A revolução industrial marcou o início das mudanças no modo como vivemos, isso trouxe avanços para trabalhadores industriais. Neste período os processos de produção vinham se adaptando para produzir cada vez mais, com menos dano ao meio ambiente e ao trabalhador.

Grande parte da nossa população passou pelo processo de alfabetização e frequentamos escolas onde temos que passar por fases de aprendizado de diferentes níveis, até a graduação. Até aí tudo bem! O problema começa quando nós te fazemos uma única pergunta: Em que momento da vida escolar você teve que entrar em uma fila e seguir as ordens do plano de ação de emergência indo até o ponto de encontro? Se você respondeu “Nenhum”, você é um de 98% dos brasileiros que não simulou um plano de evacuação de área durante sua vida escolar. Caso acontecesse um incêndio, ninguém saberia o que fazer, podendo ter muitas perdas neste processo.

As escolas públicas e privadas devem seguir as leis federais, estaduais, municipais, entre outras. Desde 1978 estão em vigor as primeiras 28 NR (Normas Regulamentadoras), dentre elas, a NR-23, que obriga os empregadores e gestores a treinar os colaboradores a aprender como usar os extintores, equipamentos de prevenção e combate a incêndios, rotas de fuga e como abandonar o prédio.

Em 2005 a ABNT atualizou as NBR (Normas Técnicas Brasileiras). Elas são normas que especificam e padronizam processos, devendo obrigatoriamente ser cumprida caso seja citada alguma lei. Após citada, adquiri força de lei, sendo assim, todos devem segui-la à risca.

Nesta apostila iremos abordar as NR, NBR, IT, NFPA, entre outras normas, visando a capacitação de brigadistas, bombeiros profissionais civis, gestores de empresa e de todos os profissionais afins.

Vamos começar perguntando aos gestores responsáveis por danos civis, criminais, trabalhistas e ambientais no exercício de suas atividades administrativas: quanto tempo seus colaboradores levam para responder a uma emergência? O plano de ação de emergência de sua empresa existe e está operante? Para saber mais sobre o Plano de Ação de Emergência: Clique Aqui

Para que você mude a forma de ver a realidade, precisa entender que a primeira atitude que devemos ter é a de prevenir os acidentes, mas caso eles aconteçam, temos que ter um plano de ação de emergências para seguir nestes casos.

Após definido o plano de ação, todos os colaboradores devem ter ciência do plano e de como agir nessas situações. Ao iniciar uma emergência a primeira atitude a ser tomada é ligar 193, 190, 192, entre outros, e evacuar a área pela rota de fuga e os brigadistas devem combater os princípios de incêndio e prestar os primeiros socorros.

Quando você liga 193 a ligação é gravada, e os bombeiros militares que são a grande maioria em nosso território nacional, com exceção de Santa Catarina, que os bombeiros são voluntários, porém, tanto militares ou bombeiros civis legalmente constituídos, devem aplicar as legislações federais, estaduais e municipais.

Vale a pena ressaltar que em São Paulo a central dos bombeiros fica na Praça da Sé e o COBOM (Centro de Operação do Corpo de Bombeiros) é o primeiro a receber o pedido de ajuda, onde é feita uma triagem para evitar “trotes”. Após confirmado é acionado o quartel mais próximo de onde está ocorrendo a emergência. Todo este processo tem que ser repetido, entendido e acionado, o que demanda um tempo de resposta de saída para a ocorrência de em média 2:00 a 3:30.