Curso de Ergonomia – Cálculos Avançados
Nome Técnico: Curso Capacitação Ergonomia - Cálculos Avançados
Referência: 1602
Como é o Curso de Ergonomia – Cálculos Avançados?
O Curso de Ergonomia – Cálculos Avançados tem como objetivo instruir, conscientizar e capacitar os profissionais quanto as atividades voltadas para ergonomia com aplicações mais avançadas, o curso é ministrado em conformidade com as normas regulamentadoras e técnicas visando garantir a segurança e saúde de todos os envolvidos.
Qual o Público Alvo do Curso de Ergonomia – Calculo Avançado?
Profissionais da área de segurança do trabalho, engenheiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros do trabalho, administradores, coordenadores, gestores de RH e outros profissionais que se interessem pela área de ergonomia.
O que é Ergonomia?
A ergonomia é um estudo da relação entre o ser humano, o trabalho e o ambiente em que ele ocorre, com o objetivo de projetar ambientes de trabalho eficientes, seguros e confortáveis, que promovam a saúde e bem-estar dos trabalhadores.
Para que server o Cálculo de Ergonomia?
O cálculo para a ergonomia envolve a aplicação de princípios e técnicas específicas para avaliar e otimizar os aspectos relacionados à ergonomia em um dado ambiente de trabalho. A seguir estão alguns dos cálculos comuns usados na ergonomia:
Avaliação postural: A avaliação postural é utilizada para determinar a postura adotada pelos trabalhadores durante suas atividades laborais. É possível usar ferramentas como o método RULA (Rapid Upper Limb Assessment) ou OWAS (Ovako Working Posture Analysis System) para avaliar a postura e identificar potenciais riscos ergonômicos.
Levantamento de carga: O levantamento de carga é uma atividade comum em muitos trabalhos e pode causar riscos ergonômicos se não for feito corretamente. É possível calcular a força que é exercida sobre o corpo durante o levantamento de carga utilizando fórmulas como o NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health) ou o método do limite de levantamento recomendado (RWL – Recommended Weight Limit).
Análise de movimentos: A análise de movimentos é usada para avaliar os movimentos repetitivos realizados pelos trabalhadores, que podem causar fadiga muscular e lesões por esforço repetitivo. Ferramentas como o método REBA (Rapid Entire Body Assessment) ou o método OWAS podem ser utilizados para avaliar a repetitividade, força e duração dos movimentos e identificar potenciais riscos ergonômicos.
O que é Método REBA?
O método REBA (Rapid Entire Body Assessment) é uma ferramenta de avaliação ergonômica usada para avaliar os riscos associados às atividades laborais que envolvem posturas estáticas e repetitivas. Ele foi desenvolvido para ajudar a identificar e avaliar rapidamente os riscos ergonômicos associados a tarefas específicas, fornecendo uma maneira sistemática de avaliar o trabalho em termos de risco de lesões musculoesqueléticas. Frequentemente usado em locais de trabalho para identificar tarefas que podem apresentar riscos ergonômicos e para desenvolver estratégias de prevenção de lesões relacionadas ao trabalho, ele é especialmente útil em tarefas que envolvem movimentos repetitivos, posturas estáticas ou força excessiva, como levantar, abaixar, empurrar, puxar, torcer, entre outros.
Qual a origem do Método Ovako Working Posture Analysis System (OWAS)?
O OWAS foi desenvolvido pela empresa Ovako Steel, uma empresa de aço da Finlândia, na década de 1970, e é amplamente utilizado em diversos setores industriais, bem como em outras áreas de trabalho que envolvem movimentos repetitivos ou posturas prolongadas. É uma ferramenta qualitativa que utiliza uma escala de avaliação de postura em quatro categorias: aceitável, questionável, não aceitável e inaceitável. O OWAS é usado para identificar posturas inadequadas que podem levar a riscos ergonômicos e propor soluções de melhoria, como a modificação do ambiente de trabalho, a reorganização das tarefas ou a adoção de equipamentos ergonômicos.
Clique no Link: Critérios para Emissão de Certificados conforme as Normas
- Certificado
- Carga horária: 16 Horas
- Pré-Requisitos: Nível Técnico
MODALIDADES
ASSÍNCRONAS E SÍNCRONAS
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
1. EAD - APOSTILA INTERATIVA
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
2. EAD - AUDIOVISUAL (VIDEOAULA)
3. EAD - TRANSMISSÃO AO VIVO
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Curso de Ergonomia – Cálculos Avançados
Avaliação das situações de trabalho;
Análise Ergonômica do Trabalho – AET;
Análise da demanda e, quando aplicável, reformulação do problema;
Análise funcionamento da organização: processos, situações de trabalho e da atividade;
Descrição e justificativa para definição de métodos e técnicas;
Ferramentas para análise e aplicação, não estando adstrita à utilização de métodos, técnicas e ferramentas específicos;
Estabelecimento de diagnóstico; Recomendações para as situações de trabalho analisadas;
Restituição dos resultados, validação e revisão das intervenções efetuadas, se necessária, com a participação dos trabalhadores;
Inventário de riscos do PGR; Planos de ação, nos termos do PGR;
Organização do trabalho; Uso excessivo de força muscular;
Posturas extremas ou nocivas do tronco, do pescoço, da cabeça, dos membros superiores e/ou dos membros inferiores;
Movimentos bruscos de impacto dos membros superiores;
Frequência de movimentos dos membros superiores ou inferiores que compromete a segurança e a saúde do trabalhador;
Exposição a vibrações, nos termos do Anexo I da NR 09A;
Exigência cognitiva que possa comprometer a segurança e saúde do trabalhador;
Levantamento, transporte e descarga individual de cargas;
Implantar meios técnicos facilitadores;
Adequar o peso e o tamanho da carga (dimensões e formato);
Limitar a duração, a frequência e o número de movimentos a serem efetuados pelos trabalhadores;
Reduzir as distâncias a percorrer com cargas, quando aplicável;
Efetuar a alternância com outras atividades ou pausas suficientes, entre períodos não superiores a duas horas;
Mobiliário dos postos de trabalho;
Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
Sistemas de ajustes e manuseio acessíveis;
Características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
Borda frontal arredondada;
Encosto com forma adaptada ao corpo para proteção da região lombar;
Trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais;
Facilidade de uso e manuseio máquinas, equipamentos e ferramentas manuais;
Evitar a compressão da palma da mão ou de um ou mais dedos em arestas ou quinas vivas;
Empunhadura sejam apropriados à tarefa e ao eventual uso de luvas;
Condições de conforto no ambiente de trabalho;
Trabalho dos Operadores de Checkout; Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing;
Doenças da Coluna Vertebral; LER / DORT;
Os 10 princípios da Ergonomia; A importância e Aplicação das Ferramentas Ergonômicas;
Classificação de Riscos Ergonômicos; Gráficos de Criticidade;
Método RULA; Método Moore & Garg;
Fórmula de NIOSH – Carga limite e Índice de levantamento;
Check List de Couto; Método OWAS; Método REBA; Método Suzanne Rodgers;
Método Tabela Snook; Diagrama de Dor; Questionário Nórdico;
Apresentação de Resultados e Elaboração de Relatório.
F: NR 17
Complementos da Atividade – Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PE (Plano de Emergência);
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate – NBR 16710;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios – NBR 14276;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança: Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade a fim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Entendimentos sobre Ergonomia, Análise de Posto de Trabalho e Riscos Ergonômicos.
Noções básicas de:
HAZCOM – Hazard Communication Standard (Padrão de Comunicação de Perigo);
HAZMAT – Hazardous Materials (Materiais Perigosos);
HAZWOPER – Hazardous Waste Operations and Emergency Response (Operações de Resíduos Operações Perigosas e Resposta a Emergências);
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) – ISO 45001;
FMEA – Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha);
SFMEA – Service Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de serviços);
PFMEA – Process of Failure Mode and Effects Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Processos);
DFMEA – Design Failure Mode and Effect Analysis (Análise de modos e efeitos de falha de Design);
Análise de modos, efeitos e criticidade de falha (FMECA);
Ferramenta Bow Tie (Análise do Processo de Gerenciamento de Riscos);
Ferramenta de Análise de Acidentes – Método TRIPOD;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communication Standard) – OSHA.
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.
NOTA:
Ressaltamos que o Conteúdo Programático Geral do Curso ou Treinamento poderá ser alterado, atualizado, acrescentando ou excluindo itens conforme necessário pela nossa Equipe Multidisciplinar.
É facultado à nossa Equipe Multidisciplinar atualizar, adequar, alterar e/ou excluir itens, bem como a inserção ou exclusão de Normas, Leis, Decretos ou parâmetros técnicos que julgarem aplicáveis, estando relacionados ou não, ficando a Contratante responsável por efetuar os devidos atendimentos no que dispõem as Legislações pertinentes.
Referências Normativas (Fontes) aos dispositivos aplicáveis, suas atualizações e substituições até a presente data:
NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
NR 06 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
NR 17 – Ergonomia;
ABNT ISO/TR 9241 – Ergonomia da interação humano-sistema;
ABNT NBRISO9241 – Requisitos ergonômicos para o trabalho com dispositivos de Interação Visual – Parte 12: Apresentação da informação
ABNT NBR ISO 11226 – Ergonomia — Avaliação de posturas estáticas de trabalho;
ABNT NBR ISO/CIE 8995 – Iluminação de ambientes de trabalho;
Protocolo – Guidelines American Heart Association;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system;
Target Normas;
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.
Curso de Ergonomia – Cálculos Avançados
Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula
Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 16 horas/aula
Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 08 horas/aula
Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
O nosso projeto pedagógico segue as diretrizes impostas pela Norma Regulamentadora nº1.
Após a efetivação do pagamento, Pedido de Compra, Contrato assinado entre as partes, ou outra forma de confirmação de fechamento, o material didático será liberado em até 72 horas úteis (até 9 dias), devido à adaptação do conteúdo programático e adequação às Normas Técnicas aplicáveis ao cenário expresso pela Contratante; bem como outras adequações ao material didático, realizadas pela nossa Equipe Multidisciplinar para idioma técnico conforme a nacionalidade do aluno e Manuais de Instrução Técnica Operacional e de Manutenção especifícos das atividades que serão exercidas.
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)
A abordagem do sistema de gestão de SSO aplicada neste documento é baseada no conceito Plan-Do-Check-Act (Planejar-Fazer- Checar-Agir) (PDCA).
O conceito PDCA é um processo iterativo, utilizado pelas organizações para alcançar uma melhoria contínua. Pode ser aplicado a um sistema de gestão e a cada um de seus elementos individuais, como a seguir:
a) Plan (Planejar): determinar e avaliar os riscos de SSO, as oportunidades de SSO, outros riscos e outras oportunidades, estabelecer os objetivos e os processos de SSO necessários para assegurar resultados de acordo com a política de SSO da organização;
b) Do (Fazer): implementar os processos conforme planejado;
c) Check (Checar): monitorar e mensurar atividades e processos em relação à política de SSO e objetivos de SSO e relatar os resultados;
d) Act (Agir): tomar medidas para melhoria contínua do desempenho de SSO, para alcançar os resultados pretendidos.
Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso
Parte Interessada;
Stakeholder – Pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por uma decisão ou atividade.
A justificativa da relação Preço e Valor:
A precificação de qualquer serviço exige expertise relacionada ao mundo dos negócios e o conceito de Valor é qualitativo, diretamente ligado ao potencial de transformação existente naquele conteúdo. O serviço tem mais valor quando tem conhecimento e segredos profissionais agregados e o preço é uma variável consequente do valor, cujo objetivo é transmiti-lo em números. Assim, quanto maior for o valor agregado ao conteúdo, maior será o seu preço justo. Portanto, não autorizamos a utilização de nossas Propostas como contraprova de fechamento com terceiros de menor preço, ou de interesse secundário, Qualidade, Segurança, Eficiência e Excelência, em todos os sentidos, são os nossos valores.
Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.
Saiba Mais: Curso de Ergonomia – Cálculos Avançados
2. Ergonomia e ferramentas ergonômicas
2.1 A ergonomia
A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem e para isso ela tem como ponto de partida em suas atividades o estudo das características do trabalhador. Só depois será realizado o projeto do trabalho que ele será capaz de executar, ajustando este projeto às suas capacidades e limitações, preservando, com isso, a sua saúde. O trabalho aqui, além daqueles que envolvem máquinas e equipamentos, bens estes transformadores dos materiais, corresponde também a qualquer situação em que o relacionamento entre o homem e uma atividade produtiva exista. Assim, além do ambiente físico, há o envolvimento dos aspectos organizacionais (IIDA, 2005).
Segundo a Ergonomics Society (Sociedade de Ergonomia), a ergonomia estuda a relação entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente. Os problemas provenientes desse relacionamento são solucionados por ela através da aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia (IIDA, 2005).
Enquanto uma disciplina, a ergonomia busca entender as interações dos trabalhadores e outros elementos de um sistema; enquanto uma profissão, aplica teorias, princípios, dados e métodos para projetos, de modo a aprimorar o bem estar humano e a performance do sistema como um todo (IEA, 2000).
Segundo a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO), a ergonomia tem como objetivo intervenções e projetos que destinam-se a melhoria da segurança, do conforto, do bem estar e da eficácia das atividades humanas, devendo essa melhoria ocorrer de forma integrada. Esse objetivo se dá por meio do estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente (IIDA, 2005).
Diferente de muitas outras ciências que tiveram o registro de suas origens desaparecidas no tempo e no espaço, a ergonomia nasceu oficialmente em 12 de julho de 1949. Nesta data na Inglaterra, esteve reunido um grupo de cientistas e pesquisadores pela primeira vez. Tinham interesse em discutir e formalizar a existência desse novo ramo de aplicação interdisciplinar da ciência. O neologismo ergonomia, formado pelos termos gregos ergon (trabalho) e nomos (regras, leis naturais), foi proposto quando se reuniram pela segunda vez, em 16 de fevereiro de 1950 (MURRELL, 1965 apud IIDA, 2005).
Os domínios de especialização da ergonomia são três: física, cognitiva e organizacional. A ergonomia física diz respeito às características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica relacionadas com a atividade física. A ergonomia cognitiva trata dos processos da mente, como os de percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Já a ergonomia organizacional concerne à otimização dos sistemas sóciotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos (IIDA, 2005).
2.2 Sistema OWAS
O sistema OWAS é uma ferramenta ergonômica prática. Seus desenvolvedores foram três pesquisadores finlandeses que trabalhavam em uma siderúrgica: Karku, Kansi e Kuorinka, no ano de 1977. O começo se deu através de análise fotográfica das posturas principais, as quais podiam ser observadas em indústrias pesadas, sendo encontradas 72. Esse número é resultante de diferentes combinações de dorso, braços e pernas. A consistência deste sistema apresentase razoável: foi realizado um teste do método diante de inúmeras observações, em tarefas específicas de indústrias, por parte de diferentes analistas treinados, para um mesmo trabalho;
eles registraram, em média, 93% de concordância. Além disso, um mesmo trabalhador, analisado pela manhã e pela tarde, mantinha 86% das posturas documentadas e diferentes trabalhadores, para as mesmas tarefas, dotavam de 69% de semelhança nas posturas (IIDA, 2005).
2.3 Norma Regulamentadora
A ergonomia é regulamentada por uma norma específica: a NR-17. Além disso, a NR possui dois anexos. Inicialmente, apresenta-se o objetivo da NR que é o estabelecimento de métodos que possibilitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, com o objetivo de oferecer maior conforto, segurança e desempenho eficiente.
Após, trata-se de modo específico os aspectos que estão incluídos nestas condições de trabalho. Eles dizem respeito a levantamento, transporte e descarga individual de materiais, mobiliário e equipamentos dos postos de trabalho, condições ambientais de trabalho e organização do trabalho. No mínimo, tudo isso deve estar presente na Análise Ergonômica do Trabalho (AET), análise esta que precisa ser realizada pelo empregador quando ele for avaliar a adaptação do trabalho ao empregado.
Por último, estão anexadas a ela duas partes e cada uma trata de um tipo específico de trabalho: a primeira, do trabalho de operadores de check out e a segunda do trabalho em teleatendimento/telemarketing.
F: ABEPRO
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