Curso Fabricação e Soldagem de Estruturas Metálicas
Curso Fabricação e Soldagem de Estruturas Metálicas
Nome Técnico: Curso Aprimoramento para Aplicação da Norma na Fabricação, Transporte, Montagem e Soldagem de Estruturas Metálicas
Referência: 111528
Curso Fabricação e Soldagem de Estruturas Metálicas
O curso para Fabricação e Soldagem de Estruturas Metálicas prevê a instrução dos participantes para a realização de todas as etapas na cadeia de produção das estruturas metálicas, avaliando o orçamento, projeto, detalhamentos, preparação e fabricação, bem como as etapas de transporte e montagem, que são de suma importância para o bom desempenho da estrutura, sendo esta a etapa onde ocorrem a maior quantidade de erros e inconformidades com as normas regulamentadoras.
O que são Estruturas Metálicas?
As estruturas metálicas são peças e equipamentos que, quando unidos, efetuam o suporte e a sustentação da construção. As estruturas possuem diversas especificidades que são tratadas e adequadas pelas referências normativas. A vantagem do uso de estruturas metálicas vem da rapidez de montagem e transporte, em detrimento de outros materiais estruturais, como o concreto.
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Conteúdo Programático
Curso Fabricação e Soldagem de Estruturas Metálicas
Principais termos e aplicações do curso;
Normas da construção civil;
Histórico e aplicação das estruturas de aço;
Cadeia produtiva de estruturas de aço;
Custos de produção e fabricação de estruturas em aço;
Preparação dos processos de fabricação;
Operações e qualificações do processo de fabricação;
Tolerâncias e qualificação da mão de obra;
Controle de qualidade dos materiais e processos;
Metalurgia e soldagem – aço estrutural;
Qualificação dos procedimentos de soldagem;
Inspeções de soldagem e ensaios não destrutivos;
Segurança em procedimentos de soldagem NR-18;
Corte térmico e plasma;
Substituição de amarração da barras de aço x soldagem;
Técnicas de proteção das peças;
Tratamento anticorrosivo;
Agressividade ao meio ambiente;
Tintas e galvanização;
Transporte adequado das peças;
Planejamento e modalidade dos transportes;
Armazenamento e embarque das estruturas;
Processos de montagem;
Equipamentos de proteção individual e coletiva;
Montagem em edificios, galpões e pontes;
Preparação do canteiro de obra;
Segurança na desmontagem;
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Exercícios Práticos;
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc. são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações, onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.
Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100% EAD (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 – NR 01 – Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Clique aqui
Carga Horária
Curso Fabricação e Soldagem de Estruturas Metálicas
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 16 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 08 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
NR 18.14.2.1 Os operadores devem ter ensino fundamental completo e devem receber qualificação e treinamento específico no equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e atualização anual com carga horária mínima de quatro horas.
Certificado: Será expedido o Certificado para cada participante que atingir o aproveitamento mínimo de 70% (teórico e prático) conforme preconiza as Normas Regulamentadoras.
Critérios dos Certificados da Capacitação ou Atualização:
Nossos certificados são numerados e emitidos de acordo com as Normas Regulamentadoras e dispositivos aplicáveis:
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica);
Nome completo do funcionário e documento de identidade;
Conteúdo programático;
Carga horária; Cidade, local e data de realização do treinamento;
Nome, identificação, assinatura e qualificação do(s) instrutor(es);
Nome, identificação e assinatura do responsável técnico pela capacitação;
Nome e qualificação do nosso Profissional Habilitado;
Especificação do tipo de trabalho;
Espaço para assinatura do treinando;
Informação no Certificado que os participantes receberam e-book contendo material didático (Apostila, Vídeos, Normas etc.) apresentado no treinamento.
Evidências do Treinamento: Vídeo editado, fotos, documentações digitalizadas, melhoria contínua, parecer do instrutor: Consultar valores.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
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Saiba Mais: Curso Fabricação e Soldagem de Estruturas Metálicas
ABNT NBR 8800 – Projeto de Revisão
12.2 Fabricação da estrutura e pintura de fábrica
12.2.1 Fabricação
12.2.1.1 Desempeno do material
12.2.1.1.1 Antes do seu uso na fabricação, os materiais laminados devem estar desempenados dentro das tolerâncias de fornecimento. Caso essas tolerâncias não estejam sendo atendidas, é permitido executar trabalho corretivo pelo uso de aquecimento controlado e/ou desempeno mecânico, sujeito à limitação de 12.2.1.1.2. Aquecimento e meios mecânicos são também permitidos para se obter as pré-deformações desejadas.
12.2.1.1.2 A temperatura das áreas aquecidas, medida por métodos aprovados, não deve ser superior a 650°C para os aços de uso permitido por esta Norma.
12.2.1.2 Corte por meios térmicos
As bordas cortadas por meios térmicos devem obedecer às exigências do item 5.15.4 da AWS D1.1:2002, com exceção das bordas livres que estarão sujeitas à tensão estática de tração, que deverão estar isentas de depressões com profundidade superior a 5 mm e de entalhes. Depressões maiores que 5 mm e entalhes deverão ser removidos por esmerilhamento ou reparados por solda, para evitar o aparecimento e a propagação de fissuras. Os cantos reentrantes, exceto os de recortes de mesa de vigas para ligações e os de aberturas de acesso para soldagem, devem obedecer às exigências do item 5.16 da AWS D1.1:2002. Se outra
exigência for especificada, deve estar contida nos documentos contratuais. Os recortes de mesa de vigas para ligações e as aberturas de acesso para soldagem devem obedecer aos requisitos geométricos dados em 6.1.14. Além disso, quando tais recortes ou aberturas forem executados em perfis dos Grupos 4 e 5 da ASTM A6/A6M ou em perfis soldados com materiais de espessura superior a 50 mm, deve ser dado um pré-aquecimento com temperatura de pelo menos 66°C antes do corte.
12.2.1.3 Aplainamento de bordas
Não é necessário aplainar ou dar acabamento às bordas de chapas ou perfis cortados com serra, tesoura ou maçarico, a menos que haja indicação em contrário em desenhos ou em especificações de preparação de bordas. O uso de bordas cortadas com tesoura deve ser evitado em locais sujeitos à formação de rótulas plásticas; se forem usadas, essas bordas devem ter acabamento liso, obtido por esmeril, goiva ou plaina. As rebarbas devem ser removidas para permitir o ajustamento das partes que serão parafusadas ou soldadas ou quando representarem risco durante a construção ou após seu término.
12.2.1.4 Construção parafusada
12.2.1.4.1 Quando a espessura do material for inferior ou no máximo igual ao diâmetro do parafuso acrescido de 3 mm, os furos podem ser puncionados. Para maiores espessuras, os furos devem ser broqueados com seu diâmetro final, podendo também ser subpuncionados ou subbroqueados com diâmetro menor e posteriormente usinados até o diâmetro final. A matriz para todos os furos subpuncionados ou a broca para todos os furos sub-broqueados deve ter no mínimo 3,5 mm a menos que o diâmetro final do furo. Nos locais sujeitos à formação de rótulas plásticas, os furos nas áreas tracionadas devem ser subpuncionados e usinados até o diâmetro final, ou broqueados com o diâmetro final. Quando aplicável, esse requisito deve constar dos desenhos da estrutura. O uso de maçarico para a abertura de furos somente poderá ser aceito mediante autorização do responsável técnico pelo projeto estrutural.
12.2.1.4.2 Durante a parafusagem, devem ser colocados pinos ou parafusos provisórios para manter a posição relativa das peças estruturais antes de sua fixação definitiva. Espinas só podem ser utilizadas para assegurar o posicionamento das peças componentes dos conjuntos durante a montagem, não sendo permitido seu uso para, por meio de deformação, forçar a coincidência de furos, alargá-los, ou distorcer o material. Coincidência insuficiente de furos deve ser motivo de
rejeição de peças. A montagem e a inspeção de ligações com parafusos de alta resistência devem ser feitas de acordo com 6.7.
12.2.1.5 Construção soldada
A técnica a ser empregada na soldagem, a execução, a aparência e a qualidade das soldas, bem como os métodos usados na correção de defeitos, devem estar de acordo com a AWS D1.1.
12.2.1.6 Acabamento de superfícies que transmitem esforços de compressão por contato
As ligações que transmitem esforços de compressão por contato devem ter suas superfícies de contato preparadas para se obter perfeito assentamento, usando-se usinagem, corte com serra ou outros meios adequados.
12.2.1.7 Tolerâncias dimensionais
12.2.1.7.1 É permitida uma variação de 1 mm no comprimento total de barras com ambas as extremidades usinadas, com rugosidade média igual ou inferior a 12,5 µm, para ligação por contato.
12.2.1.7.2 Barras sem extremidades usinadas para contato, e que deverão ser ligadas a outras partes de aço da estrutura, podem ter uma variação em relação ao comprimento detalhado não superior a 2 mm, para barras de até 9000 mm (inclusive), e não superior a 3 mm, para barras com comprimentos acima de 9000 mm.
12.2.1.7.3 A não ser que seja especificado em contrário, uma barra de perfil laminado poderá ter as mesmas tolerâncias permitidas pela ASTM A6M para os perfis W. Para os perfis soldados deverá ser obedecida a ABNT NBR 5884. A tolerância de falta de linearidade de barras comprimidas não pode ultrapassar 1/1000 do comprimento do eixo longitudinal entre pontos que serão lateralmente contraventados.
12.2.1.7.4 Vigas e treliças detalhadas sem especificação de contraflecha deverão ser fabricadas de tal forma que, após a montagem, qualquer flecha devida à laminação ou à fabricação fique voltada para cima. Caso seja especificada contraflecha e a flecha decorrente da laminação ou da fabricação for igual ou superior a 75% desse valor, a contraflecha pode ser dispensada. A contraflecha:
– poderá ter 13 mm acima do valor estipulado nas vigas de alma cheia com até 15 m de comprimento, mais 3 mm para cada 3 m ou fração que ultrapassar os 15 m;
– poderá ter 1/800 da distância entre apoios acima do valor estipulado nas treliças.
12.2.1.7.5 Qualquer desvio permissível em alturas de seções de vigas poderá resultar em mudanças bruscas de altura nos locais de emendas. Qualquer uma dessas diferenças de altura em emendas com talas, dentro das tolerâncias prescritas, deverá ser compensada por chapas de enchimento, com o conhecimento do responsável pelo projeto. Nas emendas soldadas de topo, o perfil da solda pode ser adaptado para se ajustar às variações permissíveis de altura, desde que a solda tenha a seção transversal mínima necessária e que a declividade da superfície da mesma satisfaça aos requisitos da AWS D1.1.
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