introdução da informática na escola, buscam dar um novo impulso, recuperar o grau de atividade e de eficiência da estrutura escolar existente. “O computador é um recurso caro, se comparado ao custo de lápis ou de livros, mas não é auto-suficiente para ser tratado como algo mais que um recurso didático que pode, por si só, resolver todos os problemas da escola. Sua aquisição se justifica pelas inúmeras possibilidades de utilização, que serão decisivas para o sucesso ou fracasso do trabalho desenvolvido. (CRUZ, M.; WEISS, A. 2001, p. 17).”
Conforme a posição de Campos (2003), as pessoas comunicam-se umas com as outras de diversas formas e por diversos meios. Apesar disso, nem sempre a comunicação é fácil, mesmo quando há conhecimento mútuo entre os indivíduos. E, com esse raciocínio, podemos estar introduzindo apenas mais um meio de comunicação sem realmente gerar mudanças, o que pode retratar exatamente o conjunto das respostas para este trabalho. Assim, para que a revitalização, propriamente dita, realmente crie e sustente bases sólidas, Pais (2002) menciona que, ao estudar o uso das tecnologias digitais no campo pedagógico, nosso interesse é ressaltar as potencialidades cognitivas desses recursos, explorando as melhores formas de utilização para a melhoria das condições de aprendizagem.
Sabe-se que os grandes pioneiros nesta inclusão são os Estados Unidos da América e a França, os quais desenvolveram aspectos diferentes neste novo processo educacional, principalmente no desenvolvimento de políticas públicas para implementação de toda uma gama de novas práticas pedagógicas, agora, aliadas a um novo meio de dinamização.
No Brasil, como nos países precursores do uso da informática na educação, tudo começou com algumas experiências em universidades públicas, nos anos 70, em áreas específicas como: Matemática, Física e Química. Posteriormente, o governo surge como gerenciador de vários programas e projetos destinados à implementação do uso do computador de forma mais dinâmica pelas escolas públicas do país.
Diante desse quadro, percebemos nitidamente que, ainda hoje, pouco se alterou, não só pela falta de infra-estrutura básica para o fomento de algumas atividades, como também, pela ausência de recursos por muito tempo necessários para o apoio e desenvolvimento do processo de educacional. Estamos um pouco distantes de uma revitalização prática, e o pior, concorrendo para que mais um abismo seja criado entre os grandes centros e o interior do nosso país, o que contribui, assim, para o aumento das diferenças sociais. Ainda existe uma confusão do que realmente se deseja com a aplicação dor recursos ligados à informática na escola. Misturam-se aulas de informática, ou seja, a aprendizagem de
conhecimentos básicos para o uso de programas, aplicativos e outros recursos necessários para o uso do computador, com o uso da informática como ferramenta, que determina o uso do computador como um meio possível e de real aplicação nas diversas formas de construção do conhecimento ligadas diretamente ou não a uma disciplina específica. Mesmo sabendo do desenvolvimento que há em relação à informática educativa com a intenção de apresentar subsídios importantes na criação de diversas atividades não só com alunos, mas com professores e dinamizadores, após cerca de 40 anos de inclusão dos meios da informática na escola, percebe-se que ainda há muito que se fazer.
Evidenciamos, dessa forma, dois problemas básicos. O primeiro é a inexistência de uma uniformidade na inclusão da informática no processo educacional, ou seja, as desigualdades que existem no país também se manifestam neste aspecto, pois, em qualquer uma das esferas de
governo (federal, estadual ou municipal), ou até mesmo, na iniciativa privada, o acesso à tecnologia é privilégio de algumas escolas. Já o segundo, tão importante quanto o primeiro, é que, onde existe a inclusão dos meios informatizados para apoio ao processo educacional, nem sempre
estes meios estão corretamente implantados e até mesmo encontram-se subutilizados. A informática, inserida no mundo escolar, então, precisa estar ancorada em alguns fatores importantes: uma boa formação de professores, os quais, não só possuam conhecimentos
metodológicos de como usar o computador em suas disciplinas, mas conhecer a “máquina” e saber a hora de procurar um auxílio de um especialista; meios físicos apropriados; meios materiais atualizados tecnologicamente e um projeto pedagógico dinâmico, cujo papel seja incluir
a todos com um objetivo definido e possível de ser avaliado ao final de cada período de aplicação.
A existência de novas possibilidades tecnológicas, ou seja, a evolução constante da informática como um todo, sinaliza para uma atualização contínua, tanto dos professores, quanto dos meios materiais, direta ou indiretamente envolvidos no processo educacional apoiado por computadores e, dessa forma, condições devem ser criadas para que os objetivos pedagógicos sejam plenamente alcançados, tendo em vista a necessidade oscilante das gerações de estudantes que acompanham toda essa mencionada evolução tecnológica e, consequentemente, o que a
própria vida social lhes exige.
A inclusão da informática na escola pode, ainda, não ter trazido o resultado esperado, ou até mesmo, não ter alcançado o planejado através das políticas públicas relativas ao assunto, entretanto o movimento que vem acontecendo já demonstra que há uma revisão de todo o
processo e, ao mesmo tempo, uma evolução nos mecanismos gerenciadores e de planejamento, pois já há uma preocupação de se reduzir a chamada “exclusão digital” ou como menciona Silveira (2001): “[…] hoje, presenciamos a existência de uma nova agenda pública inserida nesta
revolução tecnológica com o objetivo de enfrentar a exclusão digital. E o primeiro passo para isso, com certeza, é socializar o uso da informática na escola”.
Texto de: Jairo Campos dos Santos.