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Curso Categorização de Risco Máquinas e Equipamentos

O que é Categorização de Risco?
Foto Ilustrativa

Curso Categorização Risco Máquinas e Equipamentos | EAD | Ao Vivo

Nome Técnico: Curso Aprimoramento Sobre a Aplicação da Norma para Elaboração de Categorização de Risco Proveniente de Máquinas e Equipamentos NR-12

Referência: 121199

Ministramos Cursos e Treinamentos em Idioma Técnico: Português, Inglês (Regional), Croata, Japonês, Espanhol, Francês, Chinês (Regional), Alemão, Índia (Regional), Árabe, Coreano, Russo, entre outros.

Curso Categorização Risco Máquinas e Equipamentos
O principal intuito do Curso Aprimoramento Sobre a Aplicação da Norma para Elaboração de Categorização de Risco Proveniente de Máquinas e Equipamentos NR-12 é relacionar as medidas de segurança para prevenir acidentes e imprevistos, bem como determinar quais serão os procedimentos ocupacionais recomendados para diminuir a ocorrência destes acidentes.

O que é Categorização de Risco?
A Categorização de Risco serve para designar o nível de risco de exposição à determinada máquina, podendo assim ser definidos os parâmetros e as medidas de prevenção de acidentes, assim como os devidos Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, em conformidade com as normativas e categorias de risco pré determinadas.

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Conteúdo Programático

Curso Categorização de Risco Máquinas e Equipamentos

Como avaliar grau de risco de Máquina ou Equipamento;
A importância dos acessórios em bom estado;
Como realizar a checagem dos sistemas de segurança;
Adequações às normas do fabricante;
Informações importantes no Manual de Instrução Técnica Operacional e e Manutenção;
Documentações importantes do maquinário;
Leitura de laudos e relatórios técnicos de conformidade;
Verificação de validade de vistorias, laudos e prontuários;
Principais procedimentos ocupacionais envolvendo a máquina;
A importância da aptidão dos profissionais envolvidos na operação;
Como estimar e avaliar os graus de risco;
Realização da categorização de risco;
Como identificar acidentes em potencial;
Segurança estrutural do maquinário;
Medidas administrativas para redução de risco;
Escolha correta dos Equipamentos de Segurança;
Procedimentos adequados de segurança ocupacional;
Métodos para prevenção de acidentes;
Conformidade dos itens de segurança;

Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Ensaios Elétricos NR 10;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos.

Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;

Exercícios Práticos;
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.

Atenção: O Curso ensina a Aplicar os conceitos normativos da norma, o que habilita a assinar Projetos, Laudos, Perícias etc.  são as atribuições que o (a) Profissional Legalmente  Habilitado possui junto aos seu Conselho de Classe a exemplo o CREA.
Este curso tem por objetivo o estudo de situações onde será necessário a aplicação de: Conceitos e Cálculos conforme Normas pertinentes e não substitui a análise e responsabilidade por parte de cada profissional credenciado junto ao CREA ou outros Conselhos de Classes nas mais variadas situações,  onde se torna impreterivelmente necessário respeitar as condições de conservação dos equipamentos, aferição periódica dos instrumentos, tal como o respeito de capacidade primária pré-determinada pelos fabricantes de EPI’s, entre outros embasados nas Normas correspondentes.

Referências Normativas quando for o caso aos dispositivos aplicáveis e suas atualizações:
NR 01 – Disposições Gerais;
NR-06 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;
NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
ABNT NBR 16746 – Segurança de máquinas – Manual de Instruções – Princípios gerais de elaboração;
ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;
ABNT NBR ISO 14121-2 – Segurança de máquinas – Apreciação de riscos;
ABNT NBR NM ISO 13854: Segurança de máquinas – Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo humano;
ABNT NBR ISO 14159 – Segurança das máquinas — Requisitos de higiene para o projeto das máquinas;

ABNT NBR ISO/CIE 8995 – Iluminação de ambientes de trabalho;
Protocolo 2015 – Guidelines American Heart Association;
Portaria GM N.2048 – Política Nacional de Atenção as Urgências;
OIT 161 – Serviços de Saúde do Trabalho;
ISO 10015 – Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento;
ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso;
ISO 56002 – Innovation management – Innovation management system;
ANSI B.11 – Machine Safety Standards Risk assessment and safeguarding.
Nota: Este Serviço atende exclusivamente as exigências da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT); quando se tratar de atendimento a outros Órgãos, informe no ato da solicitação.

Atenção:
EAD (Ensino a Distância), Semipresencial O Certificado EAD também conhecido como Online, conforme LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. pode ser utilizado para: Atividades Complementares; Avaliações de empresas; Concursos Públicos; Extensão universitária; Horas extracurriculares; Melhora nas chances de obter  emprego; Processos de recrutamento; Promoções internas; Provas de Títulos; Seleções de doutorado; Seleções de Mestrado; Entras outras oportunidades. Curso 100%  EAD  (Ensino à Distância ) ou Semipresencial precisa de Projeto Pedagógico só tem validade para o Empregador, se seguir na íntegra a  Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019  –   NR 01 –  Disposições Gerais da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. 
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Entenda a relação entre Preço e Valor:
Executar uma tarefa tão estratégica como precificar um Serviço exige conhecimento sobre o mundo dos negócios.
Dois conceitos fundamentais para entender como precificar são as definições de Preço e Valor.
Valor é um conceito qualitativo, e está ligado ao potencial transformador daquele conteúdo.
Um curso tem mais valor quando ele agrega mais conhecimentos ao público-alvo. 
Preço é uma consequência do valor.
Por ser um conceito essencialmente quantitativo, ele é responsável por “traduzir” o valor em um número.
Portanto, quanto maior é o valor agregado ao conteúdo, maior será o preço justo.

Carga Horária

Curso Aprimoramento Sobre a Aplicação da Norma para Elaboração de Categorização de Risco Proveniente de Máquinas e Equipamentos NR-12

Participantes sem experiência:
Carga horária mínima = 40 horas/aula

Participantes com experiência:
Carga horária mínima = 16 horas/aula

Atualização (Reciclagem):
Carga horária mínima = 08 horas/aula

Atualização (Reciclagem): O empregador deve realizar treinamento periódico Anualmente e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
e) Troca de máquina ou equipamento.
NR 18.14.2.1 Os operadores devem ter ensino fundamental completo e devem receber qualificação e treinamento específico no equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e atualização anual com carga horária mínima de quatro horas.

Certificado: Será expedido o Certificado para cada participante que atingir o aproveitamento mínimo de 70% (teórico e prático) conforme preconiza as Normas Regulamentadoras.

Critérios dos Certificados da Capacitação ou Atualização:
Nossos certificados são numerados e emitidos de acordo com as Normas Regulamentadoras e dispositivos aplicáveis:
Emissão da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica);
Nome completo do funcionário e documento de identidade;
Conteúdo programático;
Carga horária; Cidade, local e data de realização do treinamento;
Nome, identificação, assinatura e qualificação do(s) instrutor(es);
Nome, identificação e assinatura do responsável técnico pela capacitação;
Nome e qualificação do nosso Profissional Habilitado;
Especificação do tipo de trabalho;
Espaço para assinatura do treinando;
Informação no Certificado que os participantes receberam e-book contendo material didático (Apostila, Vídeos, Normas etc.) apresentado no treinamento.
Evidências do Treinamento: Vídeo editado, fotos, documentações digitalizadas, melhoria contínua, parecer do instrutor: Consultar valores.

Atenção:
NR-12.1.16 Os equipamentos de guindar que receberem cestos acoplados para elevação de pessoas devem ser submetidos a ensaios e inspeções periódicas de forma a garantir seu bom funcionamento e sua integridade estrutural.
12.1.16.1 Devem ser realizados ensaios que comprovem a integridade estrutural, tais como ultrassom e/ou emissão acústica, conforme norma ABNT NBR 14768:2015.
12.3.17 É proibida a movimentação de cargas suspensas no gancho do equipamento de guindar simultaneamente à movimentação de pessoas dentro do cesto acoplado.

Causas do Acidente Trabalho:
Falta de alerta do empregador;
Falta de cuidados do empregado;
Mesmo efetuando todos os Treinamentos e Laudos obrigatórios de Segurança e Saúde do Trabalho em caso de acidente de trabalho o empregador estará sujeito a Processos tipo:
Inquérito Policial – Polícia Civil;
Perícia através Instituto Criminalista;
Procedimento de Apuração junto Delegacia Regional do Trabalho;
Inquérito Civil Público perante o Ministério Público do trabalho para verificação se os demais trabalhadores não estão correndo perigo;
O INSS questionará a causa do acidente que poderia ser evitado e se negar a efetuar o pagamento do benefício ao empregado;
Familiares poderão ingressar com Processo na Justiça do Trabalho pleiteando danos Morais, Materiais, Luxação, etc.;
Tsunami Processuais obrigando o Empregador a gerar Estratégia de Defesas mesmo estando certo;
Apesar da Lei da Delegação Trabalhista não prever que se aplica a “culpa en vigilando”, mas, apenas a responsabilidade de entregar o equipamento, porém vale frisar que o Empregador também fica responsável em vigiar;
Quando ocorre um acidente além de destruir todo o “bom humor” das relações entre os empregados ou também o gravíssimo problema de se defender de uma série de procedimento ao mesmo tempo, então vale a pena investir nesta prevenção;
O Empregado não pode exercer atividades expostas a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde, sendo assim o Empregador poderá responder nas esferas criminal e civil.

LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966 – CONFEA:
“Seção III
Exercício Ilegal da Profissão
Art. 6º – Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:
a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais:
b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;
c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos delas;
d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade;
e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.”

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Saiba Mais: Curso Aprimoramento Sobre a Aplicação da Norma para Elaboração de Categorização de Risco Proveniente de Máquinas e Equipamentos NR-12

4.2 Usando a abordagem de equipe para a apreciação de riscos
4.2.1 Generalidades A apreciação de riscos é geralmente mais completa e eficaz quando realizada por uma equipe. O tamanho de uma equipe varia de acordo com
a) a abordagem de apreciação de riscos selecionada,
b) a complexidade da máquina, e
c) o processo dentro do qual a máquina é utilizada.
Convém que a equipe reúna conhecimento em diferentes disciplinas e uma variedade de experiências e conhecimentos. No entanto, uma equipe que é muito grande pode ter dificuldades para permanecer focada ou para chegar a um consenso. A composição da equipe pode variar durante o processo de apreciação de riscos, de acordo com os conhecimentos necessários para um problema especifico. Recomenda-se que haja um líder de equipe, claramente identificado e dedicado ao projeto, uma vez que o sucesso da apreciação de riscos depende de suas habilidades.
Convém que uma estimativa de riscos seja feita por uma equipe para gerar consenso, não se esperando que o resultado detalhado seja sempre o mesmo com diferentes equipes que analisem situações semelhantes. No entanto, nem sempre é prático montar uma equipe de apreciação de riscos e pode não ser necessário para as máquinas onde os riscos são bem compreendidos.
NOTA A confiança nos resultados de uma apreciação de riscos pode ser melhorada pela consulta aos outros com conhecimento e experiência, como a mencionada em 4.2.2, e por outra pessoa competente, revisando a apreciação dos riscos.
4.2.2 Composição e papel dos membros da equipe
Recomenda-se que a equipe tenha um líder. Convém que o líder da equipe seja totalmente responsável por assegurar que todas as tarefas envolvidas no planejamento, execução e documentação (de acordo com a ABNT NBR ISO 12100:2013, Seção 7) da apreciação de riscos sejam realizadas e os resultados/recomendações sejam relatados à(s) pessoa(s) adequada(s).
Recomenda-se que os membros da equipe sejam selecionados de acordo com as habilidades e competências necessárias para a apreciação dos riscos. A equipe pode incluir pessoas que
a) possam responder a perguntas técnicas sobre o projeto e as funções da máquina,
b) tenham experiência real de como a máquina é operada, montada, mantida, atendida etc.,
c) tenham conhecimento do histórico de acidentes deste tipo de máquinas,
d) tenham um bom entendimento dos regulamentos pertinentes, normas, em particular a ABNT NBR ISO 12100 e quaisquer questões de segurança específicas associadas à máquina, e
e) compreendam os fatores humanos (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 5.5.3.4).
4.2.3 Seleção de métodos e ferramentas Este documento é destinado a ser utilizado para a apreciação de riscos em uma ampla variedade de máquinas, em termos de complexidade e potencial de dano. Há também uma variedade de métodos e ferramentas para a realização da apreciação de riscos (ver 5.4.4). Ao selecionar um método ou ferramenta para estimar riscos, convém que sejam levados em consideração a máquina, a provável natureza dos perigos e o propósito da apreciação de riscos. Convém que também seja dada consideração às habilidades, experiências e preferências da equipe para os métodos particulares. A Seção 5 oferece informações adicionais sobre os critérios para a seleção de métodos e ferramentas adequadas para cada etapa do processo de apreciação de riscos
4.2.4 Fonte de informação para a apreciação de riscos
A informação necessária para a apreciação de riscos está listada na ABNT NBR ISO 12100:2013,
5.2. Esta informação pode apresentar numa variedade de formas, incluindo desenhos técnicos, diagramas, fotos, imagens de vídeo, informações para uso (incluindo informações de manutenção e procedimentos operacionais padrão (POP)), se disponível. Acesso a máquinas semelhantes ou a um protótipo do projeto, quando disponível, é frequentemente útil.
5 Processo de apreciação de riscos
5.1 Generalidades
As subseções seguintes explicam o que tem de ser considerado em cada etapa do processo de apreciação de riscos, como mostrado na ABNT NBR ISO 12100:2013, Figura 1.
5.2 Determinação dos limites da máquina 5.2.1 Generalidades NOTA Esta subseção engloba alguns dos requisitos da ABNT NBR ISO 2010:2013, 5.3.
O objetivo desta etapa é ter uma clara descrição das propriedades mecânicas e físicas, da capacidade funcional da máquina, da sua intenção de uso e mau uso razoavelmente previsível, e do tipo de ambiente em que ela provavelmente será utilizada e mantida.
Isto é facilitado por um exame das funções da máquina e das tarefas associadas à forma como a máquina é utilizada.
5.2.2 Funções da máquina (com base em máquina)
Uma máquina pode ser descrita em termos de partes distintas, mecanismos ou funções, com base na sua construção e operação, como
fonte de energia;
controle;
modos de operação;
alimentação;
movimento/curso;
elevação;
estrutura da máquina ou chassi que proporciona estabilidade/mobilidade, e
anexos.
Quando são introduzidas medidas de proteção e redução de riscos no projeto, convém que sejam descritas as suas funções e suas interações com outras funções da máquina.
Convém que uma apreciação de riscos inclua uma observação de cada parte funcional, por vez, certificando-se de que cada modo de operação e todas as fases de uso sejam devidamente considera-dos, incluindo a interação homem-máquina em relação às funções identificadas ou partes funcionais.
5.2.3 Uso da máquina (baseado em tarefas)
Considerando todas as pessoas que interagem com a máquina em um determinado ambiente (por exemplo, fábrica, uso doméstico), o uso da máquina pode ser descrito em termos das tarefas associa-das à utilização prevista e ao mau uso razoavelmente previsível da máquina.
NOTA VerABNT NBR ISO 12100:2013, Tabela B.3, para uma lista de tarefas típicas e genéricas da máquina.
Sempre que possível, convém que o fabricante/fomecedor e o usuário da máquina se comuniquem, a fim de certificaram-se de que todos os usos da máquina, incluindo os maus usos razoavelmente previsíveis, sejam identificados. Convém que a análise de tarefas e de situações de trabalho. envolva o pessoal de operação e manutenção. Convém também que seja considerado o seguinte:
a) informações para uso fornecido com a máquina, quando disponível;
b) a maneira mais fácil ou mais rápida para realizar uma tarefa pode ser diferente das funções referidas nos manuais, procedimentos e instruções;
c) o reflexo comportamental de uma pessoa, quando confrontado com um mau funcionamento, incidente ou falha ao utilizar a máquina, e
d) erro humano.
A consideração de condições individuais para a utilização/operação de uma máquina é válida na medida em que este conhecimento pode ser razoavelmente atingido pelo projetista/fabricante. Nestes casos, convém que a fabricação considere o uso devido e o mau uso razoavelmente previsível.
5.3 Identificação de perigo 5.3.1 Generalidades NOTA 1 Ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 5.4.
O objetivo da identificação de perigo é produzir uma lista de perigos, situações perigosas e/ou eventos perigosos que permitam a descrição dos possíveis cenários de acidentes, em termos de como e quando uma situação perigosa pode levar a danos. Um ponto de partida útil para perigos pertinentes está na ABNT NBR ISO 12100:2013, Anexo B, que pode ser usada como uma lista de verificação genérica. Outras fontes para a identificação de perigos podem ser baseadas na informação indicada na ABNT NBR ISO 12100:2013, 5.4.
NOTA 2 Um exemplo de uma ferramenta para a identificação de perigos é dado em 5.3.4.
Fazer referência a quaisquer normas internacionais que são pertinentes para um determinado perigo ou a segurança de um tipo específico de máquina, é útil tanto para a identificação de perigos quanto para a antecipação de medidas de proteção e redução dos riscos.
NOTA 3 Um exemplo de norma relevante para riscos específicos é a IEC 60204-1. que trata de perigos elétricos.
NOTA 4 Exemplos de normas de segurança especificas de máquinas são: ISO 10218, referente a robôs; ISO 11111. referente a máquinas têxteis: e ISO 3691. referente a caminhões industriais.
A identificação de perigos é o passo mais importante em qualquer apreciação de riscos. Somente quando um perigo tiver sido identificado, é possível tomar medidas para reduzir os riscos associados com ele, ver Seção 6. Perigos não identificados podem levar a danos. É, portanto, de vital importância assegurar que a identificação de perigos seja tão sistemática e abrangente quanto possível, levando em conta os aspectos relevantes descritos na ABNT NBR ISO 12100:2013, 5.5.3.
5.3.2 Métodos de identificação de perigo
Os métodos ou ferramentas mais eficazes são aqueles estruturados para assegurar que todas as fases do ciclo de vida de máquinas, modos de operação, funções e tarefas associadas à máquina sejam minuciosamente examinadas.
A abordagem de cima para baixo é aquela que toma como ponto de partida uma lista de verificação de possíveis consequências (por exemplo, o corte, o esmagamento, a perda auditiva — ver consequências em potenciais na ABNT NBR ISO 12100:2013, Tabelas B.1 e B.2) e estabelece o que poderia causar dano (voltando a analisar o evento perigoso e a situação perigosa, e dai o próprio perigo). Cada item na lista de verificação é aplicado a todas as fases de utilização da máquina e em toda parte/função e/ou tarefa por vez. Um dos inconvenientes de uma abordagem de cima para baixo é o excesso de confiança da equipe na lista de verificação, que pode estar incompleta. Uma equipe inexperiente não necessariamente irá perceber isto. Portanto, não convém que a lista de verificação seja interpretada como exaustiva, mas recomenda-se incentivar o pensamento criativo para além da lista.
Uma abordagem de baixo para cima começa examinando todos os perigos e considerando todas as formas possíveis de que algo pode dar errado em uma determinada situação de risco (por exemplo, falha de componente, erro humano, mau funcionamento ou ação inesperada da máquina) e como esta pode levar a danos. Ver ABNT ISO 12100:2013, Tabelas B.1 e B.2. A abordagem de baixo para cima pode ser mais abrangente e profunda do que a de cima para baixo, mas pode ser também excessivamente demorada.
NOTA A Figura 1 explica a estrutura das abordagens de identificação de perigo, mas não é destinada a estabelecer a relação entre a situação perigosa, evento perigoso e danos na forma de um fluxograma.
5.3.3 Registro de informações Recomenda-se que a identificação do perigo seja registrada à medida que progride. Convém que qualquer sistema de registro das informações seja organizado de tal forma que assegure que elas estejam claramente descritas, como apropriada:
a) o perigo e a sua localização (zona de perigo),
b) a situação perigosa, indicando os diferentes tipos de pessoas (como pessoal de manutenção, operadores, transeuntes) e as tarefas ou atividades que eles pretendem que possa ser exposta a um perigo,
c) como a situação de perigo pode levar a danos como resultado de um evento perigoso ou exposição prolongada, em que fase do processo de apreciação de riscos, às vezes, as seguintes informações também podem ser antecipadas e utilmente registradas:
1) a natureza e a gravidade dos danos (consequências) em determinadas máquinas (por exemplo, dedos esmagados pela descida do martelo de uma prensa, quando do ajuste da peça de trabalho) e não (por exemplo, esmagamento) como termos genéricos, e 2) medidas de proteção existentes para redução de riscos existente e sua eficácia. 5.3.4 Exemplo de ferramenta para a identificação do perigo 5.3.4.1 Identificação de perigo por aplicação de formulários
5.3.4.1.1 Generalidades
O objetivo desta subseção é mostrar o método de identificação de perigo (ver ABNT NBR ISO 12100:2013,
5.4) usando como principal ferramenta a lista de verificações dada pela ABNT NBR ISO 12100:2013, 8.2 a B.4.
Recomenda-se que estas listas de verificações sejam usadas para dar inicio dos pontos de identificação de perigos relevantes. Em seguida, a fim de assegurar uma completa identificação do perigo, convém que outras fontes, como, legislações, normas técnicas e experiência em engenharia, sejam levadas em conta.
Este método pode ser complementado com outros métodos baseados em, por exemplo, discussão de ideias (brainstorming), comparações com máquinas similares, consulta dos dados sobre os acidentes e/ou incidentes de máquinas similares.
Este método será mais eficaz quanto mais completas e detalhadas forem as informações disponíveis para a apreciação de riscos (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 5.2) e para a determinação dos limites da máquina (ver 5.2 e ABNT NBR ISO 12100:2013, 5.3).
O método é aplicável a qualquer fase do ciclo de vida útil da máquina.
5.3.4.1.2 Descrição da ferramenta ou método
Levando em conta os limites da máquina, o primeiro passo consiste em determinar a extensão do sistema a ser analisado, por exemplo, a(s) fase(s) do ciclo de vida da máquina, a(s) parte(s) e/ou a(s) função(iies) da máquina.
O segundo passo é estabelecer as tarefas a serem executadas por pessoas que interajam com ou perto da máquina, ou as operações a serem realizadas pela máquina, em cada uma das fases selecionadas. Nesta etapa a lista de tarefas detalhadas na ABNT NBR ISO 12100:2013, Tabela B.3, pode ser utilizada.
O terceiro passo é examinar, para cada tarefa ou operação, em cada zona de perigo específica, os perigos pertinentes e as possíveis situações perigosas. Isto pode ser realizado utilizando tanto uma abordagem de cima para baixo, se o ponto de partida for a consequência potencial (dano), quanto uma abordagem de baixo para cima, se o ponto de partida for a origem do perigo. Nesta etapa. podem ser usadas a ABNT NBR ISO 12100:2013, Tabela B.1, para descrição das origens de perigos, a ABNT NBR ISO 12100:2013, Tabela B.3, para a descrição de situações perigosas, e a ABNT NBR ISO 12100:2013. Tabela B.4, para a descrição de eventos perigosos. pode ser usada.
5.3.4.1.3 Documentação
O formulário em branco apresentado na Tabela A.3 pode ser usado para documentar os resultados da identificação de perigos.

*OBS: É necessário que o Plano de Inspeção Manutenção NR 12  de cada Máquina e/ou Equipamento esteja atualizado em Conformidade com as Normas Regulamentadoras.

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